Envie mensagem à Assembleia Legislativa para que os parlamentares assinem a criação da Frente e apoiem a luta contra as privatizações de penitenciárias em SP
Por Flaviana Serafim - SIFUSPESP
O SIFUSPESP enviou ofício em 28 de maio à Assembleia Legislativa (Alesp) para que os deputados e deputadas apoiem e assinem a criação da Frente Parlamentar contra a Privatização do Sistema Prisional Paulista. De iniciativa do deputado Carlos Giannazi (PSOL), a Frente é um meio de enfrentamento às privatizações de presídios anunciadas pelo governador João Dória (PSDB) .
Para pressionar os parlamentares a se engajar, o SIFUSPESP solicita que os trabalhadores e trabalhadores penitenciários também reforcem a cobrança de apoio à criação da Frente, enviando mensagem diretamente aos deputados e deputadas estaduais.
O documento aponta as consequências dessas privatizações, desde a perda de postos de trabalho ao aumento dos custos mensais por preso aos cofres públicos e os riscos de entrega desses presídios às organizações criminosas.
Por isso, no ofício o sindicato reforça a importância de dialogar com a sociedade, por meio da Alesp, sobre os impactos dessas privatizações que Dória pretende fazer, ignorando o debate com a população.
A mobilização do sindicato pelas assinaturas dos parlamentares começou na segunda (27), quando dirigentes participaram de reunião na Alesp para tratar do reajuste salarial dos trabalhadores das forças de segurança pública, a convite do Major Mecca (PSL). Leia a reportagem completa.
Clique aqui para enviar a mensagem automaticamente aos parlamentares.
SIFUSPESP convoca servidores penitenciários a participar da audiência pública na quinta (6), a partir das 18h, no auditório da Defensoria, centro da capital
Por Redação SIFUSPESP
A “Privatização dos Presídios do Estado de São Paulo” é tema de audiência pública na próxima quinta-feira (6/6), a partir das 18h, no auditório da Defensoria Pública, na Rua Boa Vista nº 200, no centro da capital paulista.
O SIFUSPESP participa da atividade como convidado e convoca os servidores penitenciários a marcar presença para fortalecer o enfrentamento contra essas privatizações anunciadas pelo governador João Dória (PSDB).
A audiência tera como expositores o defensor público Leonadro Biagione de Lima, a assessora jurídica da Pastoral Carcerária, Luisa Cytrynowicz, e o agente penitenciário Abdael Ambruster, do “Policiais Antifascismo”.
Participam ainda Dimitri Sales, do Conselho Estadual da Pessoa Humana (Condepe) e Priscila Pamela dos Santos, da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP).
Audiência Pública “Privatização dos Presídios do Estado de São Paulo”
Caso aconteceu na quarta-feira (29) e pode ter sido obra da companheira do detento, que teria trazido arma para dentro do centro médico
Um detento internado no Hospital das Clínicas de Marília conseguiu fugir do local após render o agente de segurança penitenciária (ASP) que fazia a sua vigilância nesta quarta-feira (29). A suspeita é que o preso tenha utilizado uma arma trazida ao local por sua esposa, que tinha autorização judicial para fazer a visita diariamente.
O sentenciado estava no local desde 26 de abril e, de acordo com os relatos do agente, sacou a arma - que estava escondida - quando pediu para ir ao banheiro e teve as algemas retiradas, este último o procedimento padrão do trabalho do ASP nessas situações. Posteriormente, o preso deixou o hospital e segue foragido.
De acordo com o Departamento Jurídico do SIFUSPESP, a escolta do preso no caso é obrigação do ASP por ser um ambiente interno (hospital) e se tratar de questão humanitária, reconhecida pela Justiça.
Porém, como houve ameaça iminente à vida do servidor, não pode ser configurada falta disciplinar, que só aconteceria em caso de facilitação ou abandono da função.
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