Lotado no CDP 2 de Osasco, Fabio de Carvalho tinha 39 anos e estava próximo a uma empresa, quando suspeito o atingiu com um disparo na cabeça na madrugada desta terça-feira(29). Crime tem características de execução, já que nem a arma, tampouco os documentos e o celular do servidor foram levados. Diretores do SIFUSPESP estão prestando apoio aos familiares e acompanhando a liberação do corpo no IML
por Giovanni Giocondo
Criminosos mataram a tiros o policial penal Fábio de Carvalho na madrugada desta terça-feira(29), no bairro Jardim São Daniel, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Ele tinha 39 anos, morava com a família no município de Cotia, e era lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) 2 de Osasco.
O servidor estava próximo a uma empresa localizada na estrada da Gabiroba, quando levou um tiro na cabeça. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, registrado como homicídio, Fabio chegou a ser socorrido por policiais militares, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco após dar entrada no Hospital Geral de Carapicuíba.
O SIFUSPESP apurou que o crime aconteceu quando um suspeito que estava escondido atrás de um caminhão chamou pelo nome do policial penal e efetuou o disparo, sem chance de defesa para a vítima.
Um vizinho ouviu o tiro e chamou a polícia, que verificou que Fabio tinha na cintura sua arma de porte pessoal, além dos documentos e do telefone celular. O fato de o autor do disparo não ter levado os pertences do servidor pode colaborar com a tese de que o crime foi premeditado e tem características de execução.
O presidente do sindicato, Fábio Jabá, e o coordenador da sede regional de Sorocaba, Wanderley Rosa Júnior, estão em Carapicuíba prestando apoio aos familiares e aos colegas do servidor, além de aguardar a liberação do corpo, que está no Instituto Médico Legal(IML). Natural do município de Monte Castelo, o servidor deve ser sepultado em sua cidade natal.
O SIFUSPESP também oficiou a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) para que a pasta tome ciência do caso e adote as providências de praxe quando do registro de casos semelhantes envolvendo servidores do sistema prisional.
Todos os desdobramentos do crime, inclusive a busca pelo suspeito de fazer o disparo, serão informados pelo sindicato assim que houver atualizações da investigação feita pelo Instituto de Criminalística(IC) da Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública(SSP).
Caso foi registrado na sexta-feira(25), quando sentenciado sufocou o outro com uma toalha. O assassinato anterior havia ocorrido na última terça-feira, na mesma unidade. Neste mês, duas visitas foram mortas por seus companheiros em Mirandópolis e Venceslau
por Giovanni Giocondo
A Penitenciária de Andradina vive uma endemia de violência entre os presos. O cenário caótico da unidade prisional foi reforçado por mais um homicídio cometido por sentenciado contra um colega de cela na última sexta-feira(25), o segundo em apenas uma semana.
Desta vez, o assassinato foi cometido com o uso de uma toalha. O autor do crime alegou à Polícia Civil que foi atacado com um espeto feito de escova de dentes, e matou o outro preso por sufocamento para se defender.
Um policial penal que estava de plantão percebeu o barulho próximo à galeria e fez o flagrante. O sentenciado confessou o delito e foi encaminhado para o isolamento em uma cela disciplinar, enquanto o corpo do preso assassinado foi levado para o município de Catanduva, onde vivem seus familiares.
O primeiro assassinato da semana passada havia acontecido na última terça-feira(22), quando outro sentenciado matou seu colega de cela com o uso de um objeto cortante.
Em ambas as ocorrências, a direção da Penitenciária de Andradina adotou todos os procedimentos necessários para a identificação dos responsáveis por cometerem os crimes, fez a comunicação dos fatos à Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), e realizou blitzes nas celas com o objetivo de encontrar objetos ilícitos, entre eles armas improvisadas, drogas e celulares.
Neste mês de março, outros dois episódios violentos marcaram com sangue a rotina do sistema prisional paulista. Duas mulheres que faziam visitas a unidades foram assassinadas por seus próprios companheiros, presos nas Penitenciárias 1 de Mirandópolis e 2 de Presidente Venceslau.
O SIFUSPESP considera extremamente grave a escalada de violência nos estabelecimentos penais onde foram registrados os homicídios. O sindicato pondera que o perfil dos presos da Penitenciária de Andradina pode estar relacionado com a onda de homicídios na unidade.
Servidor morreu neste sábado(26) devido a um câncer
por Giovanni Giocondo
O SIFUSPESP comunica, com grande pesar, o falecimento do policial penal aposentado Jackson de Oliveira, de 63 anos.
O servidor morreu neste sábado(26), em virtude do agravamento de um câncer. Ele estava internado no Hospital do Servidor, e infelizmente não resistiu ao avanço da doença.
Jackson de Oliveira havia se aposentado após prestar serviço durante muitos anos na Penitenciária 1 de Itapetininga.
Ele deixa a esposa Eunice e os filhos Gustavo, Leandro e Adriana. todos os familiares e amigos do policial penal, o SIFUSPESP dedica seus sentimentos.
O sepultamento acontecerá às 16h deste domingo (27), no Cemitério Colina da Paz, em Itapetininga.
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