Mesmo com um aumento de 15% na arrecadação do Estado, o governo Tarcísio ainda investe menos na SAP que o governo Dória.
Devido a redução dramática no quadro de pessoal, o reajuste da Polícia Penal a ser pago no salário de fevereiro vai impactar em apenas 5,84% as despesas de pessoal da secretaria.
Para termos uma ideia, o reajuste de 6% dado em 2023 gerou um aumento de 13,37% das despesas de pessoal da secretaria, mais que o dobro do impacto orçamentário da reestruturação da carreira.
Quando João Dória assumiu o governo do estado em 2019, com um orçamento herdado do Governador Marcio França, a SAP representava 1,93% das despesas do Estado de São Paulo, deste montante 66,83% eram destinados à folha de pagamento.
No orçamento de 2023 a SAP representava apenas 1,51% das despesas do estado, fruto de uma política de sucateamento implementada por Dória e pela redução da população carcerária com as medidas impostas pelo judiciário durante a pandemia.
Hoje apesar da população carcerária ter voltado a crescer e de ter atingido os mesmos patamares de 2021 o orçamento da secretaria é inferior aos 1,65% do último orçamento executado por Dória.
O aumento de 9% no orçamento da secretaria fica longe de possibilitar a recuperação das unidades prisionais que vem se degradando devido a anos de abandono e a contratação de 1100 novos Policiais Penais prevista apenas para 2027 nem de longe supre as perdas de pessoal dos últimos 2 anos.
Este ano frente ao orçamento insuficiente aprovado em 2023 a SAP teve que receber duas suplementações de verba totalizando quase 20 milhões de reais sendo a mais recente feita dois dias atrás em 11 de novembro.
Pelo lado salarial a reestruturação válida a partir de janeiro fica longe de contemplar as elevadas perdas salariais dos últimos anos.
Os profissionais das áreas de saúde, técnicas e administrativa estão em condições ainda piores o que acaba dificultando a retenção de pessoal e piorando o déficit.
Caso o governo deseje enfrentar seriamente o crime organizado terá que pensar em valorizar os Policiais Penais e demais servidores do sistema penitenciário,repor o quadro de pessoal defasado, além de investir de forma séria em infraestrutura.
Caso contrário continuaremos a enxugar gelo.
Após 26 anos de trabalho na SAP, hoje às 18 horas se encerrou o último plantão de Aparecido, o Policial Penal deixa para trás as grades e muralhas para aproveitar o merecido descanso.
Tendo iniciado sua carreira em 1999 na Penitenciária Mário de Moura e Albuquerque, a P1 de Franco da Rocha Aparecido trabalhou em Lavínia e Iaras, se aposentando na P1 de Reginópolis, tendo sido chefe de turno e Diretor substituto de Segurança e Disciplina.
Aparecido foi testemunha e parte de várias modificações no sistema prisional, o surgimento do crime organizado e a transformação da antiga carreira de agente penitenciário em Policial Penal.
Tendo ingressado quando a secretaria tinha apenas seis anos, sua foto daquela época em que as carceragens não eram automatizadas demonstra a coragem daqueles que viram as transformações da secretaria.
O Presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, que trabalhou com Aparecido em Lavínia I e em nome do sindicato parabeniza Aparecido por sua aposentadoria e deseja que ele aproveite seu merecido descanso ao lado da família.
É com grande pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do Policial Penal Jadis Tofani Parolin, ocorrido ontem (11/11). Jadis era casado, tinha 58 anos e estava lotado na Penitenciária 2 de Hortolândia, tendo ingressado na SAP em 2002 na primeira turma de AEVPs.
O Policial veio a falecer devido a problemas de saúde e foi enterrado às 9h de hoje (12/11) no Cemitério Municipal de São João da Boa Vista.
Neste momento de luto o SIFUSPESP presta suas mais sinceras condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Jadis Tofani Parolin.
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