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Servidora morreu nesta quarta-feira(20)

 Atualizado às 17h12, de 21/07/2022

por Giovanni Giocondo

Com extremo pesar, o SIFUSPESP lamenta o falecimento da policial penal Carla Cristina Contrucci Correa.

A servidora morreu nesta quarta-feira(20), e será sepultada hoje a partir das 16h no Cemitério Municipal de Avaré, no interior paulista, município onde atuava na Penitenciária 1.

Anteriormente, Carla Cristina havia trabalhado durante muitos anos na Penitenciária Feminina da Capital(PFC), onde deixou muitas amigas, que lamentaram muito a perda da companheira.

O SIFUSPESP presta seus sentimentos aos familiares da policial penal, e se coloca à disposição para oferecer qualquer auxílio que for necessário neste momento tão triste.

Ao sindicato, o irmão de Carla, César Construcci, que também é policial penal, agradeceu muito à linda homenagem feita pelas antigas colegas de serviço da servidora na PFC, que compareceram em massa à cerimônia de sepultamento.



Trabalho de escuta das principais reivindicações dos servidores tem sido feito em inúmeras unidades de todo o Estado. Déficit funcional de mais de 100 trabalhadores foi apontado como um dos maiores riscos existentes no estabelecimento penal, que conta com uma das equipes mais qualificadas do GIR em São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

Como forma de prosseguir com o trabalho de diálogo com a base, a diretoria do SIFUSPESP estiveram nesta quarta-feira(20) na Penitenciária de Assis, no interior paulista. A principal reclamação apresentada pelos servidores da unidade aos sindicalistas foi o altíssimo déficit funcional, que tem tornado cada vez mais insustentável a gestão da segurança, da vigilância e do setor operacional e administrativo do estabelecimento penal.

De acordo com os relatos dos policiais penais e de alguns dos diretores da penitenciária, faltam atualmente 109 trabalhadores nos mais variados setores, o que configura um risco para os servidores nas rotinas de movimentação interna, além de atrapalhar o processo de ressocialização dos presos. 

Assis possui atualmente 1.054 presos no regime fechado, em espaço planejado para comportar 829, além de mais 278 nos anexos de detenção provisória e no PRSA.

Além de dialogar sobre o déficit, o secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva; seu diretor de Saúde, Apolinário Vieira; e o diretor de base do sindicato, Edmar Firmo Melo, também conversaram com a categoria sobre as alterações que devem acontecer em suas atividades a partir da promulgação, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), da Proposta de Emenda Constitucional(PEC) da Polícia Penal, em junho.

Outro destaque da visita ficou por conta da apresentação do Grupo de Intervenção Rápida(GIR) da unidade prisional, considerado um dos mais bem equipados e com o efetivo dotado do melhor treinamento do Estado. A equipe é responsável pela coordenação de inúmeras ações preventivas na região de Assis, além de cuidar do adestramento dos cães do Batalhão de Operações Especiais(BAEP) da Polícia Militar do município.

Para completar as orientações, os diretores do SIFUSPESP também abordaram junto aos servidores da unidade algumas das informações obtidas junto à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado(Croeste) sobre o andamento da Lista Prioritária de Transferências Regional(LPTR). A tramitação mais rápida da LPTR é uma das principais demandas não apenas dos trabalhadores de Assis, como de toda a região.

Por outro lado, os sindicalistas também expuseram aos policiais penais alguns dos projetos que têm sido elaborados pela entidade com o objetivo de garantir mais saúde, bem estar e qualidade de vida a toda a categoria penitenciária.

No olhar do secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, a cortesia da receptividade do corpo funcional e da diretoria da unidade foi extremamente cortês, e incentiva o surgimento de um diálogo cada vez mais qualificado entre o sindicato e os trabalhadores, com “inevitáveis reflexos positivos para a elaboração de uma pauta conjunta, que vai certamente beneficiar a toda a categoria”, afirmou.

 

Prazo do edital para contratação de serviços de saúde, que venceria nesta terça-feira(19), foi prorrogado até 29 de julho

 

por Giovanni Giocondo

Apesar das promessas do governo de São Paulo, os servidores públicos estaduais que são usuários do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) em Presidente Prudente e região continuam sem atendimento de saúde.

Há pelo menos dois anos, a Santa Casa da cidade interrompeu as consultas eletivas e as cirurgias tanto de trabalhadores quanto de dependentes. Em março de 2022, pôs fim até mesmo aos procedimentos de urgência e emergência, sob a justificativa de que não havia acordo sobre a tabela de preços praticada pelo IAMSPE, o que ocasionou o encerramento do contrato com o instituto.

Em maio deste ano, durante um evento em Presidente Prudente, o governador Rodrigo Garcia(PSDB) chegou a dizer que o contrato com a Santa Casa seria retomado. Desde então, contudo, a conjuntura do descaso com a saúde do servidor do município e de outras cidades da região não mudou.

Diante desse cenário, o IAMSPE abriu um novo edital, cujo prazo de encerramento para inscrições venceu nesta terça-feira(19). Por falta de interessados, foi necessário prorrogar a vigência até 29 de julho. 

Para participar do certame, os responsáveis pela empresa interessada deverão comparecer entre as 9h e às 17h, de segunda a sexta-feira, na Comissão de Credenciamento do IAMSPE, que fica na avenida Ibirapuera, 981, 5o andar, na zona sul de São Paulo, munidos dos documentos exigidos pelo edital. Também é preciso preencher um formulário de inscrição disponível no site do instituto. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A situação indefinida do atendimento em Presidente Prudente preocupa muito o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, que critica a inércia do governo estadual frente a um problema grave que atinge os usuários da região. 

“É repetitivo ter de falar o que sempre dizemos, mas o servidor paga todos os meses pelo plano de saúde, do salário dele é retirado obrigatoriamente um valor que custeia o serviço, mas esse serviço não existe. Se quiser passar por qualquer procedimento, complexo ou não, o trabalhador precisa se deslocar até um município mais distante para ser atendido. Isso é um acinte, um abuso contra o direito e a dignidade dessas pessoas”, explicou.



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