Dizem que o dia das mães é todo dia, e é mesmo. É de luta pela educação dos filhos e filhas, da lida muitas vezes solitária com as tarefas de casa. É a busca por melhores condições de trabalho e de vida para toda a família.
Neste 12 de maio, muitas das trabalhadores do sistema penitenciário puderam comemorar de perto com seus filhos. Outras cumpriram plantão, família distante, coração apertado, e tem ainda as que se despediram no fim do dia antes de mais um turno à noite.
Dentro do sistema penitenciário, condições precárias, sucateamento, salário desigual, desvalorização, e agora ainda o risco de privatização que nos atinge em cheio. Além disso, conciliar maternidade e trabalho continua sendo difícil e desgastante.
Desde não poder amamentar porque a licença acaba à preocupação com a falta de vaga na creche, com a segurança das crianças nas ruas, com a falta de emprego e oportunidades aos jovens.
Apesar das dificuldades e desafios que pesam sobre os ombros das mães trabalhadoras, elas fazem do maternar um ato de amor incondicional, não importa se o filho é biológico ou adotivo, se é do “coração” ou da “barriga”.
Como bem descreve a poetisa goiana Cora Coralina (1889-1985):
"Colo que acolhe,
braço que envolve,
Palavra que conforta,
silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
lágrima que corre,
Olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida"
De perto ou de longe, todas as mães estão sempre presentes em nós, pois nos deram a vida.
Nossa gratidão e reconhecimento à guerreira que existe em cada.
Parabéns a todas as mães trabalhadoras do sistema prisional!
Direção - SIFUSPESP Lutar para Mudar
Equipe de inteligência detectou plano de fuga durante dia de visita no último sábado
Agentes penitenciários impediram presos de fugir do Centro de Triagem Metropolitana(CTM) III em Santa Izabel, região metropolitana de Belém, capital do Pará. O caso ocorreu neste sábado, 11/05.
A tentativa de resgate aconteceria durante o dia de visitas de familiares aos presos, e foi descoberta por uma equipe de inteligência formada por servidores da Diretoria de Administração Penitenciária do Estado.
Em decorrência do plano, foi preciso solicitar a transferência de dois sentenciados que estariam envolvidos na fuga. Porém, ambos se recusaram a sair da unidade, o que deu início a uma confusão envolvendo tanto os detentos quanto as visitas dos presos, que permaneceram no CTM após o período permitido.
O problema só foi solucionado após horas de negociação entre a Superintendência de Administração Penitenciária, integrantes da Polícia Militar e as cerca de 26 famílias, que finalmente deixaram o local enquanto os acusados de participar do resgate eram levados para a Cadeia Pública de Jovens e Adultos.
As visitas à unidade foram suspensas por tempo indeterminado e um procedimento disciplinar penitenciário instaurado para apurar o caso e identificar todos os envolvidos na tentativa de fuga.
No contato direto com os detentos e no combate ao crime organizado, trabalhadores são exemplo de união e perseverança para manter o sistema seguro e sustentável
por Giovanni Giocondo
Homens e mulheres que fazem a custódia e promovem a disciplina e a segurança dos sentenciados no sistema prisional paulista recebem neste domingo, 12 de maio, as sinceras homenagens do SIFUSPESP.
São os agentes de segurança penitenciária(ASPs), valorosos seres humanos que enfrentam toda sorte de dificuldades no cotidiano das unidades prisionais com o objetivo maior de zelar para que os sentenciados cumpram as penas para as quais foram condenados.
São eles também que dão início ao processo de ressocialização dos detentos, cumprindo com o que determina a Lei de Execução Penal(LEP), permitindo assim que haja respeito aos direitos dos próprios apenados.
O Dia do ASP foi instituído pela Lei estadual 15.089, em 2013, como forma de homenagear aos guerreiros que lutaram arduamente contra o crime organizado alguns anos antes e que seguem lutando na atualidade.
Em 2006, foi uma equipe de agentes de segurança penitenciária que desbaratou um plano articulado dentro das unidades prisionais para promover uma série de rebeliões em todo o Estado, seguida de uma onda de violência que atingiu servidores do sistema prisional - oito deles assassinados na ocasião, além de policiais civis, militares e da população paulista, que sofreu durante um mês com o terror dos ataques.
Passados treze anos desde esse episódio, um dos mais trágicos da história da segurança pública, os ASPs prosseguem com sua incansável batalha de combate ao crime organizado dentro e fora das unidades prisionais. Sem o alerta feito pelo setor de inteligência dentro das unidades, o caos do lado de fora teria muito mais impacto.
Apesar dos riscos que suas vidas e a de suas famílias correm diante dessa recorrente ameaça e ainda muito invisíveis diante da população em geral, os agentes se mantêm inabaláveis em sua missão de fazer com que a sociedade prossiga com sua rotina sem temer mais ataques semelhantes aos de 2006.
Mesmo com seus salários desvalorizados, unidades prisionais superlotadas, com baixo efetivo funcional para o pleno funcionamento do sistema, e em muitas ocasiões agredidos, com sua saúde física e psicológica comprometida, sob desvio de função, sofrendo com assédio moral, sob jornada extenuante e forte pressão de superiores hierárquicos, eles resistem e, fortes como nunca, ganham hoje essa merecida lembrança.
Em um momento no qual a atual gestão do governo do Estado aponta para a privatização do sistema e ignora toda essa história celebrada no dia de hoje, o SIFUSPESP lembra aos ASPs que apesar de não termos o que comemorar, temos muito o que lutar para que nossos direitos e a memória dos companheiros que tombaram sejam respeitados.
Que os agentes de segurança penitenciária continuem em frente e que eles possam contar com a estrutura e o amparo do sindicato em todos os momentos de suas vidas!
Parabéns pela garra e pela coragem de sempre!
Esses são os votos do SIFUSPESP! Feliz dia do ASP!
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