Dirigentes da entidade se reuniram nesta terça-feira(16) com o gerente administrativo do hospital para anotar as principais demandas quanto ao novo convênio. Edital tem sido repetidamente prorrogado, o que tem causado inúmeros transtornos aos servidores da região, e preocupa muito os sindicalistas, que pediram à superintendência do IAMSPE providências imediatas para celebração de parceria
por Giovanni Giocondo
Com o objetivo de abrir um canal de diálogo que vise a concretizar o novo convênio entre a Santa Casa de Presidente Prudente e o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) - suspenso há mais de dois anos, representantes da Comissão Consultiva Mista(CCM) IAMSPE se reuniram na manhã desta terça-feira(16) com o gerente administrativo financeiro da Santa Casa, Hugo Bianchi Bossolani.
No encontro, o presidente da Comissão, José Luis Moreno Prado Leite; o diretor de Saúde do SIFUSPESP e coordenador da entidade em Martinópolis, Apolinário Vieira; e o presidente da CCM Regional de Prudente, Paulo Roberto Índio do Brasil, conversaram com o dirigente a respeito de quais são os principais entraves à adesão do hospital ao convênio, que seria muito benéfico a todos os servidores da região e a seus dependentes.
De acordo com informações do IAMSPE, atualmente a região de Presidente Prudente deveria atender a saúde de cerca de 55 mil pessoas, entre funcionários públicos e seus familiares, que pagam mensalmente pelo plano.
No entanto, o momento de indefinição sobre o contrato com a Santa Casa tem causado muitos transtornos a essa população, enquanto a série de prorrogações do edital está preocupando os sindicalistas. A última publicação do Diário Oficial havia protelado a vigência da concorrência até a próxima sexta-feira(19).
Para o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, esta é uma situação que não pode mais prosseguir, “porque a qualidade de vida dos servidores está se deteriorando, e os seguidos deslocamentos pelos quais têm de passar para obter qualquer tipo de atendimento tornam ainda mais difícil a sua rotina”.
“O edital precisa ser concluído o mais rápido possível, com a escolha de um hospital que possa prestar de maneira plena serviços que têm sido represados nestes últimos anos devido ao desacordo entre a Santa Casa e o IAMSPE. Foi por isso também que estivemos aqui hoje, justamente para ouvir o que o hospital precisa, com repasse imediato dessas exigências ao superintendente do instituto, Wilson Modesto Pollara. Nosso pedido é que uma medida seja tomada ainda nesta semana”, explicou Vieira.
Indignados com a falta de ação por parte do Estado quanto a melhorias no atendimento do instituto em inúmeras regiões do interior, do litoral e da capital, os servidores farão um protesto no dia 25 de agosto, no Hospital do Servidor Público Estadual, na zona sul de São Paulo, a partir das 9h da manhã.
Debate contou com a participação do diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, que destacou necessidade de servidores reforçarem comissões consultivas mistas em todo o Estado para exigir atendimento mais qualificado da saúde por parte do plano, e convocou funcionalismo a participar de manifestação no Hospital do Servidor em 25 de agosto
por Giovanni Giocondo
O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, participou nesta segunda-feira(15) de uma audiência pública na Câmara Municipal de Santo Anastácio, no oeste paulista, que teve em pauta o atendimento do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE).
Também diretor da Comissão Consultiva Mista(CCM) municipal de Martinópolis, o sindicalista expôs informações sobre a atuação da entidade, sobretudo no que se refere à defesa de melhorias urgentes nos serviços prestados pelo plano de saúde.
Em sua fala, Apolinário Vieira também convocou os outros integrantes do funcionalismo público estadual a darem mais suporte às comissões, tanto as municipais, quanto as regionais e a estadual, com objetivo de manter alerta a luta contra a privatização do Hospital do Servidor - já encampada pela CCM - além das contínuas batalhas pelo credenciamento de hospitais na região.
“Em Martinópolis, não existe convênio com o IAMSPE há 11 anos. Em Presidente Prudente, o instituto tem prorrogado inúmeras vezes o edital enquanto a Santa Casa precisa retomar o atendimento o mais rápido possível. Eu estive em uma reunião com o governador Rodrigo Garcia na semana passada e o cobrei pessoalmente sobre a promessa feita por ele em maio deste ano, de que o serviço seria normalizado”, informou.
O diretor de Saúde do SIFUSPESP também fez questão de frisar que apesar do que se diz equivocadamente, as Santas Casas não são inimigas do servidor, e sim suas parceiras. “Mas o governo de São Paulo tem de agir, porque os problemas se estendem por Santo Anastácio, Assis, Araçatuba, enquanto o pequeno município de Rancharia está acumulando o atendimento de quase toda a região.
Para o sindicalista, o problema da insuficiência de hospitais pode ser medido, por exemplo, pela grande demanda da população carcerária que vive nas unidades prisionais da região, e que em cada emergência de saúde, é encaminhada para as santas casas. “Se é obrigação do Estado prestar esse serviço, como ele quer fazê-lo se sequer dá conta de atender aos servidores?” questionou.
Apolinário Vieira ainda lamentou os inúmeros casos de transtornos mentais que atingem os trabalhadores do sistema penitenciário e que não contam com a devida receptividade por parte do IAMSPE. “Esses danos, que muitas vezes são irreversíveis e crônicos para os policiais penais, acabam sendo represados e prejudicam muito o corpo funcional”, relatou.
No dia 25 de agosto, uma quinta-feira, a CCM-IAMSPE organiza uma manifestação que acontecerá no Hospital do Servidor em São Paulo, a partir das 9h da manhã, para reivindicar melhor atendimento em todo o sistema. “Contamos com todos, porque a luta deve continuar, e o IAMSPE é nosso. Precisamos defendê-lo cada vez mais”, concluiu.
Organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, evento acontecerá online entre 5 e 6 de setembro, e pretende oferecer oportunidade para que servidores do sistema penitenciário e de outras corporações possam levar ao conhecimento do público boas práticas relacionadas à prevenção da violência, análise criminal, aproximação comunitária e atuação contra a COVID-19, entre outras áreas dentro de seu campo de atuação
por Giovanni Giocondo
Estão abertas até o dia 30 de agosto as inscrições para o 16o Encontro Nacional de Segurança Pública. O evento, que acontece entre 5 e 6 de setembro e é organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, abre espaço para que policiais penais, militares, civis, bombeiros e outras categorias possam apresentar a todo o Brasil trabalhos e pesquisas relacionados a boas práticas em diversas áreas de seu campo de atuação.
Poderão ser feitos seminários voltados ao combate e prevenção à violência e à criminalidade; à aproximação comunitária, à formação dos trabalhadores, da tecnologia aplicada à atividade laboral; à análise criminal; à gestão, à governança e nos desafios de atuação frente à pandemia do coronavírus.
As apresentações serão feitas online, e terão até 10 minutos de duração cada. As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas por meio do formulário online: https://forms.gle/RmcBjDYzAhUT5ti5A. Todos os participantes receberão certificado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e poderão expor trabalhos já concretizados quanto outros que ainda permanecem em andamento.
Formada por policiais, estudiosos do setor de segurança, magistrados, advogados e profissionais dos Direitos Humanos, o Fórum realiza anualmente uma pesquisa com as instituições policiais, seu corpo funcional e a população em geral a fim de detectar os níveis de violência e condições de atuação desses profissionais na segurança pública, bem como os efeitos nocivos da vi.
Com este encontro e a abertura para que os policiais levem ao público a dinâmica de suas atividades, a entidade diz querer dar voz a estes servidores para que eles possam “divulgar e até replicar suas experiências ou estudos” pelo país.
Os eixos temáticos são os seguintes:
1) Ações de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Minorias, Grupos Vulneráveis e Questões de Gênero;
2) Ações de Combate e Prevenção à Violência, a Criminalidade e Projetos de Aproximação Comunitária;
3) Formação, Ensino, qualificação, valorização e saúde dos Profissionais de Segurança Pública;
4) Análise Criminal, Gestão, Governança, Tecnologias aplicadas à Atividade policial, Projetos, Propostas e Ações diversas do Campo da Segurança Pública.
Dúvidas sobre como participar ou se inscrever deverão ser esclarecidas junto à Coordenação do evento no e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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