Soldado Agapito vai abordar filosofia de trabalho do batalhão
Acontece em Taubaté na próxima quinta-feira, 21/12, um evento especial para este fim de ano envolvendo todos aqueles que trabalham por melhoras na segurança pública brasileira.
Em pauta, estará a Filosofia de Trabalho do Bope(Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sob a orientação do Soldado Agapito, membro histórico da corporação.
O evento é gratuito e terá como sede a Associação dos Empregados do Comércio de Taubaté, das 13h às 17h. A entidade fica na rua Juca Esteves, 500, no centro da cidade.
Na palestra, o integrante do Bope vai falar sobre a sobrevivência policial à paisana, além de abordar como é feito o cotidiano de respostas ao público, entre outros assuntos relacionados ao curso de operações especiais.
Agapito é conhecido por ter eliminado diversos criminosos ligados à facção Comando Vermelho, motivo que o faz ser perseguido devido a seu trabalho de grande valor para a população do Rio de Janeiro.
Por que o Projeto do Alckmin é o PL da Morte?
Fixe-se na sua realidade. O funcionário do sistema prisional não precisa que lhe contem a realidade. Ele vê. O trabalhador penitenciário não é personagem de jornal. Mas é usado como torturador para que falem sobre os direitos humanos dos presos. O Agente diariamente é feito de vilão. Mas o trabalhador carcerário não é personagem de seriado ou de novela. Fixe-se na sua realidade que ninguém lhe engana.
O Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo está na sua mente. A superlotação é o prato servido ao trabalhador na entrada. A falta de funcionários, substituição de função, a negociação indispensável com o preso para cadeia não explodir, ser refém, artefatos que matam confeccionados com qualquer objeto.
Para o jornal é festival e dá ibope para televisão, rede para Internet e receita para político. Mas a realidade é sua. É a morte do colega anunciada na semana que dói no seu peito. São 45 anos de expectativa de vida. Você conhece algum companheiro de farda que não tenha sido afetado pelo campo de guerra onde você trabalha?
Ninguém engana você. Você sabe o quanto rende seu salário sem o reajuste e data base previsto por lei. Você sabe que é seu direito não é aumento. E são quatro anos sem reajuste salarial. E agora contam para você que durante dois anos não haverá investimentos no sistema prisional. E nem no restante do que sua família precisa. Não é necessário mais do que a sua realidade para entender por que do projeto psdbista ficou conhecido como o PL da morte.
Não precisava de uma lei que somasse a morte para que você estivesse perto dela. Ninguém engana o trabalhador se ele se focar apenas na sua realidade. Foque na realidade. Você já está em guerra. Assuma, não o seu papel, mas que você é: TRABALHADOR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO. Para quem ninguém precisa contar nenhuma versão da história.
Você já luta para sobreviver. Lutaria por um pouco mais? Por algo que lhe foi roubado aos risos? Entre no campo de batalha contra outro tipo de crime que é quando se retira um direito que garantiria a vida. Aquela mesma, com expectativa de um pouco mais de anos do que você tem. Entre para outra batalha. Você não precisa nem mostrar força e coragem. Eles têm medo de você porque é você que enfrenta a lida com quem cometeu as piores atrocidades. Então entre para luta do trabalhador. Você já está em guerra. E eles não virão com flores.
Por que o Projeto do Alckmin é o PL da Morte?
Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, quinta-feira (14/05), a base do governo Alckmin mostrou que governa sozinha. O apelo ofensivo de deputados para que o trabalhador presente não se manifestasse mostrou que a democracia para eles é a vontade dos mesmos.
O deputado Cauê Macris(PSDB), presidente da mesa da Casa Parlamentar, discursou: “ Aqui é a casa do povo onde sempre prepondera a democracia. Deixem os deputados discutirem um projeto de extrema importância, do contrário serei obrigado a pedir uso de força”.
Segundo deputados da oposição e o testemunho dos olhos de quem acompanhou o processo desde o lançamento do Projeto de Lei 920/2017, o PL não foi discutido. Foi colocado em votação em regime de urgência. E apesar de tentativas da minoria e de uma pequena parte da base do governo ter se mostrado contrária ou indecisa a princípio, foi aprovado de maneira atropelada. O processo do projeto atropelou a voz do povo que ao tomar conhecimento de suas perdas tentou gritar o NÃO que gostariam que fosse dado pelos deputados, rejeitando o PL.
A Alesp não foi Casa do Povo. E não tem sido. A maior parte dos deputados não cede ao apelo popular. Não cede a manifestação contrária nas redes, nas ruas ou lá dentro. Não cede a situação dos hospitais, das escolas, dos presídios abandonados por eles a própria sorte. À sorte do servidor público que tem que trabalhar com o nada que lhe é dado de instrumentos. E sem recompensa salarial.
Os deputados mentiram ao dizer que faziam uso da democracia usando de censura, não exercendo o dever constitucional de servir, representar os interesses do povo, retirando direitos básicos para a sobrevivência. Com falsos argumentos da necessidade de pagar uma dívida estatal e na prática ferindo o direito do trabalhador, falso argumento de falta de orçamento, com o uso de uma emenda (emenda 05) que não terá serventia para a maioria dos funcionários públicos, afirmando que o projeto é benéfico.
Um deputado usou o nome de Deus para dar credibilidade à mentira. E outro já havia dito que “um vento soprou de Brasília” e que muitos foram levados pelo tal vento. Está registrado. Quem disse a verdade? Sem defesa partidária, apenas observando fatos, responda o leitor.
Veja a seguir como cada deputado votou o PL 920/17:
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