No mesmo dia em que Dória almoça com o ex governador Geraldo Alckimin, a Folha de São Paulo informou em matéria publicada no dia de hoje que: ”Paulo Preto diz à Receita ser dono de 4 contas na Suíça com R$ 137 milhões” - O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado como operador de recursos ilícitos do PSDB, reconheceu diante da Receita Federal que é o dono de quatro contas abertas na Suíça. O saldo dessas contas soma 35 milhões de francos suíços, o equivalente a R$ 137,4 milhões. Ex-diretor da Dersa, empresa de infraestrutura viária do governo paulista, Paulo Preto fez isso retificando as declarações dos últimos cinco anos e pagando uma multa, cujo valor é mantido em sigilo pelo Fisco.
Disse também que: Preso pela terceira vez, condenado a 145 anos de prisão, investigado pela Lava Jato em São Paulo e em Curitiba e citado em pelo menos oito delações, Paulo Preto disse que as contas eram suas como uma estratégia para reduzir danos, na avaliação de cinco advogados ouvidos pela Folha sob a condição de anonimato. Com a admissão de ser o dono das contas, ele se livra da acusação de crime fiscal. A confissão tem também o objetivo de afastar uma suspeita que o próprio Paulo Preto havia ajudado a disseminar: a de que outros tucanos eram sócios dele nas contas suíças, entre os quais o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira. O engenheiro fez esse rumor circular quando estava preso em Tremembé (SP), em 2018. Sentindo-se humilhado por ter sido colocado numa solitária por dez dias, sob acusação de ter sido insolente e arrogante com os agentes, Paulo Preto cogitou partir para um acordo de delação.
Também declarou que: Chegou a preparar o conteúdo de 70 casos de corrupção dos quais teria participado, mas desistiu quando a sua defesa obteve um habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Com a liberdade e um novo advogado na ocasião, José Roberto Santoro, Paulo Preto desistiu da delação. Uma carta apreendida pela Polícia Federal apontou que uma de suas filhas chamava Santoro de "advogado de tucanos". A divulgação do documento levou Santoro a deixar a defesa do ex-diretor da Dersa. Apontado como grande estrategista, Paulo Preto pode ter cometido um erro jurídico caso tenha reconhecido que as contas suíças eram suas com intenção de obter benefícios, de acordo com advogados ouvidos pela Folha. Isso porque o benefício de se livrar do crime fiscal pode ser pequeno quando comparado às outras possíveis repercussões que a admissão pode ter tanto na Justiça como na própria Receita Federal.
O PORTAL SIFUSPESP explicou em outra matéria como funcionava o esquema e porque isso tem relação direta entre com o PCC e a privatização do Sistema Penitenciário
O ex-diretor de obras do Departamento Rodoviário S.A(Dersa) do governo de São Paulo Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, foi acusado, entre vários ilícitos, de ter pago propinas ao Primeiro Comando da Capital(PCC).
De acordo com a Procuradoria de Justiça da Suíça, em comunicado oficial encaminhado à Justiça brasileira em agosto de 2017, Paulo Preto teria feito repasses de “comissões ocultas” a pessoas ligadas à mais poderosa facção criminosa do país.
A revelação foi feita no dia 19/01, após o operador do PSDB ser preso pela terceira vez, agora na esteira da Operação Lava-Jato, sob acusação de ter participado de operações de lavagem de dinheiro da empreiteira Odebrecht que somaram, segundo a Polícia Federal, R$132 milhões de reais. Em clara ameaça a cardeais tucanos, Paulo Preto disse que o dinheiro “não é só dele”.
Os valores teriam saído de quatro contas em nome da offshore Groupe Nantes, controlada pelo engenheiro e identificadas pelos órgãos de fiscalização do país europeu após um pedido de cooperação internacional feito pelo Ministério Público Federal brasileiro no processo que investiga desvios de verbas de obras do Rodoanel, empreendimento tocado pela Dersa e que teve a Odebrecht como concorrente.
Apesar de não ter revelado os nomes das pessoas
que seriam as destinatárias desses valores nem os motivos pelos quais Paulo Preto abasteceu o PCC com “comissões ocultas”,
a acusação feita pela Justiça Suíça é gravíssima
e coloca em evidência os riscos aos quais o sistema prisional paulista está sendo submetido
ao longo da última década com a ligação
comprovada no documento abaixo
do operador financeiro do PSDB com a facção criminosa.
Para os trabalhadores penitenciários, que têm enfrentado com muita coragem a criminalidade dentro e fora das unidades prisionais e que jamais contaram com apoio concreto das inúmeras gestões tucanas para investimentos no setor - desde a valorização salarial e de melhoria de condições de trabalho até o apoio logístico, em estrutura e inteligência para o combate às facções - a notícia é triste e estarrecedora.
Estes dados já haviam sido divulgados desde 2017 por autoridades da Suíça. Para que um tipo de documento desse seja informado para autoridades brasileiras, foi passado previamente por uma das melhores equipes de auditoria financeira e contra crimes dessa natureza, uma vez que a reputação da Suíça, como país neutro e com muito prestígio no âmbito da segurança bancária. Outra questão a ser considerada, para aqueles que dominam as características de crimes de lavagem de dinheiro, as características do caso, podem levar a crer que se trata de uma única conta de concentração e redistribuição de dinheiro para diferentes organização operando em conjunto.
Saiba mais detalhes em: https://www.sifuspesp.org.br/noticias/6434-operador-financeiro-do-psdb-e-acusado-de-pagar-comissoes-ocultas-ao-pcc
Segundo a Folha de São Paulo, na mesma matéria (veja a matéria em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/04/paulo-preto-diz-a-receita-ser-dono-de-4-contas-na-suica-com-r-137-milhoes.shtml
"É praticamente a confissão do crime de evasão de divisas. Pode ter também o crime de lavagem de dinheiro nessa admissão", diz o tributarista Carlos Navarro, professor da escola de direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo. Outros três advogados, que não querem aparecer, têm avaliação similar à de Navarro. Segundo o professor da FGV, só o crime de corrupção não pode ser atribuído a Paulo Preto em consequência do reconhecimento de que as contas são dele. Isso ocorre porque o crime de corrupção exige provas, e elas só são obtidas após uma investigação. A defesa de Paulo Preto já usara estratégias que pareciam equivocadas no passado. Em janeiro de 2018, foi o advogado do ex-diretor da Dersa que enviou ao STF as informações de que a Suíça tinha descoberto quatro contas não declaradas no Brasil. O advogado de Paulo Preto, Alessandro Silverio, disse que não comentaria a questão. O ex-ministro Aloysio Nunes também não quis falar: "Não vou comentar porque não me diz respeito. Essa é uma questão entre o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza e a Receita Federal".
Veja a matéria em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/04/paulo-preto-diz-a-receita-ser-dono-de-4-contas-na-suica-com-r-137-milhoes.shtml
Atividades de Paulo Preto e do PCC combinam engenharia financeira e lavagem de dinheiro
Repetidamente vemos governantes repetindo as maravilhas da eficiência do mercado, que um mundo maravilhoso pode ser produzido pelas privatizações, e que o mercado é a solução para todos os males da humanidade. Porém quem é este tal mercado que os políticos obedecem?
O mercado financeiro internacional é formado basicamente pelos grandes fundos de investimento, que aglutinam capitais de grandes empresas, fundos de pensão nacionais e estrangeiros e grandes investidores, muitos deles em paraísos fiscais, ou seja, sem comprovação de sua origem.
Estas entidades: empresas, financeiras, seguradoras e bancos, não possuem nenhum controle moral, apesar das chamadas medidas de "Compliance" que em teoria deveriam inibir ações que atentassem contra o bem comum, mesmo que isto levasse a perda de lucros. Mas na verdade não é isto que vemos, ao menos quando levamos em conta a dura vida real. No meio dessas operações sem origem confirmada há atividades ilegais e ações do crime organizado, uma empresa eficiente que combina narcotráfico, lavagem de dinheiro, exploração de pessoas em presídios, e agora para fazer todas essas operações ainda mais eficazes e lucrativas, estão de olho na Privatização do Sistema Penitenciário.
Especialistas apontam para o risco dessas organizações criminosas ampliarem seus negócios de lavagem de dinheiro por meio de conexões internacionais e através das privatizações generalizadas e aceleradas que os governos locais querem implementar, inclusive a privatização penitenciária. A eficiência é tamanha que seus membros são experientes negociadores, possuindo especialistas em setores não apenas financeiros, mas comunicacionais.
"O crime organizado gestiona um negócio, ou seja, busca lucratividade. Este negócio tem relação com a exploração econômica de pessoas, através de sua subordinação por meio da violência física ou da ameaça aos presos e seus familiares. Para eles, não existe forma melhor de organizar seus acordos comerciais do que por meio da conversão de unidades prisionais em tratados ligados a empresas e subordinados a metas que o Estado, no fim das contas, pode financiar via BNDES, ou então complementar os lucros das empresas graças a vários dispositivos contratuais", salientam. Isto, seja pelo investimento em empresas de capital aberto, empresas internacionais, ou empresas laranjas.
Concordaram em algo ainda mais polêmico sobre a finalidade das ações dessas facções criminosas. Um deles afirmou que "no atual estágio organizativo, nos parece que estas organizações estão espalhando o terror por meio de ataques em diversos locais, para demonstrar força e poder e ampliar sua unificação com outras facções menores por todo país, com fim de gerar um grande cartel articulado. Sem a presença de uma inteligência nacional policial e penitenciária, a segurança nacional corre grande risco", o que gera com tudo isso um risco a segurança nacional por consequência. Entenda melhor em: https://www.sifuspesp.org.br/noticias/6338-faccoes-ameacam-seguranca-nacional
E como o PCC ou ainda, Paulo Preto supostamente combinam engenharia financeira e lavagem de dinheiro?
A maioria dos fundos de investimentos tem como sócios as chamadas empresas "offShore". "Offshore é o nome comum dado às empresas e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação (em comparação ao país de origem dos seus proprietários, e geralmente denominados como paraíso fiscal, isso teoricamente para fins lícitos. Mas na prática também ilícitos, quando estas ocultam a origem do dinheiro seja por crime, seja por corrupção.
São empresas em que ninguém, nem mesmo os governos sabem quem é o dono, utilizadas na maioria dos casos para evitar o pagamento de impostos ou para ocultar o verdadeiro dono ou beneficiário do dinheiro, em muitos casos são grandes empresas nacionais que querem evitar o pagamento de impostos, em outros são pessoas ou empresas envolvidas com corrupção, crime organizado e até mesmo terrorismo. O PCC e Paulo Preto como vimos, segundo documentos de autoridades Suíças podem ter atuado juntos.
Agora vamos analisar a gravidade desses fatos, empresas que se utilizam de brechas na legislação para deixar de pagar impostos ou tributos utilizam-se deste mecanismo para obter lucro em cima de um problema que elas mesmas causam ou seja a perda de arrecadação dos países. Sim é isto mesmo, essas empresas e políticos obtêm lucros aproveitando-se de um problema que eles mesmos criam, pois os governos vêm seguidamente argumentando que o Brasil necessita privatizar empresas e serviços públicos (tais como estradas e presídios), porque não tem como assumir estes compromissos, já que a arrecadação de impostos seria insuficiente. No entanto quem lucrará com estas privatizações, pagando com dinheiro de origem desconhecida muitas vezes, são justamente as empresas que se utilizam de todo o tipo de manobra legal e ilegal, para deixar de pagar impostos.
E mais grave, em empresas offshores não é possível, na maioria das vezes, identificar o dono e a origem do dinheiro. Por isso dinheiro vindo de corrupção e até mesmo do crime organizado reingressa no país e obtêm lucros em cima de suas principais vítimas, o Estado brasileiro e sua população. Por isto quando afirmamos que o crime organizado pode participar do processo de privatização dos presídios, esta afirmação está baseada em estudos de entidades em processos globais de lavagem de dinheiro. E temos monitorado as possíveis empresas estrangeiras e nacionais com interesse na Privatização do Sistema Penitenciário.
Saiba mais sobre a questão em: https://www.sifuspesp.org.br/noticias/6454-o-crime-organizado-ira-comprar-presidios-entenda-o-golpe
Leia também:
Riscos de Infiltração do crime organizado:
http://sifuspesp.org.br/noticias/6454-o-crime-organizado-ira-comprar-presidios-entenda-o-golpe
Sobre transferência de Marcola:
Marketing do governo pela Privatização
http://sifuspesp.org.br/noticias/6387-mito-e-verdade-em-tempos-de-privatizacao-e-ataque-a-direitos
Especialista sobre a privatização e o crime organizado:
https://www.youtube.com/embed/tqotrpTnboI
Sobre nossa capacidade de luta (vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=YhFxlKmzfgQ&t=79s
Estudo sobre o crime organizado, sistema penitenciário e o ano de 2019 (vídeo)
http://sifuspesp.org.br/noticias/6396-sistema-penitenciario-e-a-conjuntura-de-2019
Dossiê Privatização
http://sifuspesp.org.br/dossie-privatizacoes
Por Luiz Marcos Ferreira Jr.
Entre os destaques dos ilícitos apreendidos por agentes penitenciários nas unidades prisionais do Estado podemos citar tentativa de entrada de macarrão penne recheado de maconha no CDP de Guarulhos e estimulantes sexuais entre mini bolachas na Penitenciária de Pacaembu, ambos grande São Paulo
Conforme assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ocorreram tentativas de entrada de drogas, celulares, entre outros da parte de visitantes, nos casos abaixo, o último final de semana, 30 e 31 de março. Durante o procedimento de visitas, algumas vezes com o auxílio de scanner corporal, agentes penitenciários conseguiram impedir a entrada desses materiais. É necessário dizer que este trabalho vai além da observação de imagens em scanners - o que para realizar é necessário treino e experiência, além da especializada observação de comportamento dos visitantes no momento da entrada. Agentes, devido a experiência de constante observação reconhecem trejeitos e palavras utilizadas para tentar distrair o procedimento de revista. É um trabalho especializado "informalmente" e pouco reconhecido.
A SAP informa que todos os casos foram registrados por meio de boletim de ocorrência e os visitantes flagrados foram automaticamente suspensos do rol de visitas. Em cada uma das apreensões, os presos ficam isolados e respondem a Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade daqueles que receberiam os materiais ilícitos.
Em Guarulhos - Macarrão de maconha
No Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Giovani Martins Rodrigues”, de Guarulhos I, no domingo, 31/03, agentes impediram que 190 porções de maconha entrassem na unidade E chegassem para os presos. A droga estava escondida dentro de uma vasilha de macarrão tipo "penne". O entorpecente que estava recheando a massa foi levado pela companheira de um sentenciado.
São Bernardo do Campo - Mini celulares em invólucros levado por mulheres
Foram registradas apreensões com duas visitantes no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo. Agentes de segurança penitenciária da unidade recolheram os mini celulares que estavam escondidos na genitália das duas mulheres. Os objetos vistos pela segurança foram flagrados durante revista com auxílio de scanner corporal, que indicou anormalidade na região pélvica das mulheres.
São Vicente - Ilícitos nas roupas, maconha na calça e cocaína na calcinha
Na Penitenciária “Dr. Geraldo de Andrade Vieira”, a P1 de São Vicente, em 31/03, o irmão de um detento foi flagrado com ilícitos costurados em sua calça. O jovem, de 20 anos, trazia 22 gramas de maconha na sua roupa e uma tabela com 50 pontos de LSD. No mesmo dia, por volta das 11 horas, a mãe de um sentenciado da Penitenciária 2 de São Vicente foi surpreendida ao passar pela revista por escaneamento corporal com drogas costuradas no forro da calcinha. A mulher, de 48 anos, trazia dois invólucros na roupa íntima: um com 5 gramas de cocaína e outro com 15 gramas de maconha.
Mogi das Cruzes - Mulheres e os ilícitos para companheiros, um padrão bem conhecido. Sintético, alucinógeno, cocaína e maconha. As drogas foram carregadas escondidas nas roupas e em invólucros nas partes íntimas.
No Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes na manhã de sábado, dia 30/03, a companheira de um detento foi surpreendida com dois papeis de droga sintética escondidos no cós da sua calça. Um pouco mais tarde, outra suspeita foi flagrada com uma cartela do alucinógeno dentro do sutiã. O entorpecente foi detectado nas imagens geradas pelo scanner corporal. No dia seguinte, dia 31/03, uma terceira jovem foi barrada após ser revistada. Agentes observaram um objeto estranho na região abdominal da mulher. Questionada, a visitante admitiu que carregava um invólucro com 130 gramas de cocaína e 5 gramas de maconha no ânus. O material foi retirado espontaneamente em sala reservada.
Pacaembu - Casos de RGs falsos descobertos por agentes e 68 estimulantes escondidos em bolachas
Em Pacaembu, graças ao desempenho e experiência dos agentes, no dia 30/03, na Penitenciária “Ozias Lúcios dos Santos” de Pacaembu, foi possível descobrir uma mulher com RG falso na hora da entrada. Ao ser questionada sobre a sua filiação, ela não soube responder o nome de seus pais e voluntariamente disse portar um documento que não era seu. Na ocasião, uma visitante, no mesmo local, não soube responder corretamente o nome de seus pais e admitiu estar com um documento falso. Já em 31/03, a mesma situação: outra mulher tentou entrar na unidade com falso RG. Além disso, ela escondia, entre bolachas, 68 comprimidos azuis para disfunção erétil.
Sábado, na Penitenciária “ASP Anísio Aparecido de Oliveira”, de Andradina, uma visitante quando submetida ao scanner corporal, foi denunciada pela imagem do aparelho que apresentou a presença de algo estranho na altura da sua genitália. Após ser questionada pela servidora, a mulher entregou espontaneamente um volume contendo maconha.
Irapuru - Visitante leva invólucro contendo aparelho celular
Na Penitenciária de Irapuru, no domingo, durante o procedimento de revista, ao passar pelo aparelho de scanner admitiu carregar, em suas partes íntimas, 1 invólucro contendo um micro celular. Quando o aparelho detectou o celular, a visitante confessou e aceitou retirá-lo em uma área reservada.
Lavínia - 31 comprimidos de estimulante sexual na sola de sapato da visitante, massa epóxi e mini celular
Nos dias 30 e 31/03, três pessoas foram interceptadas pelos agentes por carregarem produtos proibidos ao entrarem na Penitenciária 2 de Lavínia. No primeiro caso, em 30/03, uma visitante passou pelo aparelho de scanner corporal quando foi verificado que seu chinelo continha, na sola, 31 comprimidos de estimulante sexual. No dia seguinte, uma mulher também submetida ao scanner, como de praxe, foi flagrada com massa epóxi nos alimentos que trazia. Na mesma data, outra mulher foi flagrada com 1 micro aparelho celular.
Presidente Bernardes - 30 chips de celular escondidos no solado do chinelo de uma visitante
Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes, dia 30/03, durante procedimento de revista com auxílio de scanner, foi efetuada a apreensão de 30 chips para celular que estavam escondidas dentro do solado do chinelo da visitante.
Valparaíso - 18 papéis dobrados dentro do pão aparentando conter a droga conhecida como k4, ou maconha sintética
Em 31/03, na Penitenciária de Valparaíso, durante procedimento de revista nas sacolas com alimentos e pertences trazidos pelos visitantes, servidores penitenciários encontraram na sacola da visitante 18 (dezoito) papeis dobrados aparentando serem a droga sintética "K4", camuflados nas fatias de pão forma. O material seria entregue ao companheiro da pessoa flagrada.
Avaré - Folhas de papéis com anotações suspeitas
Na Penitenciária I ‘Dr. Paulo Luciano de Campos’ de Avaré, em 30/03, agentes de segurança apreenderam folhas de caderno com anotações suspeitas, durante procedimento de revista realizado na unidade. A mulher escondeu os objetos em sua vagina. Ela foi encaminhada ao hospital da cidade, onde, na presença de equipe médica, retirou de sua genitália os papéis, que entregaria para o marido preso.
Marília - Porções de maconha escondida em sacolas de alimentos
Na Penitenciária de Marília, no domingo, 31/03, uma mulher foi flagrada na revista tentando entrar com sete invólucros contendo porções de maconha escondidos em uma sacola com alimentos. A droga contabilizou peso total de 43,13 gramas. Questionada, a mulher, que visitaria o marido preso, alegou que a sacola pertencia à sua vizinha e que a entregaria ao filho dela, que também cumpre pena na unidade prisional.
Ribeirão Preto - Mulher flagrada com porções de maconha e cocaína e homem tenta entrar com celular escondido em sacola de alimentos
Na Penitenciária de Ribeirão Preto, no dia 31/03, uma mulher foi flagrada com invólucro contendo porções de maconha e cocaína escondido no ânus, durante procedimento de revista pelo escâner corporal. Na mesma data, um homem que visitaria o irmão preso foi visto por agentes com um aparelho celular (com chip e bateria) misturado em sacola com alimentos. Questionado, ele alegou que havia esquecido o telefone móvel no recipiente.
Serra Azul - Mulher é barrada com sanduíche de cocaína
Uma visitante tentou entrar com nove porções de cocaína escondidas dentro das salsichas dos lanches, durante procedimento de revista realizado na Penitenciária I de Serra Azul, no domingo, 31/03, às 10h. Ela entregaria a droga para o marido preso.
Guareí:
Em Guareí I, na Penitenciária “Nelson Vieira”, uma mulher de 37 anos foi flagrada no domingo, 31/03, durante o procedimento de revista. De acordo com informações da unidade prisional, os agentes desconfiaram da visitante depois que a imagem produzida pelo escâner corporal apontou alteração na região pélvica. Diante disso, ela acabou confessando que havia colocado 45 gramas de maconha e 55 gramas de cocaína na vagina e pretendia entregar ao companheiro.
Hortolândia:
No Centro de Detenção Provisória de Hortolândia, durante o procedimento de revista, no domingo, 31/03, uma visitante foi pega com 80 gramas de maconha, 112 gramas de cocaína e papéis com anotações. Mãe de dois detentos, ela pretendia entregar o material apreendido aos filhos, porém ao passar pelo escâner corporal, a imagem mostrou alteração na cintura da suspeita, que ao ser questionada pelos agentes penitenciários confessou que estava com drogas no cós da calça.
Casa Branca - Mulher com 80 gramas de maconha
Uma mulher foi impedida entrar na Penitenciária Joaquim de Sylos Cintra de Casa Branca no dia 30/03 por estar com 80 gramas de maconha. De acordo com informações da unidade prisional, a suspeita estava nervosa e no momento em que passou pelo scanner corporal, o equipamento mostrou que havia uma alteração na região pélvica dela.
Fonte: Assessoria de Imprensa SAP
Fotos: Divulgação SAP
Vereadores alegam que modelo de PPPs anunciado pelo governo de São Paulo vai piorar condições de encarceramento e consequentemente, o trabalho dos servidores penitenciários
A Câmara Municipal de Caiuá, no interior paulista, aprovou durante sessão ordinária realizada no último dia 20 de março uma moção de apoio ao SIFUSPESP por sua luta contra o modelo de privatização do sistema prisional no Estado de São Paulo. A gestão João Dória(PSDB) acena com a possibilidade de usar até quatro das 12 novas unidades previstas para serem inauguradas em 2019 e concedê-las para a administração de empresas.
No documento, os vereadores expõem uma série de motivos pelos quais o projeto de concessão das penitenciárias via Parcerias Público-Privadas(PPPs) é prejudicial ao conjunto dos funcionários que são representados pelo sindicato.
Além de mostrar a inconstitucionalidade da medida, a Câmara de Caiuá também demonstra por meio de dados que o crescimento da população prisional ao longo da última década pode ser ainda maior a partir do momento em que o estabelecimento penal privilegiar o lucro e, consequentemente, demandar maior número de sentenciados para gerar esses dividendos.
Caiuá possui um Centro de Detenção Provisória(CDP) que foi inaugurado em 2005 e possui atualmente uma população de 882 presos, para uma capacidade de 844. Um novo CDP no município integra esse pacote das 12 novas unidades a serem inauguradas pelo Estado.
O legislativo municipal encaminhou cópia do documento ao vice-governador do Estado de São Paulo e secretário estadual da Casa Civil, Rodrigo Garcia, além de também fazer o mesmo para os deputados estaduais Ed Thomas(PSB) e Mauro Bragato(PSDB), que possuem fortes redutos eleitorais na região.
O SIFUSPESP agradece ao apoio dos vereadores de Caiuá e conta com o respaldo do legislativo de outros municípios paulistas para que a proposta de privatização do sistema prisional seja derrubada e os direitos dos servidores respeitados.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados!
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