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Falecido em 2019, Vanderley Tartari Monteiro descende de uma família de policiais penais e foi um dos principais articuladores da expansão do sindicato para a região Oeste do Estado

 

por Giovanni Giocondo

Em homenagem à memória do policial penal Vanderley Tartari Monteiro, que foi diretor do SIFUSPESP durante muitos anos e dedicou quase toda a sua vida ao trabalho no sistema prisional paulista, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) batizou a Penitenciária masculina de Tupi Paulista como “Penitenciária Vanderley Tartari Monteiro”. A mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Falecido em dezembro de 2019, pouco tempo após se aposentar, Vanderley era um servidor com atividade de grande valor na Penitenciária de Tupi Paulista, reconhecido pelos amigos e colegas de trabalho pela dedicação intensa nas unidades onde atuava. Essa história começou com seu tio, Deoclécio Tartari, que também era policial penal e foi um dos fundadores da Penitenciária de Presidente Venceslau. 

A saga continuou com seus filhos, Waltecyr, que também atua em Tupi, e Wanderley, lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Caiuá, na mesma região. 

Além de sua trajetória como servidor, Vanderley Tartari Monteiro também foi um dos pilares da expansão do SIFUSPESP para o interior do Estado, notadamente na região Oeste. Nos anos 1990, ele era um dos diretores do sindicato que liderou a constituição das sedes em Presidente Prudente e Presidente Venceslau, onde, na época, a entidade se fazia presente apenas como uma associação.

Secretário-geral do SIFUSPESP, e também lotado na Penitenciária masculina de Tupi Paulista, Gilberto Antonio da Silva lembra com muita alegria do saudoso amigo, que abriu as portas para muitos guerreiros desenvolverem seu trabalho na unidade “e se tornou peça fundamental para que o sindicato crescesse e ficasse forte, unido e representasse de maneira imprescindível a categoria”.

Nesse sentido, o sindicato considera a homenagem a Vanderley Tartari Monteiro mais do que justa, e espera que sua história possa permanecer viva dentro de um sistema prisional que precisa de exemplos de honra e luta entre os servidores para ser mais cada vez melhor.

Servidora morreu nesta quarta-feira(20)

 Atualizado às 17h12, de 21/07/2022

por Giovanni Giocondo

Com extremo pesar, o SIFUSPESP lamenta o falecimento da policial penal Carla Cristina Contrucci Correa.

A servidora morreu nesta quarta-feira(20), e será sepultada hoje a partir das 16h no Cemitério Municipal de Avaré, no interior paulista, município onde atuava na Penitenciária 1.

Anteriormente, Carla Cristina havia trabalhado durante muitos anos na Penitenciária Feminina da Capital(PFC), onde deixou muitas amigas, que lamentaram muito a perda da companheira.

O SIFUSPESP presta seus sentimentos aos familiares da policial penal, e se coloca à disposição para oferecer qualquer auxílio que for necessário neste momento tão triste.

Ao sindicato, o irmão de Carla, César Construcci, que também é policial penal, agradeceu muito à linda homenagem feita pelas antigas colegas de serviço da servidora na PFC, que compareceram em massa à cerimônia de sepultamento.



Trabalho de escuta das principais reivindicações dos servidores tem sido feito em inúmeras unidades de todo o Estado. Déficit funcional de mais de 100 trabalhadores foi apontado como um dos maiores riscos existentes no estabelecimento penal, que conta com uma das equipes mais qualificadas do GIR em São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

Como forma de prosseguir com o trabalho de diálogo com a base, a diretoria do SIFUSPESP estiveram nesta quarta-feira(20) na Penitenciária de Assis, no interior paulista. A principal reclamação apresentada pelos servidores da unidade aos sindicalistas foi o altíssimo déficit funcional, que tem tornado cada vez mais insustentável a gestão da segurança, da vigilância e do setor operacional e administrativo do estabelecimento penal.

De acordo com os relatos dos policiais penais e de alguns dos diretores da penitenciária, faltam atualmente 109 trabalhadores nos mais variados setores, o que configura um risco para os servidores nas rotinas de movimentação interna, além de atrapalhar o processo de ressocialização dos presos. 

Assis possui atualmente 1.054 presos no regime fechado, em espaço planejado para comportar 829, além de mais 278 nos anexos de detenção provisória e no PRSA.

Além de dialogar sobre o déficit, o secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva; seu diretor de Saúde, Apolinário Vieira; e o diretor de base do sindicato, Edmar Firmo Melo, também conversaram com a categoria sobre as alterações que devem acontecer em suas atividades a partir da promulgação, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), da Proposta de Emenda Constitucional(PEC) da Polícia Penal, em junho.

Outro destaque da visita ficou por conta da apresentação do Grupo de Intervenção Rápida(GIR) da unidade prisional, considerado um dos mais bem equipados e com o efetivo dotado do melhor treinamento do Estado. A equipe é responsável pela coordenação de inúmeras ações preventivas na região de Assis, além de cuidar do adestramento dos cães do Batalhão de Operações Especiais(BAEP) da Polícia Militar do município.

Para completar as orientações, os diretores do SIFUSPESP também abordaram junto aos servidores da unidade algumas das informações obtidas junto à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado(Croeste) sobre o andamento da Lista Prioritária de Transferências Regional(LPTR). A tramitação mais rápida da LPTR é uma das principais demandas não apenas dos trabalhadores de Assis, como de toda a região.

Por outro lado, os sindicalistas também expuseram aos policiais penais alguns dos projetos que têm sido elaborados pela entidade com o objetivo de garantir mais saúde, bem estar e qualidade de vida a toda a categoria penitenciária.

No olhar do secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, a cortesia da receptividade do corpo funcional e da diretoria da unidade foi extremamente cortês, e incentiva o surgimento de um diálogo cada vez mais qualificado entre o sindicato e os trabalhadores, com “inevitáveis reflexos positivos para a elaboração de uma pauta conjunta, que vai certamente beneficiar a toda a categoria”, afirmou.

 

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