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Com pesar, o SIFUSPESP informa o falecimento do policial penal Marcus Spinelli, que morreu nesta quarta-feira (26) devido à complicação de problemas vasculares. 

Atualmente Spinelli estava na Penitenciária 2 de Mirandópolis, e já trabalhou no Centro de Detenção Provisória de Mauá. 

O velório e sepultamento ocorrerão em Três Lagoas, e o sindicato divulgará detalhes do horário e local oportunamente. 

A direção do SIFUSPESP expressa seu pesar e condolências aos familiares, amigos e parentes do policial penal e está à disposição da família para tudo o que for necessário neste momento. 

 

Por Flaviana Serafim*

Uma policial penal feminina foi feita refém por detentas da cela especial na manhã desta terça-feira (25), na Penitenciária Feminina de Guariba, no interior de São Paulo. 

Segundo informações apuradas pelo SIFUSPESP, a refém é diretora do plantão e foi agredida pelas detentas com prisão provisória que têm direito à cela especial por ter curso superior. A policial penal sofreu ferimentos no rosto, ouvido e braços.

A detenta responsável por fazer a servidora refém tem histórico de mau comportamento e já fez policiais penais reféns em outras unidades. Ela e outras três detentas foram transferidas para a Penitenciária Feminina de Pirajuí. 

A policial penal foi libertada após às 15h, encaminhada ao pronto socorro e passa bem. As detentas responderão processo disciplinar.

A PF de Guariba está entre as unidades que sofrem com o grave déficit de servidores, situação que coloca em risco as trabalhadoras e trabalhadores do sistema prisional, como o SIFUSPESP tem denunciado insistentemente ao governo estadual. 

O concurso público para agentes de segurança penitenciária (ASP) feminina foi encerrado em 2013 e o de 2017 ainda está na fase de investigação social, e é urgente a necessidade de policiais penais femininas no sistema, ressalta a direção do sindicato. 

Outro problema que agrava o quadro é a falta de Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Penitenciário (DEJEP), medida que não resolve a questão do déficit, mas minimiza a falta de servidores. O SIFUSPESP vem cobrando a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas até o momento não há previsão da divulgação da DEJEP no Diário Oficial. 

*Alterado em 26/2, às 9h37, para atualização de informações.

Servidor conseguiu conter a cela até a chegada de reforços, mas três detentos conseguiram sair e agrediram o policial que teve ferimentos na cabeça e luxação no braço


Por Flaviana Serafim

Um policial penal do Centro de Detenção Provisória (CDP)  Nelson Furlan, de Piracicaba, foi agredido por presos na manhã desta terça-feira (25). Ele conseguiu conter a cela até a chegada de reforços, mas três detentos haviam saído e agrediram o servidor, que sofreu ferimentos na cabeça e luxação no braço. 

O SIFUSPESP está apurando detalhes e prestando apoio ao policial penal, mas a unidade é uma entre as muitas onde o déficit de servidores é grave, como o sindicato tem denunciado e cobrado medidas junto à Secretaria de Administração Penitenciária. 

No final de 2019, houve tentativa de rebelião na unidade, mas o motivo foi controlado pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de Itirapina que atuou em conjunto com os policiais penais do CDP de Piracicaba. 

Apesar da capacidade para 514 presos, o CDP tem atualmente uma população carcerária de 894 detentos. 

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