Drogas estavam costuradas em roupas enviadas ao detento por correspondência
por Giovanni Giocondo
Policiais penais da Penitenciária de Taquarituba apreenderam papéis da droga K4 nesta terça-feira(25).
As drogas foram localizadas com auxílio de equipamento de raio-x, durante fiscalização de rotina sobre a correspondência enviada aos detentos.
De acordo com o relato dos servidores, o entorpecente estava costurado nos cós e na barra das calças que haviam sido enviadas ao preso por um familiar.
A droga foi encaminhada para o distrito policial do município, onde foi registrado boletim de ocorrência. Um procedimento interno de apuração foi aberto para investigar a participação do sentenciado no crime.
por Giovanni Giocondo
Um policial penal do Centro de Detenção Provisória(CDP) II de Pacaembu, no interior paulista, sofreu queimaduras após um detento atirar água fervente contra o rosto dele nesta terça-feira(25).
O ataque aconteceu após o procedimento de tranca dos sentenciados, quando o servidor fazia o fechamento dos ferrolhos de um dos raios da unidade. Felizmente, o trabalhador só teve ferimentos leves na testa, no pescoço e na orelha, e recebeu alta após ser atendido na Santa Casa do município.
Em razão da agressão, foram adotados os procedimentos padrão para isolamento do detento no pavilhão disciplinar, entre outras providências de praxe por parte da diretoria da unidade, como o registro da Notificação de Acidente de Trabalho(NAT).
O SIFUSPESP está à disposição do servidor caso seja necessário qualquer auxílio em virtude da agressão sofrida dentro do CDP.
Por Giovanni Giocondo
Levantamento mostra que usuários sofrem com falta de consultas, exames e cirurgias em diversos municípios do interior do Estado, enquanto novos credenciamentos para prestação de serviços são solicitados em hospitais da região de Prudente
O Departamento de Saúde do SIFUSPESP fez na última sexta-feira (21) um levantamento atualizado sobre a situação do atendimento a usuários do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (IAMSPE) em diversas regiões do interior do Estado e em parte da região metropolitana da capital.
Em comum para inúmeros municípios paulistas, há sucessivas negativas por parte das direções de hospitais em manter ou assinar novos convênios com o IAMSPE devido à falta de pagamento ou de recursos disponíveis para serem investidos nesses centros médicos. Faltam por exemplo médicos psiquiatras para atendimento em muitas cidades do interior, o que tem obrigado os usuários a se deslocar para o Hospital do Servidor, em São Paulo.
Na região de Bauru, não há disponibilidade de exames laboratoriais no município de Lins, e de imagem na Santa Casa de Lençóis Paulista, cidade onde só há atendimento no Hospital Nossa Senhora da Piedade. Quando precisam desses serviços, é necessário deslocamento para Bauru, onde tem sido feito um mutirão para a realização de exames de colonoscopia e ressonância magnética.
Em Araçatuba, a Santa Casa também tem recusado fazer o atendimento. O mesmo acontece com as Santas Casas de Lorena e de Limeira, que encaminharam ao IAMSPE documentos para encerrar os contratos. O Hospital dos Canavieiros, em Piracicaba, também tem impedido novos atendimentos, assim como o Hospital São Leopoldo Mandic, em Araras. Não há interesse em assumir o trabalho em Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Cruzeiro, todas cidades do Vale do Paraíba, região onde só há regularidade na prestação de serviços em Taubaté.
Em Ourinhos, a Santa Casa exige R$5 milhões imediatamente para retomar as consultas e cirurgias, mesma situação registrada em Assis, onde o hospital quer R$3 milhões do IAMSPE para voltar a atender aos usuários e seus dependentes. Avaré segue pela mesma linha. Quer investimento para voltar a atender.
Na região de Presidente Prudente, a situação parece ter ficado um pouco melhor em alguns municípios, com hospitais solicitando credenciamento do IAMSPE em Tupi Paulista, Martinópolis, Osvaldo Cruz, além de clínicas de imagem em Presidente Venceslau e Presidente Prudente, e um laboratório em Teodoro Sampaio.
De acordo com o diretor adjunto do Departamento de Saúde do SIFUSPESP, Luiz da Silva Filho, apesar de terem acontecido diversas reuniões desde sexta-feira (21), a Santa Casa de Prudente ainda se nega a assinar novo contrato com o IAMSPE. Há uma tentativa do mandato do deputado Mauro Bragato (PSDB), de representantes da Comissão Consultiva Mista (CCM) IAMSPE e do Departamento de Saúde do sindicato de dialogar com a direção do hospital para costurar um novo convênio.
A boa notícia ficou por conta de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde o Hospital Bom Clima deve começar a fazer consultas, exames e cirurgias de servidores e seus dependentes a partir de junho, após assinar contrato de 12 meses no último dia 16 de maio. No ABC Paulista, sete novas clínicas ambulatoriais foram conveniadas, e o Hospital de São Bernardo do Campo tem atendido normalmente. Laboratórios para exames de imagem e ultrassonografia estão sendo reestruturados e serão credenciados na região.
Na capital, consultas e exames oftalmológicos estão sendo feitos normalmente, e em Sorocaba, novos termos aditivos foram feitos em convênios com clínicas para exames.
O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, quer que os servidores penitenciários continuem denunciando a falta de atendimento em suas cidades, “dando detalhes sobre quais especialidades estão sem profissionais, ou mesmo se não há laboratórios ou clínicas credenciados para atendimento em determinado município ou região. Somente a partir dessas informações será possível exigir que sejam retomados os serviços nessas localidades”, afirma.
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