Entrada de mais de 500 novos servidores para atuar na segurança e custódia de presos vai permitir que LPT rode a partir de novas inclusões no sistema em todo o Estado
por Giovanni Giocondo
Acontece na próxima segunda-feira, 29 de agosto, na zona leste de São Paulo, a formatura dos novos policiais penais da carreira de agente de segurança penitenciária(ASP) aprovados no curso de formação técnico-profissional da Escola de Administração Penitenciária “Dr. Luiz Camargo Wolfmann”.
A cerimônia está marcada para as 11h da manhã, no templo da Igreja Assembleia de Deus, que fica na rua João Tobias, 271, bairro do Belenzinho. No total, 556 homens e mulheres nomeados a partir do concurso público de 2017 participarão do evento, que também será prestigiado por diretores do SIFUSPESP.
A expectativa é que a partir da entrada desses novos policiais penais no sistema, a Lista Prioritária de Transferência(LPT) possa enfim ganhar mais dinâmica, começar a rodar e permitir que os atuais servidores que buscam uma mudança de unidade prisional, sobretudo para sair da capital e ir para o interior, alcancem seu objetivo.
Isso porque, já no dia seguinte, 30 de agosto, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) vai liberar a inclusão e a exclusão dos nomes dos trabalhadores nas LPTs.
Na mesma data, será iniciado o curso de formação técnico-profissional dos 1.493 policiais penais da carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP), nomeados a partir do concurso de 2014.
A previsão é que estes servidores encerrem o treinamento no dia 15 de dezembro, e a partir daí, com a promessa da SAP de expansão de polos de escolta por todas as regiões do Estado, também possa ser liberada a LPT para os profissionais que já atual nas muralhas e no transporte de sentenciados.
No entendimento do diretor do SIFUSPESP, Alancarlo Fernet, estas são notícias extremamente valiosas e positivas, cujo resultado prático foi obtido graças a uma insistência do sindicato em manter-se na luta pelas nomeações dos aprovados em ambos os concursos, “fato que inevitavelmente levaria a melhoria das condições de trabalho para os profissionais que já atuam no sistema prisional, com suas transferências para unidades próximas de seus familiares”, explica.