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Texto de Gutembergue Lúcio de Oliveira, inspetor de segurança e administração penitenciária e presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Estado do Rio de Janeiro, sobre a Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro

Como ser contrário a algo necessário? A situação do Rio de Janeiro nos remete ao caso do paciente que precisando de uma intervenção cirúrgica, mas sem plano de saúde tem como médico um profissional despudorado que o deixa entrar num quadro mais crítico para lhe propor um tratamento mais caro (o qual necessariamente não irá curar sua doença), mas que prolongará sua vida por no mínimo dez meses além da equipe médica poder auferir vantagens com o tratamento.

O governo federal vem impingindo ao Estado do Rio de Janeiro uma sórdida manobra que deixaria Nicolau Maquiavel de queixo caído. Primeiro, Temer fez do nosso Estado o laboratório de um inédito Regime de Recuperação Fiscal com reflexos econômicos e financeiros sobre investimentos futuros em todas as áreas de atuação de que precisa um estado. Manipulou o Congresso, com a expertise de ex-presidente da Câmara, pondo a sua tropa de choque a negociar as suas principais pautas com um Congresso moralmente combalido. Não podemos esquecer que parte da bancada de deputados federais do Rio de Janeiro se curva descaradamente ao poder da caneta do chefe do poder executivo federal, o que certamente nos enfraquece na representação congressual.

Agora, diante da derrota anunciada da Reforma da Previdência, inverte a lógica do desgaste político com medida de extrema carga política-publicitária tentando aplacar o alto índice de rejeição junto à população. É claro que todos gostariam que a intervenção federal tivesse um resultado satisfatório, mas o presidente aposta todas as suas fichas no sucesso momentâneo dessa ação, para se cacifar àquilo que não tem até aqui, um governo legítimo. E mais uma vez age como um meticuloso xadrezista. A intervenção federal no Rio de Janeiro é extemporânea. Era necessária muito antes das imagens tantas vezes repetidas pelos principais veículos de comunicação dos casos de violência ocorridos no carnaval de 2018. Contudo a lógica política não atua no tempo da necessidade do povo, e sim no tempo que usa o pretexto de “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” para a salvação de um sistema político carcomido. Sistema cuja consequência toda sociedade brasileira paga o preço do caos moral, social e econômico e que (com Temer) impôs medidas duríssimas que solaparam direitos, mas que precisa sobreviver para manter o velho establishment no lugar de onde não quer sair.

Como toda sordidez para esses capatazes do baronato neoliberal é pouca, cogitam revogar o decreto de intervenção federal para a votação da Reforma da Previdência, contrariando o que diz o §1° do art. 60 da CF que preceitua que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou de estado de sítio. Logo dar-se o direito de interpretá-la conforme o casuísmo político, já que o decreto determinou que a intervenção se dará até 31 de dezembro de 2018.

Como pode? No Brasil do STF de Carmem Lúcia, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Lewandoswski, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Marco Aurélio,  se  pode duvidar que uma aberração interpretativa do texto constitucional tenha guarida e consequentemente possibilite ao governo ao menos tentar a votação já que os holofotes estarão voltados para o combate à “metástase” que se tornou o quadro da Segurança Pública no Rio de Janeiro.

A intervenção federal é necessária, porém não se pode ser tomado pela Síndrome de Poliana com relação às ações desse governo e, principalmente, em se tratando do nosso grave problema de crise aguda na Segurança Pública. Isso é resultado de causas que não foram tratadas com a devida importância. Remediar a situação da violência no estado é um daqueles problemas os quais demandam alta complexidade na solução e cujos resultados podem ser frustrantes diante da esperança e expectativas da população ávida por uma sociedade mais pacificada.

Conteúdo publicado originalmente no site do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal-RJ: http://www.sindsistema.com.br/noticias/567

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) estabeleceu convênio com a Faculdade Euclides da Cunha /FEUC de São José do Rio Pardo, oferecendo desconto aos associados do sindicato em diversos cursos presenciais.

Administração, Ciências Biológicas, Educação Física, Gestão Comercial, História, Letras e Pedagogia são algumas das possibilidades para os que desejam alcançar a conquista do ensino superior de qualidade com preço acessível.

Faculdade oferece 10% de descontos nas mensalidades tanto para associados do SIFUSPESP como para familiares. A instituição traz como novidade o curso de Biomedicina que se inicia neste ano de 2018

A FEUC tem 50 anos de tradição de ensino na região, inicialmente com cursos voltados para a Educação, mas hoje é capacitada para abranger as áreas de saúde.

Sobre a FEUC

Pioneira como Instituição de Ensino Superior acessível para muitos estudantes da cidade São José do Rio Pardo e região. Em 1960, os idealizadores não tinham a dimensão de como isso refletiria no município, em especial na área educacional/social. Hoje, qualquer análise sobre indicadores de qualidade de vida de uma sociedade, entre outros elementos abordados, ressalta o papel da educação que é oferecida às pessoas.

A comunidade local valida a qualidade da instituição já que é beneficiada com projetos de extensão=. Um dos esforços da FEUC é esta contribuição para uma comunidade melhor do ponto de vista intelectual, cultural, profissional e ético.

A FEUC fica localizada na rua Jorge Tibiriçá, nº 451, no Centro de São José do Rio Pardo - SP.

Seus telefones para contato são (19) 3608-4704/ 3681-3088.

 

 

A política não é um romance, nem algo a pôr nas mãos do destino, ou culpar genericamente ao governo (que tem grupos que o controlam). A política é um jogo racional e de atitudes, que pode pôr em risco milhares de vidas. Nós sabemos disso e lutamos neste tabuleiro em favor das vidas e famílias dos trabalhadores penitenciários, de todos os setores, e temos consciência de nosso potencial, e que quando estivermos unidos e organizados, a semente de agora florescerá. O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. 

A vida é luta!
Para nascer
Para conhecer
Para sobreviver…
Para apoiar e amar, a vida é luta!

E luta não se faz sozinho...
é com a família, é na casa, no trabalho
contra nossas adversidades, nossos inimigos
A vida é luta.

E a luta também depende mais do que de fraternidade…
depende de organização, força, para que não vençam os nossos adversários.
É por isso que o sindicato está ao seu lado
nos espaços de trabalho
no dia a dia
na necessidade
quando surge o problema
ele está ao seu lado, quando você está com ele

o sindicato sou eu, 
o sindicato é você, 
o sindicato somos todos nós unidos
eu...
você...
unidos e organizados...
porque a vida é luta!
porque viver em sociedade exige luta!
porque direito se conquista com luta!
e organização.

UNA-SE A LUTA, FILIE-SE AO SIFUSPESP!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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