Três mulheres foram flagradas por agentes penitenciários, tentando entrar com drogas no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Americana, no sábado (20/10) . O entorpecente foi encontrado escondido na roupa das visitantes.
Ao serem submetidas pelo procedimento de revista com auxílio de scanner corporal, os agentes perceberam objeto estranho na imagem gerada. Tratava-se de maconha escondida nas costuras das roupas que elas usavam.
Após o flagrante as mulheres foram conduzidas a Delegacia da Polícia Militar local, para os procedimentos cabíveis.
Fonte: O Liberal
Foto: Divulgação
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Em reunião no Palácio dos Bandeirantes, que contou com presença do SIFUSPESP, secretário Maurício Juvenal também sinalizou positivamente para regularizar outros certames. Cálculo de bônus deve ser divulgado na próxima semana
Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes na tarde desta segunda-feira, 22/10, integrantes do SIFUSPESP, representantes de candidatos aprovados em concursos que aguardam pelas nomeações e homologações, além de deputados federais e estaduais, conseguiram acertar um compromisso com o governo do Estado para que sejam regularizados os certames de 2013(AEVP e ASP feminino) e 2014(AEVP).
No encontro com o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Maurício Juvenal, a comitiva recebeu a informação de que será zerada a lista de espera dos remanescentes do concurso para agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) de 2013, além da continuidade das chamadas do concurso para a mesma carreira, só que de 2014, o mesmo valendo para as agentes de segurança penitenciária(ASPs) do gênero feminino de 2013.
Ainda durante a reunião, Juvenal informou que na próxima semana devem ser estabelecidos em definitivo os cálculos referentes aos bônus a serem concedidos a todos os trabalhadores penitenciários. A concessão do bônus havia sido acertada como parte do acordo que pôs fim à greve da categoria em 2014, mas nunca foi cumprida pelo governo Geraldo Alckmin(PSDB).
Além do presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, participaram da reunião parlamentares eleitos no pleito de 2018, entre eles a deputada estadual Adriana Borgo(PROS) e o deputado federal Coronel Tadeu(PSL). Também estiveram na sede do governo paulista representantes dos candidatos remanescentes do concurso AEVP 2013, entre eles João Henrique, Luan Lima, Bruno Honório e Diego Munhoz.
Fábio Jabá analisou de forma positiva o resultado da reunião desta segunda-feira, lembrando que os trabalhadores precisam se manter alertas e unidos pelo cumprimento dos compromissos do governo do Estado. “A chamada dos candidatos já aprovados nos concursos poderá dar início a um processo de redução do déficit funcional, que tanto exigimos para que a segurança do sistema prisional paulista seja reforçada”, reiterou o presidente do sindicato.
O senador eleito, Major Olímpio(PSL), deu voz à história escrita por funcionários do sistema prisional na luta por direitos
Um ano de conturbação política e início de grandes reformas promovidas pelo Governo Temer. Entre elas, a chamada Reforma Previdenciária, ou Projeto de Emenda Constitucional (PEC 287/16), com trâmite parado na Câmara dos Deputados devido a intervenção Federal no Rio de Janeiro. Não é possível esquecer maio de 2017, quando agentes penitenciários invadiram o Ministério da Justiça em Brasília, numa das lutas de categoria mais icônicas dos últimos 20 anos.
No evento Agente em Alta, promovido pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), que aconteceu neste sábado, 20 de outubro, o senador eleito pelo Estado de São Paulo, o deputado federal Major Olímpio(PSL) - uma das autoridades presentes - foi que trouxe à memória a demonstração de força da união dos funcionários prisionais que aconteceu no Planalto em 2017.
Segundo Olímpio, a força que mudou o curso da história, pode continuar mudando por meio da união: “Foi uma mobilização intensa, uma grande pressão e os agente ocuparam o Ministério da Justiça, eu participei, fiz parte disso. Daqui 50 anos tudo isso vai ser história de luta da consolidação da categoria. Naquele momento foi muito gás, muita bomba, muita choradeira espontânea ou por gás. Mas estivemos juntos e vamos continuar juntos”. Veja abaixo a fala completa do senador recém eleito:
O Agente em Alta foi idealizado como forma de promover esta união entre os funcionários do sistema prisional. Os sindicatos, de maneira geral, embora tenham sofrido um enfraquecimento na sua principal função, que é a proximidade com os trabalhadores por ele representados, a partir do governo de Fernando Henrique Cardoso. Tiveram na categoria penitenciária brasileira, em março de 2017 um momento particular, mostraram que possuem potência caso todos estiverem num mesmo direcionamento por uma causa. No caso de São Paulo o protagonismo se deu por meio da nova diretoria do SIFUSPESP que naquele momento acabou impulsionando um movimento que fazia anos não incluía o estado. O resultado foi o que pudemos ver, uma mudança de patamar da categoria e seu reconhecimento nacional, além do que já sabemos quase que a aprovação total da PEC da Polícia Penal.
As novas gerações que agora ingressam no sistema penitenciário talvez desconheçam a história e a importância sindical que desenhou a busca por direitos. E o descrédito dos mesmos deve-se a intensa propaganda contra os sindicatos e pela impostura ou falta de capacidade de uma geração de sindicalistas anteriores que se prolongou no poder, e claro, aos governos que possuem uma política de retirada de forças pela desmobilização. O presidente do SIFUSPESP, Fábio Ferreira, o Jabá, afirmou que não é momento de divisão, pelo contrário, todos os trabalhadores do sistema, sejam agentes, sejam operacionais, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, aevps, entre outros, necessitam compreender que há necessidade de união, organização, projetos com interesses comuns e apoio para avançar em conquistas.
“A gente em alta, todos nós juntos, é uma mensagem e uma ação significativa quando mostra que independente do que a mídia reforça a respeito do estereótipo do nosso trabalho, acusando-nos de corruptos, sabemos que somos nós, pouquíssimos funcionários perante a superlotação da população carcerária paulista, são os homens e mulheres que fazem o sistema funcionar. Isso também é um tipo de propaganda negativa que visa ocultar a má gestão estatal e criar culpados para problemas que são monitorados pela sociedade. Em sua maioria com integridade e honra, pais e mães de família. Gente de nossa categoria. Unidos e conscientes de nossas necessidades e dos caminhos possíveis para conquistas, conseguiremos”, afirmou Jabá.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se.
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