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Comprimidos de estimulante sexual, maconha, entorpecentes K4 e M4 foram alguns dos materiais ilícitos flagrados por policiais penais em correspondências e com visitas ao longo da última semana

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais apreenderam 390 comprimidos de estimulante sexual enviados em nome da mãe de um sentenciado para a Penitenciária I de Mirandópolis. A ocorrência foi registrada na última sexta-feira(22). O preso que receberia a encomenda não se pronunciou sobre o caso, e foi encaminhado ao pavilhão disciplinar da unidade.

No mesmo dia, mas na Penitenciária de Presidente Bernardes, os servidores flagraram no sedex enviado a um detento seis invólucros contendo substância semelhante à maconha. A droga estava disfarçada dentro das solas de dois tênis.

O preso negou saber sobre a proveniência da entorpecente, e será submetido a um procedimento de apuração para identificar sua participação no crime. O familiar responsável por enviar a maconha foi suspenso do rol de visitas.

Na mesma unidade, só que no sábado, 23 de julho, os policiais penais apreenderam papéis da droga K4 que estavam ocultos na roupa de uma mulher. O delito foi identificado com auxílio do scanner corporal, que verificou a presença de um objeto estranho durante a varredura. Posteriormente, a visita confessou que trazia o entorpecente e os entregou aos servidores.

Outra apreensão de grande relevância aconteceu na Penitenciária de Paraguaçu Paulista, no dia 19 de julho. Na correspondência enviada pelos familiares de um sentenciado, os policiais penais descobriram 50 papéis esverdeados da droga M4, que estavam disfarçados dentro de comprimidos de uma caixa de vitaminas.

O entorpecente foi encaminhado ao distrito policial do município, onde foi lavrado o boletim de ocorrência. O responsável por enviar o material foi suspenso do rol de visitas, enquanto o detento vai ter sua conduta avaliada disciplinarmente.



 

Veja como votar no servidor, que se dedica há 28 anos ao sistema prisional, é integrante do GIR e docente da Escola de Administração Penitenciária 

 

por Giovanni Giocondo 

Com 28 anos de carreira no sistema prisional, o policial penal Marco Antônio Dib concorre ao Prêmio de melhor instrutor do ano do WC2 Awards, oferecido pela Springfield, na categoria voto popular.

Líder da Equipe de Imobilização Tática do Grupo de Intervenção Rápida(GIR) 4, em São Paulo, desde sua fundação, o professor é também integrante da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária(FTIP), que atua em missões espalhadas pelo sistema prisional de todo o país.

Além disso, o policial penal atua há 24 anos na Escola de Administração Penitenciária (EAP), onde é docente das disciplinas de revisor das técnicas nas disciplinas de Defesa Pessoal, Bastão PR 24, Técnicas de Imobilização e Uso de Algemas.

Para votar no Marco Antônio Dib, basta clicar no link a seguir: https://w2c.pro.br/vote/

O SIFUSPESP incentiva todos os servidores a apoiar o guerreiro na premiação. Na perspectiva do sindicato, o reconhecimento da atuação deste profissional de altíssimo gabarito pode servir de exemplo para a evolução funcional de toda a categoria, que tanto carece de valorização apesar de executar um trabalho tão difícil e essencial à sociedade.

"São 28 anos de dedicação ao sistema prisional e ao desenvolvimento da aprendizagem de colegas com técnicas fundamentais à criação de um espaço de trabalho que tenha a máxima segurança e garantia de boas práticas penitenciárias. O Marco Antônio merece muito essa vitória, e conta com todo o nosso respaldo e a nossa força para continuar nessa caminhada", expressa o secretário-geral do sindicato, Gilberto Antônio da Silva.

 

 

Falta de transparência da LPTR e elevação do déficit funcional foram algumas das principais queixas apresentadas por servidores aos sindicalistas

 

por Giovanni Giocondo

Iniciado em meados de julho, o trabalho da diretoria do SIFUSPESP para promover o diálogo com a base da categoria continuou nesta segunda-feira(25) em Riolândia, na região Oeste do Estado, onde os sindicalistas estiveram tanto no Centro de Detenção Provisória(CDP) quanto na Penitenciária localizados no município.

Durante as duas visitas, o diretor de Saúde do sindicato, Apolinário Vieira; o secretário-geral, Gilberto Antonio da Silva, e o diretor de base, Edmar Firmo Neto, conseguiram conversar com os servidores de ambos os estabelecimentos penais sobre problemas crônicos que têm afetado o cotidiano do serviço. De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), o CDP possui atualmente 1.132 presos.

Entre as principais reclamações dos policiais penais do CDP de Riolândia está o grande aumento no déficit funcional. Atualmente, faltam 59 servidores em todas as áreas da unidade, o que ocasiona mais riscos à segurança e também problemas no processo de ressocialização dos sentenciados do semiaberto.

Por outro lado, os trabalhadores questionam a falta de transparência da Lista Prioritária de Transferências Regional(LPTR), que possui 29 nomes inscritos, todos eles oriundos da região de Riolândia, que poderiam compor o efetivo caso houvesse mais mobilidade no andamento da lista.

O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, atestou a desmotivação dos funcionários do CDP de Riolândia, muitos dos quais não conseguem ser transferidos e estão há quase uma década longe de suas famílias, o que notadamente é a causa de muitos transtornos de saúde mental e pedidos de afastamento do serviço. “A negativa a solicitações de licença também desestimulam os policiais penais a manterem-se na plenitude de suas forças para trabalhar”, menciona o sindicalista.

Como forma de contornar essas queixas, o SIFUSPESP pretende organizar um Grupo de Trabalho e utilizá-lo para fazer uma ponte entre os pedidos dos servidores da unidade, a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado(Croeste) e a SAP. “Hoje, o que se vê é uma LPTR que não roda, enquanto o déficit só cresce. Está simples para a secretaria agir e suprir essa defasagem, e nós enquanto sindicato podemos intermediar esse processo para benefício de todos os servidores”, completou Apolinário Vieira.

Já na Penitenciária de Riolândia(foto acima), as críticas à inércia da LPTR - na qual 26 trabalhadores estão inscritos - se repetiram e também contaram com o acolhimento por parte do sindicato. Apesar de não terem apresentado os números oficiais do déficit aos diretores do SIFUSPESP, os servidores da unidade foram unânimes em apontar que a demora nas transferências sobrecarrega aqueles que já estão em serviço, causando estresse, falta de condições de trabalho e danos à saúde da categoria.  Atualmente, 1.277 presos cumprem pena no regime fechado da unidade.

“O que precisamos é de mais diálogo, ouvir os servidores, e levar suas demandas à SAP e às coordenadorias, para obter com mais rapidez uma maior estruturação do sistema penitenciário paulista como um todo, no qual os direitos dos funcionários são respeitados, suas queixas, compreendidas, e eles podem atuar com mais tranquilidade, incentivo e valorização, fazendo o seu melhor dentro de uma realidade de um trabalho que tenha qualidade de vida e permita que alcancem o seu máximo potencial”, concluiu o diretor de Saúde do SIFUSPESP.

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