Dizem que o dia das mães é todo dia, e é mesmo. É de luta pela educação dos filhos e filhas, da lida muitas vezes solitária com as tarefas de casa. É a busca por melhores condições de trabalho e de vida para toda a família.
Neste 12 de maio, muitas das trabalhadores do sistema penitenciário puderam comemorar de perto com seus filhos. Outras cumpriram plantão, família distante, coração apertado, e tem ainda as que se despediram no fim do dia antes de mais um turno à noite.
Dentro do sistema penitenciário, condições precárias, sucateamento, salário desigual, desvalorização, e agora ainda o risco de privatização que nos atinge em cheio. Além disso, conciliar maternidade e trabalho continua sendo difícil e desgastante.
Desde não poder amamentar porque a licença acaba à preocupação com a falta de vaga na creche, com a segurança das crianças nas ruas, com a falta de emprego e oportunidades aos jovens.
Apesar das dificuldades e desafios que pesam sobre os ombros das mães trabalhadoras, elas fazem do maternar um ato de amor incondicional, não importa se o filho é biológico ou adotivo, se é do “coração” ou da “barriga”.
Como bem descreve a poetisa goiana Cora Coralina (1889-1985):
"Colo que acolhe,
braço que envolve,
Palavra que conforta,
silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
lágrima que corre,
Olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida"
De perto ou de longe, todas as mães estão sempre presentes em nós, pois nos deram a vida.
Nossa gratidão e reconhecimento à guerreira que existe em cada.
Parabéns a todas as mães trabalhadoras do sistema prisional!
Direção - SIFUSPESP Lutar para Mudar