Novo episódio de violência foi registrado nesta quinta-feira (03) na Penitenciária de Tupi Paulista
por Giovanni Giocondo
Em mais um lamentável episódio de violência registrado no sistema prisional de São Paulo, um preso agrediu um policial penal com um balde na manhã desta quinta-feira (03). O caso aconteceu na Penitenciária de Tupi Paulista, no interior do Estado.
De acordo com os relatos dos servidores, o ataque aconteceu quando o funcionário responsável pela zeladoria do raio estava na gaiola avançada, efetuando a conferência da liberação dos sentenciados da cela 6, do pavilhão 5, para o banho de sol das 8h da manhã.
Ao abrir a cela, o policial penal foi agredido sem justificativa, quando o preso atirou o balde de plástico cheio de água contra a vítima. O líquido acabou por acertar o servidor.
O sentenciado que promoveu o ataque foi identificado e isolado no pavilhão disciplinar da unidade prisional. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) já está na penitenciária para fazer uma blitze nas celas.
A diretoria da unidade adotou os procedimentos padrão em caso de agressão, entre eles a Notificação de Acidente de Trabalho (NAT).
Já o servidor, apesar da agressão, não sofreu ferimentos e conta com o SIFUSPESP para se recuperar do incidente e receber os atendimentos psicológico e jurídico caso julgue precisar de apoio.
Marc Souza foi citado na pesquisa “Literatura carcerária : Educação social por meio da educação, da escrita e da leitura na prisão”
por Giovanni Giocondo
O diretor de Comunicação e Imprensa do SIFUSPESP, Marcelo Otavio de Souza, o Marc Souza, foi considerado um dos principais expoentes brasileiros entre os profissionais do sistema prisional que fazem da literatura parte do cotidiano de trabalho e de reflexo direto das atividades realizadas no ambiente penitenciário.
O policial penal, também formado em Pedagogia e especialista em Literatura Brasileira, foi citado pelo estudo “Literatura carcerária : Educação social por meio da educação, da escrita e da leitura na prisão”, publicado em março de 2019 pela revista científica ECCOS. A obra completa pode ser conferida neste link.
A pesquisa foi elaborada em conjunto pelos professores Roberto da Silva - livre-docente do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo(USP); Thais Barbosa Passos, Doutoranda em Educação pela USP; e Marineila Aparecida Marques, mestranda na mesma instituição de ensino superior e departamento.
No trecho em questão, Marc Souza é lembrado como autor dos livros Fatos, relatos, boatos (Redondeza Contos, 2014), Casos, acasos e descasos – várias, variáveis de uma vida sem graça (Aped, 2015), Balaio de gatos (Clube de Autores, 2018), que para os autores, apesar de não tratarem do dia a dia da prisão, possuem o objetivo de determinar um “potencial da leitura para a transformação da realidade em que vive e trabalha”.
“Esse é um caso em que não sabemos se é um escritor que se tornou agente penitenciário ou se é um agente penitenciário que se tornou escritor”, ponderam os pesquisadores, lembrando que o policial penal também é colunista do site do SIFUSPESP, onde faz suas reflexões sobre a rotina dentro das unidades prisionais.
Marc Souza acredita que o fato de aparecer como referência em uma pesquisa de tamanha magnitude é motivo de muito orgulho pessoal, mas para além disso, significa levar adiante um projeto de maior visibilidade para os trabalhadores, em que estes se encaixam como dotados de racionalidade para repensar os rumos do atual modelo do sistema.
“Um dos caminhos que pode ser escolhido para que o sistema seja um pouco mais humanizado e menos violento é a educação, e a literatura obrigatoriamente integra essa rota, surgindo como forma de conduzir tanto a ressocialização dos sentenciados quanto a melhor formação dos policiais penais e demais servidores”, explica o sindicalista.
“Quando temos essa perspectiva em mente, mesmo sabendo das dificuldades imensas do trabalho em razão da falta de investimentos, da superlotação das celas, a ausência de funcionários suficientes, os baixos salários e outras mazelas, ao menos é possível vislumbrar um futuro melhor, em que nosso ambiente laboral seja mais saudável e nossa profissão, mais valorizada tanto por governos quanto pela população em geral”, conclui.
Diretoria de Saúde do SIFUSPESP reforça entendimento de que diagnóstico precoce da doença que atinge milhares de homens brasileiros todos os anos é melhor caminho para a cura
por Giovanni Giocondo
O câncer de próstata é uma doença grave, e com base em dados do Instituto Nacional do Câncer(INCA), considerado o tipo de câncer que mais atinge a população masculina brasileira, sobretudo após os 50 anos. Em 2018, mais de 68 mil casos foram registrados no país, com uma morte relacionada à doença a cada 38 minutos.
Apesar desse quadro, existe possibilidade de cura para até 90% dos casos, desde que o tumor seja identificado de maneira precoce por meio de exames e o tratamento, iniciado com agilidade.
Desde 2003, em inúmeros países do mundo, o mês de novembro tem sido utilizado para a organização de campanhas de conscientização sobre a necessidade de os homens realizarem a prevenção do câncer de próstata. É o Novembro Azul.
Ciente dos preconceitos criados para a realização desse diagnóstico - primeiro, porque os homens tradicionalmente evitam ter uma atenção de fato para com sua saúde global, e em segundo lugar, porque um dos exames que detecta a doença é deveras invasivo, o SIFUSPESP estimula todos os guerreiros do sistema prisional a se desprender dessa visão ultrapassada e zelar para que sua vida seja preservada.
Para o diretor de Saúde do sindicato, Apolinário Vieira, esse é um gesto simples que pode salvar muitas pessoas, e que, portanto, deve ser estimulado. “Precisamos entender definitivamente que não podemos mais ficar receosos em cuidar de nós mesmos. São muitos companheiros que já tombaram no caminho vítimas do câncer e outros ainda podem ser os próximos se não nos prevenirmos”, destaca.
A orientação do INCA e dos urologistas é que homens façam tanto o exame de toque quanto o de sangue - ambos diagnosticam a doença - a partir dos 50 anos de idade. Quem tiver histórico de câncer na família deve fazê-lo a partir dos 45 anos.
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