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Devido ao aumento no número de casos de coronavírus e de internações em razão da doença, governo do Estado decidiu não flexibilizar atividades econômicas e manteve inalteradas fases em que se encontram regiões no chamado “Plano São Paulo”. SIFUSPESP mantém atendimento à distância para seus associados, enquanto afastamento de servidores da SAP que integram grupo de risco deve continuar

por Giovanni Giocondo

O governo de São Paulo decidiu prorrogar até 16 de dezembro o o estado de calamidade pública e a quarentena em todo o Estado, com o objetivo de reduzir o avanço da pandemia do coronavírus. A decisão tem como base o aumento no número de internações - com média móvel de 1.000 neste domingo (15) - alta de 18% em relação à semana epidemiológica anterior. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Alegando “cautela” durante a coletiva desta segunda-feira (16), o governador João Doria (PSDB) afirmou que não haverá qualquer flexibilização nas atividades econômicas, conforme vinha acontecendo paulatinamente desde julho no Estado. Até o momento, aconteceram 40.576 óbitos confirmados em São Paulo que tiveram como causa o coronavírus, entre os 1.169.377 casos desde o primeiro registro, em março.

O afastamento dos servidores penitenciários que possuem comorbidades e fazem parte do grupo de risco para a COVID-19 deve ser prorrogado mediante resolução interna da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que deve ser publicada entre esta terça e quarta-feira no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Simultaneamente, também deve ser tornado público o decreto que prorroga a quarentena.

Enquanto durar a pandemia, o SIFUSPESP continuará fazendo à distância o atendimento de seus associados para todas as demandas, sejam elas administrativas, de seu departamento Jurídico ou da imprensa, assim como o diálogo com os diretores.

Para qualquer solicitação, basta enviar uma  mensagem pelo Whatsapp (11) 94054-8179. O  associado que precisar de contato direto com os advogados também pode fazê-lo pelo whatsapp, em qualquer um dos números abaixo, enviando mensagem para :

São Paulo: (11) 94054-8179
Araraquara: (16) 97400-7882
Avaré: (14) 97400-6790/ 16 99765-4345
Baixada Santista: (13) 98219-1139
Bauru: (14) 99777-7779
Campinas: (11) 97878-7415
Franco da Rocha: (11) 99869-4639
Itapetininga: (15) 99810-3303
Mirandópolis: (18) 99172-1592
Presidente Prudente: (18) 99794-0582
Presidente Venceslau: (18) 3272-3312
Ribeirão Preto: (16) 99393-9954
São José do Rio Preto: (17) 98172-0855
Sorocaba: (15) 3211-1838
Vale do Paraíba: (12) 99772-7036

 Direção e Comunicação em plantão

A diretoria do SIFUSPESP segue de plantão e à disposição de toda a categoria, assim como o Departamento de Comunicação, Envie sua mensagem para o Whatsapp (11) 99222-9118, ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou ainda na página do sindicato no Facebook: www.facebook.com/sifuspespsindicato

 

Por Redação SIFUSPESP

Na última sexta-feira (13), os policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá, no litoral paulista, frustraram a tentativa de arremesso de ilícitos feita por um homem não identificado.

De uma das torres de vigilância, um dos policiais penais flagrou o momento do arremesso, o alarme de segurança foi acionado e outros policiais penais foram até o local. O sujeito não identificado acabou fugindo ao se esconder na área de mata que fica no entorno no CPP, mas com a apreensão do pacote, os policiais penais impediram a entrada de 46 celulares, além de 28 baterias, seis carregadores e quatro fones de ouvido. 

Os itens apreendidos foram encaminhados para registro de Boletim de Ocorrência no 2º Distrito Policial de Mongaguá. A direção do CPP abriu procedimento disciplinar para apurar o envolvimento de detentos que receberiam os ilícitos. 

Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a população carcerária do CPP é de 2.153 detentos onde a capacidade é para 1.640, o que representa 31% a mais que o total de vagas, situação que, aliada ao déficit no quadro de funcionários, coloca em risco a segurança dentro e fora da unidade prisional.   

Por Redação SIFUSPESP

Na noite deste sábado (14), um policial penal da Penitenciária de Parelheiros, na região sul da capital paulista, foi agredido por 23 detentos. 

De acordo com a denúncia recebida pela direção do SIFUSPESP, ele estava fazendo a retirada de um preso, que desobedeceu uma ordem e precisava ir para o regime de cela disciplinar (RCD). No momento da abertura da cela para saída, o detento de imediato começou a agressão, seguido pelos demais presos que derrubaram o policial penal, desferindo vários chutes e outros golpes que deixaram o servidor bastante ferido - um dedo quebrado, hematomas nas costas, nas pernas e provável fratura no nariz, sendo levado para atendimento no Pronto Socorro.   

Ainda segundo a denúncia, é a terceiro agressão ocorrida neste ano, sendo a pior devido à ação dos detentos da cela inteira. O sindicato está apurando detalhes do caso, mas a informação é de que a direção da unidade tomou todas as providências cabíveis. 

A penitenciária tem muitos problemas estruturais, tais como a falta de automação e reformas que têm se arrastado por vários anos, afetando inclusive parte da muralha. Outro problema é o déficit de funcionários - no momento da agressão, havia apenas seis policiais penais na carceragem - e a superlotação, com 1.684 presos onde a capacidade é para 938. 

Como uma nova diretoria assumiu a gestão da unidade, a direção do SIFUSPESP quer dialogar sobre a situação. 

“O sindicato vai dar uma atenção especial ao caso pela gravidade da agressão e desse déficit de funcionários que está matando os servidores do sistema prisional, principalmente os policiais penais da carceragem. Esperamos que a nova gestão possa dialogar e melhorar as condições de trabalho dos servidores”, afirma Fábio César Ferreira, o Jabá, presidente do SIFUSPESP. 

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