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Propostas de drenagem de investimentos atendem a interesses ligados à privatização irrestrita e ao empobrecimento dos trabalhadores

 

O projeto de lei 920/2017, elaborado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) para congelar os investimentos públicos no Estado de São Paulo, atende diretamente aos interesses do presidente Michel Temer(PMDB).

Isso porque em 2016, o Congresso Nacional aprovou, sob a bênção do presidente mais impopular da história, a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) do Teto dos Gastos Públicos, que congelou os investimentos da União na saúde e na educação pelos próximos 20 anos.

Temer também tenta a todo custo passar a Reforma da Previdência pelo crivo dos deputados federais e senadores, apesar de a Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) da Previdência mostrar que não existe déficit no regime de aposentadorias e pensões, e sim superávit.

Dessa forma, não se justifica o sacrifício dos direitos da população em troca de suposto “equilíbrio das contas públicas”. Pesquisa elaborada em maio pelo Instituto Datafolha mostra que 70% dos brasileiros são CONTRA a Reforma da Previdência.

Amanhã entra em vigor a Reforma Trabalhista, aprovada no Congresso apesar da oposição da maioria dos trabalhadores brasileiros, que hoje também estão unidos nas ruas de todo o país para exigir que seus direitos duramente conquistados não sejam retirados. Fim do 13º, férias remuneradas e licença-maternidade podem ser uma realidade, assim como a terceirização irrestrita das atividades.

Todos esses projetos atendem a um propósito claro: A busca pela privatização de todos os serviços públicos, a redução salarial, o fim da aposentadoria e a garantia de privilégios a uma casta da população financeiramente capaz de pagar por serviços particulares em todos os setores.

Se não lutar por seus direitos, o povo brasileiro voltará a um terrível período de sua história, onde ter acesso a saúde, educação, habitação e segurança era impossível. Por isso, todo o apoio aos trabalhadores hoje é fundamental.

O SIFUSPESP apoia essa luta!

Casa Civil recebeu documento com pauta unificada do funcionalismo, que exige retirada do PL 920/2017 da pauta da Alesp. Multidão tomou conta das ruas durante protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira

 

Trabalhadores penitenciários e servidores públicos estaduais de diversas outras categorias iniciaram um processo de negociação para tentar fazer uma audiência com o governador Geraldo Alckmin(PSDB). O funcionalismo é contra o projeto de lei 920/2017, que congela os investimentos do governo no Estado pelos próximos dois anos.

A proposta foi enviada por Alckmin à Assembleia Legislativa e fez com que os trabalhadores penitenciários organizassem uma manifestação nesta sexta-feira, 10/11, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para protestar contra o projeto de lei. Integrantes do SIFUSPESP estão ao lado de professores, profissionais da saúde, do judiciário e policiais civis, entre outras categorias, para derrubar a proposta.

Por volta das 17h30, a comitiva formada pelas centrais sindicais e pelos deputados estaduais Teonilo Barba e Alencar Braga, ambos do PT, foi recebida por Thiago Morais, chefe de gabinete da Secretaria da Casa Civil, a quem foi entregue a pauta unificada com as demandas do funcionalismo.

De acordo com Douglas Izzo, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores(CUT), Morais se comprometeu a encaminhar o documento ao titular da pasta, Samuel Moreira, e ao governador Geraldo Alckmin. Os servidores também uma audiência com o tucano, além de uma mesa aberta de negociação sobre o projeto. Os trabalhadores exigem a retirada do projeto de lei da pauta da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A luta dos servidores do sistema prisional, que estão sem qualquer reposição salarial há quatro anos, é para que sua remuneração não se torne ainda mais deteriorada caso o projeto de lei seja aprovado pelos deputados estaduais.

O funcionalismo entende que precisa derrotar a proposta para que este congelamento no repasse de recursos não sucateie os serviços públicos básicos e prejudique quem mais depende deles: A maioria da população do Estado. 

O atendimento do Departamento Jurídico da sede regional do SIFUSPESP em São José do Rio Preto será feito excepcionalmente na próxima terça-feira, 14/11, pela Dra. Ana Nery Poloni.

Na semana seguinte, o plantão da advogada volta ao normal e acontecerá às sextas-feiras, sempre das 9h às 13h. Não é necessário agendamento prévio.

Outras informações devem ser obtidas pelo telefone (17) 3231-1722

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