Após reunião com deputado Barros Munhoz(PSDB), SIFUSPESP mobiliza trabalhadores penitenciários para seguir com pressão sobre parlamentares em prol de aumento digno. Na foto, presidente do sindicato conversa com Caio França(PSB)
O deputado estadual Barros Munhoz(PSDB), líder do governo Geraldo Alckmin na Alesp, disse a diretores do SIFUSPESP e a membros do Sindsaúde que o Palácio dos Bandeirantes não aceita a inclusão da emenda que prevê o aumento salarial de 7% para todas as categorias do serviço público paulista. De acordo com a proposta original enviada por Alckmin à Casa, somente professores efetivos teriam acesso a esse índice.
Durante reunião com os trabalhadores e o deputado Alencar Santana(PT) que antecedeu o encontro do Colégio de Líderes da Assembleia, Munhoz afirmou que Alckmin alega falta de recursos para fazer a concessão.
O governador também não concorda em oferecer aos servidores do sistema prisional o mesmo índice de correção estipulado para as demais categorias policiais, que é de 4%, ante os 3,5% definidos como base do aumento para todo o restante do funcionalismo.
Dessa forma, os servidores do sistema prisional vão manter a pressão sobre os parlamentares para que ao menos uma elevação salarial de no mínimo 4% seja garantida a todos os integrantes do funcionalismo. O líder do governo é favorável a essa proposta. Devido à mudança no comando do Palácio dos Bandeirantes a partir do mês de abril, a base aliada está dividida quanto ao apoio ou não à mudança no texto.
Ainda antes do início do Colégio de Líderes, o presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, conversou com os deputados estaduais André do Prado(PR) e Caio França(PSB) com o objetivo de conseguir mais apoio para a proposta que favorece os servidores.
Diante da recusa do governo em dialogar com a categoria, Jabá entende que a luta dos trabalhadores deve ser cada vez maior. “Não podemos permanecer inertes frente à insistente tentativa do governo do Estado de desvalorizar o trabalho feito pelos servidores do sistema prisional”, alertou o sindicalista, que fez uma convocação à união da categoria.
Confira no vídeo:
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Integrantes do SIFUSPESP e Sindsaúde em encontro com deputados Alencar Santana(PT) e Barros Munhoz(PSDB) que precede reunião do colégio de líderes da Alesp, onde será definida se emenda ao projeto de Alckmin será votada pelo plenário da Casa
Integrantes do SIFUSPESP estão nesta terça-feira, 13/03, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) para pressionar os parlamentares a votar favoravelmente à emenda que estabelece aumento salarial isonômico para todas as categorias do funcionalismo público.
A emenda costurada a partir de um acordo do PT com o deputado estadual Barros Munhoz(PSDB) e sindicatos SIFUSPESP e Sindsaúde prevê elevação de 7% nos vencimentos dos servidores.
Diretores do sindicato vão se encontrar com o líder do governo na Casa antes da reunião do colégio de líderes, que vai deliberar se a emenda feita ao texto original encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Alesp em janeiro será apreciada pelo plenário. A sessão ordinária acontece ainda hoje.
O projeto de lei de Alckmin prevê aumento de 7% apenas para os professores efetivos da rede estadual, limitando o índice de 4% aos policiais civis e militares e de 3,5% a todos os demais trabalhadores, incluindo os servidores do sistema prisional.
Apesar de pleitear o aumento e lutar por sua aprovação, o SIFUSPESP entende que um sinal positivo dos deputados não repõe todas as perdas inflacionárias sofridas pelos trabalhadores penitenciários, que estão sem qualquer tipo de reajuste desde 2014.
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Considerando a luta pelo reajuste e a recente reunião ocorrida na semana passada com os deputados estaduais Alencar Santana(PT) e Barros Munhoz(PSDB) - lembrando que o deputado governista garantiu encaminhamento de proposta que amplia para todo o funcionalismo o reajuste de 7% nos salários e a fixação do teto indexador do vale alimentação para 250 UFESPs - o SIFUSPESP convoca os trabalhadores do sistema prisional da região metropolitana da cidade de São Paulo e a todos que puderem a comparecer na Assembleia Legislativa nesta terça-feira(13/03), às 13 h.
O sindicato tem lutado para que o Projeto de Lei (PL)05/2018 seja votado com reconhecimento das perdas inflacionárias do período, ou pelo menos que as emendas acatem o valor de 7% de reajuste para todos, equiparando ao que foi concedido a categoria dos professores.
O PL foi entregue pelo governador no início do ano, entretanto não entrou em pauta para votação. "Queremos que a mesa diretora da Casa, presidida por Caio Macris(PSDB) leve o projeto a votação o mais rápido possível. Embora seja pouco, queremos o aumento prometido”, afirma o presidente do SIFUSPESP, Fábio Cesar Ferreira, o Jabá.
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