A Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) determinou que os reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária(CPP 3) Professor Noé de Azevedo, de Bauru, irão trabalhar nas obras de reconstrução da unidade prisional, destruída pelos detentos durante uma mega-rebelião seguida da fuga de mais de 150 presos, em 24/01. Até hoje, 25 deles continuam foragidos.
Em nota encaminhada ao SIFUSPESP, a assessoria de imprensa da SAP confirmou as informações veiculadas pela TV TEM nesta sexta-feira, 24/03: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/tem-noticias-2edicao/videos/v/detentos-vao-trabalhar-em-restauracao-de-penitenciaria-destruida-durante-rebeliao/5745245/
A SAP disse, no entanto, que não há previsão de data para que as obras sejam iniciadas, pois os engenheiros da pasta ainda estão elaborando o projeto básico para a reforma e o levantamento de custos de material, após serem concluídos a vistoria e o relatório técnico do prédio.
O método de seleção dos presos que vão trabalhar na reconstrução também não foi definido pela pasta. Todos os reeducandos integram o regime semiaberto, e aqueles que forem selecionados para o serviço terão um dia de remissão de pena para cada três trabalhados.
Com capacidade para 1.120 sentenciados, o CPP 3 tem atualmente uma população de apenas 420 presos. Esse número reduzido se deve à desativação de parte do prédio devido à destruição causada durante o motim.