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Scanner corporal auxiliou servidores a identificar objetos ilícitos e impedir entrada nas unidades prisionais

por Giovanni Giocondo

O último fim de semana foi marcado por diversas apreensões de objetos ilícitos em unidades prisionais de Lavínia e São José do Rio Preto, na região oeste do Estado.

Na sexta-feira(01), policiais penais encontraram um celular adaptado - composto por placa com visor e teclado sem a carcaça do telefone - dentro de uma barra de sabão enviada por um familiar a um detento que cumpre pena no Centro de Detenção Provisória(CDP) de São José do Rio Preto. O sentenciado foi para o pavilhão disciplinar da unidade, e sua conduta na tentativa de contravenção será investigada por um procedimento interno de apuração.

Já no sábado(02), os servidores da Penitenciária III de Lavínia apreenderam seis pedaços de papel análogos à droga sintética K4. O entorpecente estava em posse de uma visitante, que foi flagrada enquanto era submetida ao procedimento de scanner corporal e confessou a tentativa de entrar na unidade com o material ilícito. Foi registrado boletim de ocorrência, enquanto a mulher está suspensa do rol de visitas.

Ainda em Lavínia, mas na Penitenciária II, outra familiar de detento tentou passar pela segurança com um celular escondido no corpo no domingo(03). O scanner corporal verificou a presença de um objeto estranho em seu organismo, e ao ser confrontada a mulher retirou o invólucro que continha o aparelho eletrônico. Ela foi suspensa do rol de visitas e foi aberto procedimento interno para verificar a participação do detento no episódio.

Certame, que vence no próximo dia 21 de janeiro, deveria ser renovado em razão de decreto do governo do Estado e da Lei 173/2020, que suspenderam prazos em razão da pandemia. Informação obtida pelo SIFUSPESP dá conta de que prazo não será prorrogado, e sindicato deve ir à Justiça

 

por Giovanni Giocondo

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) pretende não renovar o prazo do concurso público que visa o preenchimento de vagas para a carreira de agente de segurança penitenciária(ASP) de 2014.

O certame vence no próximo dia 21 de janeiro, mas deveria ser prorrogado em função do decreto estadual 64.937 e da Lei Federal 173/2020, que suspenderam os prazos de vigência de todos os concursos públicos do país enquanto durar a pandemia do coronavírus.

Os candidatos aprovados no concurso ASP 2014 obtiveram uma informação junto ao Centro de Seleção da SAP que confirmou a pretensão da pasta de fazer com que o certame "caduque" e nenhum novo servidor seja nomeado.

O SIFUSPESP acredita que essa postura por parte da gestão Nivaldo Restivo é inadmissível, sobretudo por conta do desrespeito às normas do Estado e da União, que deixavam claro que o tempo de suspensão decorrente da pandemia seria acrescentado ao prazo final dos concursos.

Importante frisar que ao longo de todo o ano de 2020, o secretário de Administração Penitenciária e integrantes do governo Dória haviam deixado claro - durante reuniões com representantes dos trabalhadores e dos concursados - que os prazos estariam suspensos em virtude da aprovação da lei e da publicação do decreto.

Ciente dessas informações, o sindicato vai oficiar a SAP para que seja esclarecido oficialmente se o decreto do governo do Estado será descumprido. Em caso de resposta positiva nesse sentido, o SIFUSPESP deverá propor uma ação judicial para determinar que a SAP cumpra a legislação e prorrogue este e outros certames que podem estar ameaçados, como forma de fazer valer os direitos dos remanescentes.

O sindicato também já está em contato com o deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL) visando a busca de uma solução de diálogo dentro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).



por Giovanni Giocondo

 

É com profundo pesar que o SIFUSPESP lamenta o falecimento do policial penal Ronaldo Faria da Silva, ocorrido neste sábado(02).

O servidor tinha 52 anos e atuava como agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP), e havia atuado como diretor da Penitenciária III de Hortolândia, no interior do Estado.

No total, o policial penal atuou durante 18 anos no sistema prisional paulista.

Ronaldo deixa esposa e duas filhas, a quem o SIFUSPESP presta suas condolências neste momento de imensa tristeza.

O sepultamento aconteceu neste domingo (03) no Cemitério Municipal de Jaguariúna.



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