Há anos, acesso a unidade é feito por via sem asfalto(foto), onde viaturas e carros de servidores atolam após chuvas, com risco à segurança de trabalhadores
por Flaviana Serafim
A direção do SIFUSPESP conta com o apoio da categoria assinando a petição pela pavimentação da Estrada Municipal Sinindu, vicinal de acesso à Penitenciária de Mairinque, no bairro Cristal, uma área rural da cidade, na região de Sorocaba, interior paulista. Clique aqui para assinar. A iniciativa visa pressionar o poder público pela realização da obra, frente ao “jogo de empurra” entre a prefeitura local e o governo estadual.
Lama, atolamentos e risco de graves acidentes é a dura rotina enfrentada pelos servidores da Penitenciária de Mairinque, como denunciado em diversas reportagens e vídeos divulgados pelo SIFUSPESP. São frequentes os atolamentos e derrapagens de veículos no lamaçal, inclusive de caminhões e viaturas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) transportando presos.
Prefeitura alega falta de recursos
Procurada pelo SIFUSPESP nesta sexta-feira (16), a Prefeitura de Mairinque afirmou que “não possui recursos para a execução da referida obra, e a mesma, por atender quase que exclusivamente a Penitenciária, foram feitas solicitações ao governo do Estado e ao DER, solicitando que a mesma fosse beneficiada com o programa ‘Novas Vicinais’ lançado recentemente”.
Contudo, desde 2018 o sindicato tem cobrado posicionamento da prefeitura e também do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e a cada momento há uma justificativa para protelação da obra.
Questionado pelo SIFUSPESP, há três anos o DER informou que a Prefeitura de Mairinque tinha pendências legais que impediam a assinatura de convênio com o governo estadual. O sindicato entrou em contato com a assessoria de imprensa do DER, e vai publicar a resposta da autarquia assim que houver um retorno sobre a situação da estrada.
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Servidor morreu em virtude de um infarto
por Giovanni Giocondo
Com profundo pesar, o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal João Torres de Oliveira, que morreu nesta sexta-feira(16).
Formado em direito e lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Mauá, na Grande São Paulo, o servidor sofreu um infarto durante uma cirurgia e infelizmente não resistiu.
Ele estava afastado do trabalho desde 2018, após em razão das sequelas provocadas por um acidente vascular cerebral(AVC) sofrido há alguns anos, que deixou sequelas, e também tinha diabetes.
O SIFUSPESP deseja conforto aos familiares de João Torres de Oliveira neste momento de imensa tristeza, e se coloca à disposição para prestar qualquer auxílio que venha a ser necessário em virtude da morte do companheiro.
Comissão Consultiva Mista pediu esclarecimentos sobre possível fim do contrato entre instituto e Santa Casa de Presidente Prudente(foto), que pode ter atendimento suspenso a partir de 14 de maio
por Flaviana Serafim e Giovanni Giocondo
Com o agravamento da pandemia de coronavírus também se agravaram as dificuldades já existentes para atendimento dos servidores pelo Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) em todo o Estado de São Paulo, causadas sobretudo pela falta de pagamento à rede conveniada.
Presidente Prudente e região estão entre as áreas afetadas, com risco de suspensão, a partir de 14 de maio, no atendimento pela Santa Casa prudentina, conforme denúncia recebida pelo SIFUSPESP na quinta-feira (15).
No último dia 8 de abril, a Comissão Consultiva Mista(CCM) do IAMSPE encaminhou um ofício à Gerência Executiva da Santa Casa do município solicitando informações sobre o prazo de vencimento do contrato entre o IAMSPE e hospital.
No documento, também é questionada a possibilidade de renovação do mesmo; qual a data final em que os usuários poderão ser atendidos em caso de fim do convênio; como se darão os encaminhamentos dos servidores e seus dependentes que estiverem sob tratamento após o fim desse prazo, além de solicitar um levantamento sobre o tamanho das dívidas do instituto com a Santa Casa. Até o momento, não foi fornecida nenhuma resposta.
A direção do sindicato reforça a importância dos servidores prejudicados denunciarem formalmente os problemas de atendimento à Ouvidoria do IAMSPE, o que pode ser feito de modo simples e rápido pela internet acessando https://www.ouvidoria.sp.gov.br/Portal/. O acompanhamento posterior da reclamação ou da denúncia é feito pelo mesmo site.
Para tomar conhecimento das reclamações nas diferentes regiões do estado e apoiar a luta por melhorias no atendimento, o SIFUSPESP solicita que os servidores penitenciários enviem cópia da reclamação por mensagem ao Whatsapp (11) 99339-4320 ou à página do Facebook clicando aqui.
O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, e o diretor adjunto do departamento, Luiz da Silva Filho, já estão em contato com deputados estaduais de diversos partidos para encaminhar as denúncias sobre o não atendimento de usuários do IAMSPE. O SIFUSPESP permanece diretamente em contato com a CCM para atualizar a categoria sobre o andamento dessas demandas junto ao Legislativo.
Assine a petição por transparência, democratização e modernização no IAMSPE
O SIFUSPESP conta com apoio da categoria assinando a petição criada CCM-IAMSPE, que luta por transparência na prestação de contas dos gastos, por democratização na participação do Conselho Administrativo e por modernização no Instituto, que até hoje carrega a estrutura dos anos 70.
Confira abaixo a íntegra da petição e assine clicando aqui.
“Transparência, Democratização e Modernização no Iamspe
O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) é uma autarquia ligado ao Governo do Estado de São Paulo, mantida pelo funcionalismo público na sua integralidade. Apesar disso, não há nenhum mecanismo legal que permita a fiscalização dos gastos ou acesso as decisões administrativas/econômicas por parte do funcionalismo.
O Iamspe necessita urgentemente de transparência na prestação de contas de seus gastos. É mais que urgente que representantes do funcionalismo público possam ter a função legal de fiscalizar a gestão financeira do Instituto.
O Iamspe não é democrático, pois não prevê a participação do funcionalismo nos destinos do Instituto, por exemplo através de um Conselho administrativo ou na escolha do Superintendente do Iamspe.
A estrutura do Iamspe é ultrapassada, baseada em legislação do início dos anos de 1970.
Se você concorda que o funcionalismo público deve ter o direito de fiscalizar como o seu dinheiro é gerido, que o funcionalismo público deve ter o direito de participar de um conselho administrativo e escolher o Superintendente da Instituição, assine a petição abaixo”
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