Com respaldo da diretoria de Saúde do SIFUSPESP, membros do funcionalismo público estadual se reuniram em frente ao Hospital do Servidor nesta quinta-feira(25) para reivindicar que governo efetue contrapartida financeira que custeiem serviços mais qualificados de saúde, atenda pedido por conselho fiscal, acelere credenciamentos de clínicas, laboratórios e hospitais, e defina melhoria urgente da saúde de servidores em todas as regiões do Estado
por Giovanni Giocondo
Unidos por um mesmo propósito, o de exigir mais qualidade no atendimento por parte do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE), integrantes de inúmeras carreiras do funcionalismo paulista estiveram nesta quinta-feira(25) em frente ao Hospital do Servidor, na zona sul de São Paulo, para fazer uma manifestação.
Os servidores reivindicam que o governo estadual efetue uma contrapartida financeira na faixa de 3% como forma de investimento na saúde - este índice já é descontado dos salários dos trabalhadores para custear o IAMSPE.
Além disso, também querem a criação de um Conselho Deliberativo, Paritário e Fiscal, em substituição à atual Comissão Consultiva Mista(CCM), que atualmente não tem poderes para definir, por exemplo, o destino de recursos aplicados no instituto.
O ato contou com apoio do SIFUSPESP, que foi representado por seu diretor de Saúde, Apolinário Vieira, e pelo diretor-adjunto, Luiz da Silva Filho, o Danone. Durante o protesto, Vieira apresentou aos demais colegas de serviço público algumas das principais demandas dos trabalhadores do sistema prisional sobre o atendimento do IAMSPE no interior, no litoral e na capital do Estado.
Entre os temas abordados estavam a demora no credenciamento de hospitais, laboratórios e consultórios médicos em número suficiente para fornecer mais fluência aos atendimentos dos servidores de inúmeros municípios de todas as regiões.
Para o diretor de Saúde do SIFUSPESP(foto acima), que é também diretor da CCM municipal em Martinópolis e suplente da coordenação da entidade na capital e região metropolitana de São Paulo, a superintendência do instituto precisa agir com mais celeridade em relação a essas demandas reprimidas por mais médicos, exames e consultas eletivas, entre outros serviços que têm sido sonegados no interior.
“São milhares de trabalhadores e seus dependentes que estão sem nenhum tipo de atendimento em várias regiões, sofrendo com a falta de serviços que são obrigação do Estado. Em virtude disso, estamos fazendo este protesto, que tem como objetivo principal conscientizar o governo estadual e a gestão do IAMSPE de que os servidores não conseguem mais suportar essa situação tão caótica, dramática, inconcebível. O servidor paga por um plano de saúde e exige com total razão um direito seu, que é ser atendido com respeito e dignidade”, reiterou Apolinário Vieira.