SIFUSPESP convoca servidores penitenciários a participar da audiência pública na quinta (6), a partir das 18h, no auditório da Defensoria, centro da capital
Por Redação SIFUSPESP
A “Privatização dos Presídios do Estado de São Paulo” é tema de audiência pública na próxima quinta-feira (6/6), a partir das 18h, no auditório da Defensoria Pública, na Rua Boa Vista nº 200, no centro da capital paulista.
O SIFUSPESP participa da atividade como convidado e convoca os servidores penitenciários a marcar presença para fortalecer o enfrentamento contra essas privatizações anunciadas pelo governador João Dória (PSDB).
A audiência tera como expositores o defensor público Leonadro Biagione de Lima, a assessora jurídica da Pastoral Carcerária, Luisa Cytrynowicz, e o agente penitenciário Abdael Ambruster, do “Policiais Antifascismo”.
Participam ainda Dimitri Sales, do Conselho Estadual da Pessoa Humana (Condepe) e Priscila Pamela dos Santos, da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP).
Audiência Pública “Privatização dos Presídios do Estado de São Paulo”
Caso aconteceu na quarta-feira (29) e pode ter sido obra da companheira do detento, que teria trazido arma para dentro do centro médico
Um detento internado no Hospital das Clínicas de Marília conseguiu fugir do local após render o agente de segurança penitenciária (ASP) que fazia a sua vigilância nesta quarta-feira (29). A suspeita é que o preso tenha utilizado uma arma trazida ao local por sua esposa, que tinha autorização judicial para fazer a visita diariamente.
O sentenciado estava no local desde 26 de abril e, de acordo com os relatos do agente, sacou a arma - que estava escondida - quando pediu para ir ao banheiro e teve as algemas retiradas, este último o procedimento padrão do trabalho do ASP nessas situações. Posteriormente, o preso deixou o hospital e segue foragido.
De acordo com o Departamento Jurídico do SIFUSPESP, a escolta do preso no caso é obrigação do ASP por ser um ambiente interno (hospital) e se tratar de questão humanitária, reconhecida pela Justiça.
Porém, como houve ameaça iminente à vida do servidor, não pode ser configurada falta disciplinar, que só aconteceria em caso de facilitação ou abandono da função.
Durante evento em Brasília, Federação pôde apresentar PEC da Polícia Penal ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia(DEM)
Integrantes da FENASPEN participaram nesta quarta-feira (29) de um debate da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, que teve como pauta o Sistema Penitenciário no Brasil.
A discussão atendeu a requerimento do deputado federal Lincoln Portela (PL-MG), com o objetivo de pautar a infraestrutura precária, o déficit de servidores, a superlotação das unidades, o alto índice de reincidência em crimes por parte dos detentos, entre outros temas relacionados ao universo das prisões no país, como a influência do crime organizado sobre os sentenciados e os recentes massacres ocorridos no Amazonas.
Durante o debate, o presidente da FENASPEN, Fernando Anunciação, voltou a reivindicar apoio dos parlamentares à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 372/2016, que cria a Polícia Penal.
A FENASPEN argumenta que caso o projeto seja ratificado pelo Congresso e regulamentado nos Estados, haverá maior reconhecimento do trabalho policial de inteligência que já é realizado pelos agentes penitenciários, o que consequentemente pode garantir mais segurança ao sistema prisional brasileiro.
O sindicalista apresentou a pauta sobre a Polícia Penal pessoalmente ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), e ficou encarregado de produzir um relatório de impacto financeiro da medida para que seja avaliada pela Casa.
Na próxima semana, a FENASPEN participa do lançamento da frente parlamentar mista que trata do sistema penitenciário. Na opinião do presidente da Federação, o sistema penitenciário está em evidência e aumenta cada vez mais o número de deputados empenhados em valorizar os agentes penitenciários do Brasil com a aprovação da PEC.
Fernando Anunciação também denunciou a privatização do sistema prisional no Brasil, sobretudo depois dos massacres ocorridos no Amazonas. Na avaliação do presidente da FENASPEN, as rebeliões tiveram como causa a entrega do serviço à iniciativa privada. “A empresa não faz 50% do que prevê no contrato. Não podemos vender o criminoso para a iniciativa privada, para ser explorado pela iniciativa privada”, criticou.
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