Diretoria de Saúde do SIFUSPESP reforça entendimento de que diagnóstico precoce da doença que atinge milhares de homens brasileiros todos os anos é melhor caminho para a cura
por Giovanni Giocondo
O câncer de próstata é uma doença grave, e com base em dados do Instituto Nacional do Câncer(INCA), considerado o tipo de câncer que mais atinge a população masculina brasileira, sobretudo após os 50 anos. Em 2018, mais de 68 mil casos foram registrados no país, com uma morte relacionada à doença a cada 38 minutos.
Apesar desse quadro, existe possibilidade de cura para até 90% dos casos, desde que o tumor seja identificado de maneira precoce por meio de exames e o tratamento, iniciado com agilidade.
Desde 2003, em inúmeros países do mundo, o mês de novembro tem sido utilizado para a organização de campanhas de conscientização sobre a necessidade de os homens realizarem a prevenção do câncer de próstata. É o Novembro Azul.
Ciente dos preconceitos criados para a realização desse diagnóstico - primeiro, porque os homens tradicionalmente evitam ter uma atenção de fato para com sua saúde global, e em segundo lugar, porque um dos exames que detecta a doença é deveras invasivo, o SIFUSPESP estimula todos os guerreiros do sistema prisional a se desprender dessa visão ultrapassada e zelar para que sua vida seja preservada.
Para o diretor de Saúde do sindicato, Apolinário Vieira, esse é um gesto simples que pode salvar muitas pessoas, e que, portanto, deve ser estimulado. “Precisamos entender definitivamente que não podemos mais ficar receosos em cuidar de nós mesmos. São muitos companheiros que já tombaram no caminho vítimas do câncer e outros ainda podem ser os próximos se não nos prevenirmos”, destaca.
A orientação do INCA e dos urologistas é que homens façam tanto o exame de toque quanto o de sangue - ambos diagnosticam a doença - a partir dos 50 anos de idade. Quem tiver histórico de câncer na família deve fazê-lo a partir dos 45 anos.