Claudir Augusto de Oliveira Santos foi submetido a procedimento de alta complexidade no rosto, e familiares agora precisam custear medicamentos, insumos farmacêuticos, alimentos especiais, e outros produtos necessários à sua plena recuperação, além do transporte para consultas
por Giovanni Giocondo
Familiares do policial penal Claudir Augusto de Oliveira Santos precisam do auxílio da categoria após o servidor passar por uma cirurgia de alta complexidade. Vítima de um tumor raro no rosto, o servidor passou por um procedimento chamado de maxilectomia, que já foi realizado com sucesso. Agora, para a sua plena recuperação, os parentes do trabalhador têm feito um esforço muito grande para custear inúmeros itens necessários à sua saúde.
Mesmo que o policial penal esteja a maior parte do tempo em casa, precisa de acompanhamento no pós-operatório, sobretudo para a realização de exames e consultas, o que obriga o transporte entre Caçapava, onde vive, e São Paulo, local onde a maior parte desses atendimentos para sua saúde têm sido feitos, o que gera mais gastos.
Para completar, Claudir agora precisa se alimentar através de uma sonda, com suplementos nutricionais específicos e uma higienização completa muito cuidadosa que requer o uso de inúmeros insumos farmacêuticos, além de tomar medicamentos. Futuramente, precisará passar por outras cirurgias complementares, como a reconstituição de seu palato, que teve parte retirada junto do tumor.
Aqueles que quiserem colaborar com o guerreiro, lotado na Penitenciária I de Tremembé, basta enviar qualquer quantia utilizando os seguintes dados bancários:
Banco do Brasil
Claudir Augusto de Oliveira Santos
Agência 1683-7
Conta corrente 111383-6
Pix 081.996.898-62
Certame prevê a nomeação de 28 novos profissionais para o instituto que atende à saúde do servidor, em 21 especialidades e salário de R$4.476,37. Interessados devem se inscrever em caráter presencial, até o dia 31 de março. Atualmente, déficit de médicos no instituto chega a cerca de 600 servidores
por Giovanni Giocondo
Estão abertas até o dia 31 de março as inscrições para o concurso de médico do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE).
O edital prevê a contratação de 28 profissionais, entre 21 especialidades diferentes, entre elas cardiologia, dermatologia, ortopedia e oftalmologia. As provas acontecem no dia 5 de maio. O salário-base é de R$4.476,37, para atuação em 20 horas semanais.
As inscrições devem ser feitas em caráter presencial, no Núcleo de Planejamento, Seleção e Movimentação de Recursos Humanos do IAMSPE, que fica na avenida Ibirapuera, 981, 4o andar, bairro Indianópolis, na zona sul de São Paulo.
Além da graduação em medicina, o candidato também deverá possuir certificado de conclusão da residência médica na especialidade que escolher, desde que seja credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), ou tenha título de especialista emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB). Também é preciso o registro no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo(CREMESP).
Mais detalhes sobre o edital podem ser conferidos neste link
O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, considera que a abertura do novo concurso pode ser um princípio de mudança de postura por parte da gestão do IAMSPE, já que existe um quadro bastante deficitário atualmente, o que acaba por precarizar muito o atendimento prestado aos servidores e seus dependentes.
Em dezembro, durante depoimento à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), o superintendente do IAMSPE, Wilson Modesto Pollara, admitiu que faltavam ao menos 600 médicos no instituto, e que tentaria, junto ao governo do Estado, obter autorização para nomear pelo menos um quarto desse efetivo em vacância.
Colegiado que reúne associações e sindicatos demonstra "inconformidade" com situação atual do serviço prestado aos trabalhadores
por redação CCM IAMSPE
A CCM Iamspe (Comissão Consultiva Mista), colegiado que reúne associações e sindicatos representantes dos usuários do Iamspe(Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo), vem por meio desta divulgar nossa inconformidade com a situação que o Iamspe e o HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual) têm passado.
Os problemas na demora de marcação de consultas, exames de imagem ou clínicos, cirurgias se avolumam numa quantidade nunca antes vista. É visível a queda de qualidade e a enorme dificuldade no acesso à saúde em toda rede credenciada e no HSPE.
Constantemente somos informados de descredenciamentos, fim de atendimento em Hospitais e demais equipamentos de saúde, sem que ocorra a devida substituição de maneira hábil e satisfatória.
A política de terceirizações no interior do HSPE avança sem resultados satisfatórios, pois as filas e a demora são uma constante, basta vermos a situação do PS (Pronto Socorro), onde usuários são atendidos em macas acumuladas nos corredores. A fila para cirurgias no HSPE se acumulam sem perspectiva de solução ao paciente, além do fechamento da ouvidoria, que hoje funciona apenas de modo virtual.
No interior a situação em determinadas regiões beira o abandono, como em Presidente Prudente. As queixas dos usuários são ouvidas de leste a oeste, norte a sul, sendo os problemas os mais diversos, desde a falta de convênio Hospitalar, de laboratórios de imagem, ou mesmo de clínicas para consultas.
Não podemos esquecer que em outubro de 2020 foi aprovado na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) a elevação das alíquotas de contribuição dos usuários ao Iamspe, resultando num orçamento em torno de 1 bilhão e 600 milhões de reais. E apesar do brutal aumento orçamentário proveniente dos nossos salários congelados, a qualidade/quantidade de atendimento não ocorreu. Devemos lembrar ainda que o Governo do Estado aproveitou-se do aumento da alíquota do usuário, para reduzir para ridículos 4 mil reais anuais a sua contribuição ao Iamspe.
Juntando tudo isso, fica claro para nós, que a atual administração do Iamspe é inoperante, insatisfatória, e que não corresponde às nossas necessidades. O que o Iamspe precisa é uma nova forma de administrar. Com mais democracia e transparência. Com o real comprometimento do Governo do Estado com a saúde de seus trabalhadores, e não apenas nessa espiral de terceirizações sem fim, e sem resultados positivos.
Precisamos que o Governo do Estado participe do orçamento do Iamspe na mesma proporção que a nossa;
Precisamos de um Conselho Administrativo e de um Conselho Fiscal que sejam deliberativos e com a participação do funcionalismo deforma paritária;
Precisamos escolher o Superintendente do Iamspe.
Mais democracia, mais transparência e melhor atendimento!
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