Cirurgia é o único tratamento para que Iago Bravo dos Santos, de 17 anos, possa continuar enxergando
O SIFUSPESP faz apelo solidário aos funcionários do sistema prisional em nome do agente de segurança penitenciária (ASP) Regis Fabiani dos Santos que necessita completar a quantia de 9.800 reais para pagar dois procedimentos cirúrgicos aos quais seu filho Iago Bravo dos Santos O adolescente sofre de ceratocone, doença que progrediu rapidamente e já o levou a perda de 97% da visão. O prazo é curto, já que a cirurgia está marcada para o dia 10/12.
“O maior medo dos médicos é a progressão da doença. Precisamos garantir que Iago passe por estas cirurgias, ainda que com uma porcentagem mínima da visão, caso contrário pode vir a ficar cego. Eu e minha família estamos correndo contra o tempo para garantir a visão do nosso filho e contamos com a ajuda dos companheiros de trabalho”, explica o ASP lotado na Penitenciária I de Tremembé.
Os procedimentos cirúrgicos serão realizadas no Instituto da Visão em São José dos Campos. Santos esclarece que embora essas cirurgias sejam realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), existe a necessidade de que Igor não perca os 3% de visão restantes. Caso contrário, não haverá tratamento possível. A perda total da visão nestes casos é irreversível.
Para ajudar
Os servidores e amigos que se sentirem sensibilizados com a situação do companheiro de trabalho e de seu filho podem acessar a página no site Vakinha por meio do link abaixo e realizar a doação. Qualquer quantia válida e será recebida com alegria e esperança pela família.
Clique em https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vakinha-do-iago-bravo e ajude
O SIFUSPESP, assim como o agente penitenciário Santos, acredita na união que os funcionários do sistema prisional sempre demonstram em momentos difíceis como este.
O Sindicato somos todos nós! Unidos e organizados!
Grupo especializado em controle de situações críticas dentro de unidades prisionais encontra-se trabalhando em apoio ao governo federal para a retomada do controle da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo
O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, foi chamado para participar de uma missão federal, em Boa Vista, Roraima. O objetivo é que o Estado local retome o controle do sistema prisional roraimense à pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, com a justificativa de “crise na gestão penitenciária, com presídios locais estão "à beira de um colapso".
Outras unidades federativas da União participam da intervenção, sendo o GIR representante do Estado de São Paulo na execução deste trabalho. A intervenção deve ser mantida até 31 de dezembro deste ano, quando se encerra o mandato da governadora Suely Campos (PP).
O Batalhão do grupamento paulista encontra-se na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, maior unidade prisional de Roraima. Segundo registros oficiais, Monte Cristo concentra os maiores problemas do sistema. Este ano, 2018, presenciou pelo menos quatro fugas em massa.
Trata-se de uma colônia agrícola construída para receber presos que cumprem pena em regime semi-aberto, entretanto o que se vê no local são presos em trânsito livre por todas as alas, em disputa de poder não apenas com o Estado, mas entre facções criminosas. O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem forte presença na Penitenciária de Monte Cristo.
Além desses problemas, um tanto comuns aos olhos dos trabalhadores penitenciários de todo país, a unidade prisional sofre com superlotação, escassez no corpo funcional, falta de estrutura física para o abrigo de apenados são problemas característicos e que impedem que a Lei de Execução Penal seja cumprida ali de maneira adequada, tanto no que diz respeito a condições de trabalho para os funcionários, como em condições de habitação para os presos.
O GIR é considerado a “tropa de elite” do sistema prisional paulista, treinado para atuar em situações críticas como a subversão da ordem e da disciplina, motins e rebeliões em Unidades Prisionais e Centros de Detenção Provisória (CDP). Sua função é controlar revoltas nos presídios e apoiar os colegas que atuam no interior das penitenciárias.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa sobre as apreensões realizadas no último final de semana, 1° e 2 de dezembro, em presídios do estado de São Paulo. Todos os casos foram registrados por meio de boletim de ocorrência e os visitantes flagrados foram automaticamente suspensos do rol de visitas.Em cada uma das apreensões, os presos foram isolados e respondem a Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade daqueles que receberiam os materiais ilícitos.
Avaré
No domingo, 02, na Penitenciária “Dr. Paulo Luciano Campos” de Avaré, quando da entrada de visitantes, durante revista manual de pertences de uma mulher, Agente de Segurança Penitenciária localizou dentro de uma sacola, entre produtos de higiene e alimentícios, uma cédula de R$5,00. Ao ser questionada a visitante alegou que não sabia como a nota havia parado ali e que não lembrava de tê-la esquecido na sacola.
Bernardino de Campos
Também no domingo 02, durante averiguação de visitante em banqueta detectora de metais, o equipamento emitiu alerta sonoro para presença de metais. Agentes de Segurança Penitenciária femininas da Penitenciária de Bernardino de Campos iniciaram revista manual, quando encontraram um canivete no sutiã da mulher, que tentou se esquivar e lançar o objeto no lixo. Indaga sobre o fato a mulher alegou ter “esquecido de retirar” o canivete antes de adentrar a penitenciária.
Franca
A entrada de visitantes ocorria tranquilamente no dia 02, domingo, na Penitenciária de Franca, Agente Penitenciária que operava o scanner corporal percebeu na imagem um objeto oval na região pélvica da visitante. Questionada, a mulher confessou que havia introduzido uma porção de droga em seu próprio corpo. Escoltada por agentes femininas até uma sala reservada, ela retirou de seu ânus um invólucro de cor preta que, ao ser aberto, constatou se tratar de erva esverdeada, possivelmente maconha, pesando 67 gramas.
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