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Ex-agente, diretor Aly Muritiba mostra no documentário “A Gente”, que estreia em 14/09, dramas e desafios enfrentados por servidores do sistema prisional ao lidar com os presos

 

Um retrato da vida real dos agentes penitenciários estará nas telonas de todo o Brasil a partir de 14/09. E para fazer do cinema uma experiência mais do que verdadeira sobre o que acontece dentro das unidades prisionais, ninguém mais indicado do que um agente penitenciário para conduzir os amplos olhares e opiniões que surgem neste ambiente.

 

No documentário de longa-metragem A Gente, gravado dentro de uma prisão, o diretor e ex-agente penitenciário Aly Muritiba - que trabalhou no sistema penitenciário do Paraná durante sete anos - volta ao cotidiano dos problemas e situações limite que envolvem o trabalho dos colegas com os detentos.

 

O filme desenvolve o dia a dia da chamada “Equipe Alfa”, um grupo de agentes penitenciários formado por 28 homens e mulheres de diferentes origens e formações responsáveis pela guarda e custódia de cerca de mil detentos.

 

Vencedor do festival de cinema Dok Leipzig (Alemanha), em 2013, e indicado para o Festival Internacional du Film d' Amiens (França) e o Festival do Rio (Brasil), A Gente é o terceiro filme de uma série iniciada por Muritiba com os documentários A Fábrica, de 2011, e Pátio, de 2013, que também debatem o sistema prisional brasileiro.

 

Além dos três documentários, Muritiba é roteirista da 2ª temporada da série “Carcereiros”, da TV Globo, além de dirigir as séries O Hipnotizador – S2 (HBO) e Nóis por Nóis (TV Brasil).

 

“A Gente” é uma produção da Grafo Audiovisual e RPC TV e distribuição da Olhar Distribuidora.

 

SIFUSPESP participará de debate sobre o filme em São Paulo

 

Consciente de que a narrativa trazida pelo documentário será importante para mostrar ao grande público os constantes desgastes sofridos pelos trabalhadores penitenciários ,além de representar com fidelidade o cotidiano dos servidores que representa enquanto entidade de classe, o SIFUSPESP vai participar ativamente da divulgação do documentário A Gente em todo o Estado de São Paulo.

 

O presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, estará na pré-estreia do filme, marcada para 12/09 no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, que será seguida de um debate sobre o sistema prisional brasileiro, organizado pelo jornal Folha de São Paulo.

 

Além de Ferreira, o evento contará com a presença do diretor Aly Muritiba e com o psicólogo Arlindo da Silva Lourenço, doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo(USP) com a tese: “O Espaço de Vida do Agente de Segurança Penitenciária no Cárcere - Entre gaiolas, ratoeiras e aquários”

 

Ficha técnica:

A Gente

Brasil | Documentário | Cor, DCP, 89′, 2013

Direção: Aly Muritiba

Produção: Grafo Audiovisual e RPC TV

Distribuição: Olhar Distribuição

Classificação indicativa: 12 anos

 

Pré-estreia em São Paulo: 12/09 no Espaço Itaú de Cinema

Endereço: Shopping Frei Caneca - rua Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo - SP

Horário: 20h30

Convites devem ser retirados com uma hora de antecedência no local da exibição

 

Estreia nacional: 14/09 em cinemas de São Paulo(SP), Rio de Janeiro(RJ), Curitiba(PR), Salvador(BA), Porto Alegre(RS) e Teresina(PI)

 

Assista ao trailer: 

A reportagem do UOL publicada nesta terça-feira, 22/08 mostra um comportamento do crime organizado equivalente ao da máfia italiana. Justamente quando o Estado começou a investigar de forma mais profunda o fenômeno no país - o que levou à reorganização da Polizia Penitenziaria - os criminosos manifestavam amplo poder e segurança por já se sentirem fortalecidos e estarem infiltrados nos sistemas político e econômico.

 

Nessa conjuntura, os mafiosos chegaram ao ponto de produzir ameaças a vários juízes e funcionários públicos, fenômeno que levou aos famosos atentados contra o Juiz Giovanni Falconi e o procurador Paolo Borsellino.

 

A população cobrou ações efetivas do Estado, e a partir daí o governo Italiano iniciou a reorganização do sistema penitenciário, o que culminou na operação Mãos Limpas.

 

Esta é uma das razões estratégicas que devem ser levadas em consideração pela sociedade brasileira para a modernização do sistema penitenciário, o que passa pela valorização dos trabalhadores penitenciários e a unificação da categoria, o que inclui maiores investimentos e objetivos claros nas suas atividades.

 

Por esse motivo, o SIFUSPESP defende a aprovação da PEC da Polícia Penal. Do contrário, em um país dividido ideologicamente, com crise econômica em avanço e com o orçamento público congelado, entregamos a vida dos brasileiros paulistas e dos funcionários do sistema prisional a um aumento de violência sistemático.

 

Existe uma elevação no número de assassinatos, violências e ameaças por parte do crime organizado contra nossa categoria e sociedade nos últimos meses. A pergunta que não quer calar é: Por que o PCC quer mostrar força?

 

Saiba mais:

http://www.sifuspesp.org.br/noticias/4570-policia-penal-e-sinonimo-de-mais-seguranca-para-toda-a-populacao

#PoliciaPenal  #ContraPEC287

Quem realizou a prova objetiva no início do mês e verificou erro entre “masculino/feminino” precisa fazer a mudança para continuar no concurso

 

A Comissão de Concurso Público para Agente de Segurança Penitenciária(ASP) abriu prazo entre quarta e sexta-feira desta semana(23/08 a 25/08) para os candidatos(as) corrigirem informações sobre seu gênero nas fichas cadastrais.

 

Caso constate o equívoco, o interessado(a) deverá enviar um e-mail para  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com as seguintes informações:

 

  • Nome completo

  • CPF

  • Gênero(masculino ou feminino)

  • Concurso que pretende concorrer(ASP masculino ou ASP feminino)

 

Caso não façam a solicitação dentro deste prazo, homens e mulheres que fizeram a prova objetiva no dia 06/08 não estarão aptos a continuar participando do concurso em suas fases subsequentes.

 

A informação foi publicada pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta terça-feira, 21/08.

 

A decisão foi adotada após ser registrado um grande número de casos de candidatos que se inscreveram no concurso informando gênero diferente daquele que constava em seu cadastro, e de esses candidatos terem feito a prova objetiva.

 

Como não há diferenciação entre as questões da prova objetiva para homens e mulheres nesta primeira fase do concurso, não haverá qualquer prejuízo para os candidatos que fizeram o teste mesmo com o erro constando na inscrição.

 

Outras informações podem ser obtidas no site da empresa responsável pelo concurso, no link: https://www.msconcursos.com.br/

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