Mais uma tentativa de resgate de presos, desta vez na Penitenciária de Marília, no anexo de regime semiaberto, na tarde deste domingo (23/12). Um trabalho em conjunto de agentes penitenciários, Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e apoio da Polícia Rodoviária frustrou a fuga.
Por volta das 14h seis detentos pularam o alambrado, e próximo dali um carro estacionado aguardava os reeducandos. Os agentes penitenciários que estavam na torre viram a ação dos presos, ao mesmo tempo, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) já fazia a ronda no local.
Por meio da ação dos agentes e do GIR, os seis detentos foram capturados nas adjacências da unidade. O carro com o qual eles fugiram foi pego no Km 465 da Rodovia SP 294. Os sentenciados desceram do carro e entregaram-se. Depois disso, encaminhados ao Centro de Polícia Judiciária (CPJ) para que os procedimentos padrões fossem realizados.
Cinco presos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) "Dr Rubens Aleixo Sendin" de Mongaguá às 18:30h deste sábado (22/12). Segundo relatos de servidores, saíram pela portaria e renderam um agente penitenciário com uma faca no pescoço. É o terceiro dia de tentativa e de fugas, tratando-se de ações seguidas. Lembrando que um agente de segurança penitenciária recebeu um tiro de raspão no dia 19/12 em um dos incidentes.
A ousadia de criminosos dentro da unidade prisional tem levado a ameaças verbais de mais fugas nesta unidade. O clima é tenso, mas as equipes de trabalho, ainda que com reduzido contingente profissional, encontra-se com redobrada atenção.
O CPP de Mongaguá tem sido alvo de bandidos que chegam armados em missão de resgatar presos. O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, entrou em contato com a diretoria da unidade prisional de Mongaguá e com a Coordenadoria Regional. Segundo informação da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral, Corevali, os mesmos teriam entrado em contato com a Polícia Militar que estaria oferecendo apoio com rondas e investigação na região do CPP.
“O que faremos é levar todas essas demandas para o novo secretário da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Cel. Nivaldo Restivo. Todos os anos fugas em unidades de regime semiaberto acontecem, colocando a vida de agentes em risco. Os CPPs são unidades que necessitam de mais segurança e esta é uma demanda emergencial”, afirmou Jabá.
O caso de Mongaguá revela dois problemas fundamentais no sistema penitenciário paulista. CPPs sem muralhas e sem a presença de AEVPs. Sabemos todos que a presença dos AEVPs no sistema penitenciário paulista representa "fuga zero". Estes problemas são evidentes na unidade de Mongaguá, que situada em uma região de forte atividade do crime organizado, tem neste final de ano sido palco da ousadia da atividade criminal deixando em risco servidores públicos e a sociedade local.
Focos de atividade criminosa como estas que ocorreram recentemente, devem ser considerados de forma muito séria como problema prioritário pelas autoridades paulistas. A sociedade tem clamado por mais segurança.
Ademais, temos que considerar que a ousadia constante de criminosos sem o adequada ação de enfrentamento e ações de prevenção a futuros problemas como este, pode levar a um aumento generalizado de fugas e ações hostis em outras unidades. Nossa categoria está alerta e faz esta denúncia a sociedade paulista.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se.
Mesmo com efetivo reduzido um de três criminosos foram recapturados
Nesta noite de sexta-feira, 23:15, no CPP de Mongaguá, ocorreu a fuga de três presos. O delito contou com a participação externa de outros criminosos.
Próximo das 22 horas, foi avistado próximo do local um veículo de onde saíram aproximadamente quatro elementos. O alarme no entanto foi acionado posteriormente no horário acima descrito (23:15h), com a fuga dos três presos.
Um dos fugitivos foi rendido na área externa, mas outros dois evadiram-se.
A fuga ocorreu com a quebra de janelas, bastante fragilizadas. A equipe de trabalho, no entanto, bastante atenta, conseguiu recapturar um dos presos.
Segundo informe local, incidentes como este têm ocorrido constantemente devido a falta de manutenção do local e um reduzido efetivo. O incidente ocorreu no pavilhão I, da unidade.
Parabenizamos a equipe de trabalho e assim que obtivermos novas informações, informaremos a categoria.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados.
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NESTA SEMANA: Um agente de segurança penitenciária (ASP) do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) "Dr Rubens Aleixo Sendin" de Mongaguá levou um tiro de raspão durante uma tentativa de resgate, na madrugada da última quarta-feira, 19/12. O fato ocorreu quando o ASP tentava acionar o alarme durante a evasão dos presos. Ele levou um tiro raspão na perna, mas passa bem.
O CPP de Mongaguá não é a primeira unidade de regime semiaberto a ser surpreendida por ataques de bandidos da área externa auxiliando fugas neste ano de 2018. As ocorrências são semelhantes: aparecem armados e atiram contra o presídio, deixando os agentes e população carcerária em situação de perigo extremo.
Uma das lutas do SIFUSPESP é a presença de Agentes de Escolta e Vigilância (AEVPs) nas muralhas dos CPPs para garantir a segurança dos agentes e dos próprios presos. Além de ajudar a impedir este tipo de evasão.
Leia a matéria: https://www.sifuspesp.org.br/noticias/6254-agente-baleado-em-tentativa-de-resgate-no-cpp-de-mongagua?fbclid=IwAR2mwSOm_CPOMHDRH7zM1Uc_3c3hCDUZ7ba7AL-Uneka0wDtkU-nnP9Rhko
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