Por Redação - SIFUSPESP
O SIFUSPESP altera o expediente desta segunda (16) até sexta-feira (20) na sede da entidade, que trabalhará com as portas baixadas durante o período na Rua Leite de Moraes nº 366, em Santana, na zona norte da capital, devido ao surto de coronavírus.
Na capital, o atendimento ao público externo estará suspenso, mas as atividades internas prosseguem e em horário normal, tais como no Departamento Jurídico e na Comunicação, seja na sede ou remotamente.
Nos casos de urgência ou fatos graves em que o atendimento presencial na sede seja imprescindível, o sindicato receberá o público externo, solicitando que nestas situações seja feito contato prévio pelo (11) 2971-1633, pelo Whatsapp (11) 99339-4320 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O SIFUSPESP também estabeleceu medidas de proteção para os trabalhadores do sindicato, com uso de álcool gel, a disponibilização de equipamentos de proteção individual, e os eventuais atendimentos ao público externo ocorrendo sempre dentro dos protocolos de segurança contra o contágio.
Servidor com problema de saúde
A orientação do SIFUSPESP aos servidores e servidoras com sintomas de gripe, é para que busquem ajuda médica imediatamente para fazer o teste do coronavírus.
Regionais
Por enquanto, o atendimento seguirá normal nos escritórios regionais, com a adoção das mesmas medidas preventivas para proteção à saúde.
Por Flaviana Serafim
O SIFUSPESP encaminhou ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nesta sexta-feira (13) reivindicando que SAP informe quais medidas práticas serão tomadas visando garantir as condições de segurança dos policiais penais e demais servidores do sistema prisional de São Paulo.
Apesar da SAP e o governo estadual não admitirem publicamente a ocorrência da “greve branca” dos detentos, “é fato que ocorreu, por ordem de facções criminosas, um movimento iniciado por presos se recusando a ir aos fóruns”, afirma o sindicato no documento.
No ofício, o SIFUSPESP solicita que a Secretaria implemente um plano de segurança com urgência, que garanta rondas ostensivas preventivas nos locais de trabalho e nas proximidades das unidades, e que cobre informações e medidas por parte dos coordenadores e diretores.
Como o momento “requer a manutenção da segurança tanto interna quanto externa das unidades”, a direção da entidade quer que a SAP reavalie as condições para as visitas, para o banho de sol e o conjunto de atendimentos dos presos.
No documento, o sindicato chama atenção da Secretaria para a morte dos dois policiais assassinados em menos de uma semana: Alexandre Roberto de Souza, do Centro de Detenção Provisória Nilton Celestino, de Itapecerica da Serra, assassinado na noite desta quinta-feira (12) com pelo menos 15 tiros em Taboão da Serra, na Grande São Paulo; Samuel Correia Lima, do Centro de Detenção Provisória de Mauá, morto a tiros na Rua João Caetano, no centro de Santo André (ABC paulista), disparados dentro de uma loja de material de construção por dois homens numa motocicleta.
Por isso, o SIFUSPESP quer que a SAP preste esclarecimentos sobre probabilidade de ataques a servidores da segurança pública se repetir como em 2006. Além dos dois policiais penais, foram assassinatos policiais civis e militantes, totalizando cinco mortes nesta semana apenas na Grande São Paulo.
Outra reivindicação é de que Secretaria coloque sua estrutura e das forças de segurança pública para investigar os assassinatos dos policiais penais, a exemplo de parcerias anteriores com o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Tumulto em Mongaguá e plano de assassinato em Iperó
No ofício, o sindicato também comunicou a SAP formalmente sobre uma carta revelando o plano de assassinato de um policial penal da Penitenciária de Iperó, interceptada na unidade na noite desta quinta-feira (12). Dois sentenciados envolvidos no caso foram identificados, um está preso e o outro foragido. O servidor foi ouvido na Coordenadoria central nesta sexta-feira (13).
O sindicato também comunicou a SAP formalmente sobre o tumulto ocorrido na mesma noite, no Centro de Progressão Provisória (CPP) de Mongaguá (leia mais). Lá os detentos do CPP questionaram o cumprimento de ordens, cercaram e agrediram policiais penais, um dos servidores ferido com gravidade no rosto. Os policiais também foram impedidos de fazer a blitze que ocorreria em uma das três alas do pavilhão.
Na conclusão do ofício, o SIFUSPESP reforça a denúncia do déficit de funcionários, ressaltando que a gravidade se aprofunda no cenário atual, “com riscos iminentes à segurança dos trabalhadores, da população carcerária e da sociedade como um todo”, finaliza.
Por Flaviana Serafim
A direção do SIFUSPESP enviou ofício nesta sexta-feira (13) à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) solicitando à SAP que suspenda as visitas no sistema prisional paulista, e que esclareça à categoria quais serão os procedimentos gerais e específicos para prevenção do coronavírus nas unidades do Estado de São Paulo.
Com o alto risco de contaminação diante da superlotação, do elevado número de visitantes (familiares, advogados, oficiais de justiça) e da entrada de materiais externos às unidades, o sindicato insiste que todas as visitas sejam barradas pela SAP, como outros órgãos têm barrado o atendimento ao público.
O Departamento Jurídico do sindicato estuda medidas jurídicas cabíveis, casos as medidas preventivas necessárias não sejam tomadas pelo governo estadual.
Para barrar as possibilidades de contaminação, o SIFUSPESP reivindica ainda que a SAP garanta que o máximo de atendimentos aos detentos possam ser feitos dentro dos presídios.
Apesar da SAP ter divulgado algumas informações à imprensa, até o momento não foi feito nenhum comunicado oficial aos trabalhadores penitenciários sobre medidas preventivas, nem sobre os procedimentos em caso de confirmação da doença entre servidores, população carcerária e visitantes.
Por isso, entre outros questionamentos, o sindicato pediu que a SAP esclareça: quais serão as medidas quanto aos detentos e às visitas às unidades prisionais; quanto à entrada de materiais externos trazidos pelos visitantes; quanto às saídas externas de presos, pois muitos são escoltados para atendimento médico em hospitais fora das unidades prisionais.
A SAP também precisa orientar de que forma será feita identificação e triagem de visitantes (familiares, oficiais de justiça, advogados, entre outros), bem como a de detentos para saber sobre passagem por países onde há muitos casos do coronavírus, como China, Itália e Estados Unidos.
Direitos do trabalhador
Para garantir os direitos dos trabalhadores penitenciários, o SIFUSPESP também questionou a secretaria sobre situações específicas que podem afetar a categoria, e reivindicou o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos servidores e de álcool gel às unidades prisionais.
O SIFUSPESP quer um protocolo para os servidores com doenças crônicas devido ao aumento dos riscos em caso de contaminação pelo coronavírus, como os que têm doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e diabéticos.
O sindicato pediu que a SAP esclareça o que será feito nos casos de servidores com gripe, doença que não permite afastamento médico, bem como a possibilidade de realização de trabalho remoto. Nos casos de suspeita de contágio pelo coronavírus, o sindicato quer que a SAP informe como fica a situação do servidor se houver determinação médica de quarentena, bem como os impactos sobre a licença-prêmio e quinquênio.
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