Homenagem ao servidor, que é também diretor de base do SIFUSPESP, foi concedida pelo Instituto Apoio Brasil, que faz trabalho de busca por pessoas desaparecidas em todo o país. Cerimônia aconteceu na Alesp nesta quinta-feira(23)
por Giovanni Giocondo
O policial penal e diretor de base do SIFUSPESP, Jota Alves, recebeu uma homenagem importantíssima nesta quinta-feira(23) por ter participado do resgate de uma mulher vítima de violência sexual, que estava em cativeiro e sob cárcere privado. O caso foi registrado em fevereiro deste ano, e ganhou grande notoriedade na mídia paulista.
A cerimônia, organizada pelo Instituto Apoio Brasil, aconteceu no Auditório Teotônio Vilela, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp). O Instituto Apoio Brasil é uma organização não governamental(ONG) nacionalmente conhecida por participar ativamente da busca dessas vítimas desaparecidas em todo o país.
O evento contou com a presença do diretor do SIFUSPESP, Wanderley Rosa Júnior; do diretor e fundador da Associação dos Consultores, Assessores e Articuladores Políticos do Estado de São Paulo(ACAAPESP), Sergio Osicram; da assessora de gabinete do deputado federal Delegado Palumbo(MDB), Lucilene Isabel de Santana, e também premiou a iniciativa de outros profissionais que colaboram no atendimento e cuidado dessas pessoas, entre eles médicos e policiais civis.
A origem da homenagem
Jota Alves surgiu como um dos nomes a serem lembrados nesta grande noite, primeiramente, por fazer desde 2018 parte do Núcleo de Apoio a Vítimas de Violência(NAVV), entidade assistencial que fornece amparo permanente à saúde, assistência social e proteção desses indivíduos, principalmente mulheres.
A escolha definitiva aconteceu quando o policial penal auxiliou de forma fundamental no resgate de uma mulher. Após ter migrado de Pernambuco, ela foi mantida em cárcere privado por dois homens e uma mulher, além de ter sido abusada sexualmente e torturada.
Com base em denúncias recebidas de forma anônima, Jota Alves contatou a Polícia Civil, que encontrou o local do cativeiro, o que resultou na prisão do trio. A vítima foi encaminhada para a delegacia com apoio do policial penal, fez o boletim de ocorrência e o exame de corpo de delito, além de ter sido acolhida em um abrigo.
Os diagnósticos médicos comprovaram o abuso sexual sofrido pela mulher, o que levou à detenção definitiva dos autores do crime pouco tempo depois, já que eles haviam fugido após o registro do flagrante.
O policial penal fala sobre seu papel na segurança pública
Muito orgulhoso pela medalha recebida, Jota Alves é, na visão do SIFUSPESP, o símbolo de uma polícia penal que atua para coibir o crime seja onde ele esteja, sobretudo quando as maiores vítimas dos delitos são pessoas em situação de alta vulnerabilidade social, e que sofrem com a violência muitas vezes sem ter a quem recorrer.
Em entrevista à assessoria de imprensa do sindicato, ele agradeceu ao Instituto Apoio Brasil e ao NAVV, onde agora será diretor, e fez questão de ressaltar que o trabalho de cada servidor do sistema prisional que se dedica a proteger a população dos criminosos deve ser valorizado.
“É preciso exaltar essas ações porque cada guerreiro e guerreira que se solidariza com as vítimas de violência e colabora para prevenir que outras passem pelas mesmas agressões são heróis, e devem assim ser chamados. Nós todos, enquanto categoria, somos uma segurança pública que, forte e unida, pode fazer a diferença para a sociedade”, explicou.
Policiais penais apreenderam 38 invólucros de maconha que sentenciado havia engolido na última segunda-feira(20)
por Giovanni Giocondo
Policiais penais apreenderam 38 invólucros de maconha em posse de um preso que cumpre pena no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Riolândia, na região oeste do Estado. O caso aconteceu na última segunda-feira(20).
De acordo com as informações dos servidores, o sentenciado foi flagrado com as drogas quando retornava do período de saída temporária, a que têm direito aqueles que cumprem pena no regime semiaberto.
Ao passar pela fiscalização do scanner corporal, foram identificadas imagens consideradas estranhas na altura do estômago do preso, que confessou ter engolido os pequenos pacotes de maconha quando estava fora da unidade prisional.
De acordo com os procedimentos de praxe em caso de apreensão nessas circunstâncias, o sentenciado foi para o pavilhão disciplinar e deverá responder a um procedimento interno de apuração. A previsão é que ele regrida para o regime fechado.
Ferramenta de corte foi encontrada durante vistoria feita em caixa encaminhada por correspondência pela mãe do sentenciado na última segunda-feira(20)
por Giovanni Giocondo
Uma serra de metal foi encontrada por policiais penais da Penitenciária 1 de Reginópolis, no interior paulista, durante uma revista em uma caixa enviada por correspondência pela mãe de um preso que cumpre pena na unidade. A apreensão aconteceu na última segunda-feira(20).
A caixa contendo a ferramenta de corte foi aberta na presença do sentenciado, que vai responder a um procedimento de apuração interno para que seja investigada sua participação no delito.
Os policiais penais também registraram um boletim de ocorrência e encaminharam a serra apreendida para o distrito policial de Reginópolis.
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