Na noite de ontem durante a contagem de troca de plantão do turno da noite uma Policial Penal teve um tufo de cabelo arrancado por uma presa.
A presa solicitou atenção à policial e no momento em que a mesma se aproximou da portinhola da cela teve seus cabelos puxados e acabou com um tufo de cabelos arrancado ao tentar se desvencilhar.
A presa ainda resistiu a ordem de entrar na cela disciplinar, obrigando as Policiais Penais a utilizar de força proporcional para manter a disciplina.
Embora não tenha havido distúrbios entre o restante da população,as celas estão sofrendo uma revista geral como medida de precaução.
Incidentes como este estão se tornando cada vez mais frequentes e a escassez de servidores tende a agravar este quadro, visto que funções que deveriam ser feitas por dois ou mais servidores estão sendo executadas por apenas um, em muitos casos os Policiais Penais acumulam postos o que impacta negativamente a segurança e a disciplina nas unidades prisionais e acarreta riscos desnecessários aos servidores e à sociedade.
Enquanto isso o Governo Tarcísio retarda o envio da regulamentação da Policia Penal para a ALESP e com isso adia a abertura de concurso público para repor o maior déficit de pessoal da história da SAP.
O SIFUSPESP vem alertando para este problema desde antes da posse do Governador Tarcísio de Freitas. O déficit funcional e as condições precárias enfrentadas pela maioria das unidades, fruto da redução de verbas da SAP, cria riscos para os Policiais Penais e ameaça a segurança de toda a sociedade.
O Sifuspesp lançou uma pesquisa sobre agressões a servidores como forma de quantificar o problema e denunciá-lo às autoridades e a sociedade em geral, a pesquisa tem garantia de anonimato e pode ser respondida aqui: https://forms.gle/BAyh6etQbYw7ioMV7.
Na madrugada de sábado para domingo, sete presos fugiram da Ala de Regime Semiaberto da Penitenciária I de Mirandópolis, segundo as informações os presos serraram as grades de um dos pavilhões do semiaberto.
Após serrarem as grades os presos pularam o alambrado e se evadiram para uma área de mata nas proximidades.
Dos sete fugitivos quatro são de Andradina e os restantes de Itanhaém, São Paulo e Presidente Venceslau.
Os presos que fugiram foram identificados como:Abiner Augusto Garcia Silva,Andriws Nunes Machado,Brunno Ferreira Mendes,Carlos Welton Brito Silvestre,Leonardo Ardenghi Da Costa,Leonidas Fernandes Da Silva e Lucas Matheus Ferreira De Oliveira.
A Ala de regime Semiaberto da PI de Mirandópolis tem capacidade para 516 detentos e atualmente tem uma população de 778.
O quadro de pessoal da unidade está extremamente defasado e não há Policiais Penais em número suficiente para cobrir todos os postos.
Este incidente reforça a análise feita pelo SIFUSPESP de que o sucateamento do quadro de pessoal e das instalações prisionais que vem sendo implementado pelo Governo Tarcísio e pela atual gestão da SAP coloca a sociedade em risco.
Este ano houveram 4 tentativas de fuga em unidades de regime fechado, o número de agressões e princípios de motins tem crescido, refletindo a fragilização da segurança das unidades prisionais.
Cabe lembrar que o cancelamento de um concurso público no ano passado sob o pretexto de que a Polícia Penal seria regulamentada em breve causou o maior déficit funcional da história da SAP.
A redução de verbas imposta pelo Governo Tarcísio piorou o fornecimento de itens básicos para a população carcerária e as condições de manutenção das unidades.
A somatória de baixo quadro de pessoal com péssimas condições materiais é uma receita para o desastre no sistema prisional e o SIFUSPESP já vem alertando isso ao atual governo desde antes de sua posse.
Neste momento a regulamentação da Polícia Penal, abertura imediata de concursos para todas as áreas e valorização dos trabalhadores é a única forma do governo reverter a situação dramática em que se encontra o maior sistema prisional da América Latina.
Hoje estamos lançando uma pesquisa inédita sobre agressões contra Policiais Penais e demais trabalhadores do sistema prisional, devido a falta de efetivo e a piora nas condições físicas e de fornecimento de materiais básicos a população carcerária tem aumentado o número de agressões e motins.
Conhecer esta realidade e divulgá-la para a sociedade e para os parlamentares é fundamental para que possamos combater este risco vivido diariamente pelos milhares de trabalhadores do sistema prisional do Estado de São Paulo.
A pesquisa consiste de apenas 10 perguntas e pode ser respondida em poucos minutos, garantimos o total anonimato, seu e-mail só será utilizado para impedir respostas duplicadas.
Conhecer melhor a realidade que aflige os trabalhadores do sistema prisional é uma forma do sindicato aperfeiçoar sua resposta ao desmonte que tem sido imposto ao maior sistema prisional da América Latina desde o início do Governo Tarcísio.
Falta de efetivo, baixos salários e condições de trabalho cada dia piores se tornaram a marca registrada deste governo.
Com o adiamento da regulamentação da Polícia Penal e o desmonte do sistema, o atual governo tem colocado em risco a vida e a integridade física dos servidores, conhecer a fundo e denunciar esta situação é dever de uma entidade sindical que honra este nome, como é o caso do SIFUSPESP.
Participe, responda a pesquisa e ajude a denunciar o caos em que mergulharam o sistema prisional paulista.
A pesquisa pode ser respondida abaixo, ou pelo link ttps://forms.gle/gWQVw7XQnsRLJ4zt9
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