Casa Civil recebeu documento com pauta unificada do funcionalismo, que exige retirada do PL 920/2017 da pauta da Alesp. Multidão tomou conta das ruas durante protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira
Trabalhadores penitenciários e servidores públicos estaduais de diversas outras categorias iniciaram um processo de negociação para tentar fazer uma audiência com o governador Geraldo Alckmin(PSDB). O funcionalismo é contra o projeto de lei 920/2017, que congela os investimentos do governo no Estado pelos próximos dois anos.
A proposta foi enviada por Alckmin à Assembleia Legislativa e fez com que os trabalhadores penitenciários organizassem uma manifestação nesta sexta-feira, 10/11, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para protestar contra o projeto de lei. Integrantes do SIFUSPESP estão ao lado de professores, profissionais da saúde, do judiciário e policiais civis, entre outras categorias, para derrubar a proposta.
Por volta das 17h30, a comitiva formada pelas centrais sindicais e pelos deputados estaduais Teonilo Barba e Alencar Braga, ambos do PT, foi recebida por Thiago Morais, chefe de gabinete da Secretaria da Casa Civil, a quem foi entregue a pauta unificada com as demandas do funcionalismo.
De acordo com Douglas Izzo, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores(CUT), Morais se comprometeu a encaminhar o documento ao titular da pasta, Samuel Moreira, e ao governador Geraldo Alckmin. Os servidores também uma audiência com o tucano, além de uma mesa aberta de negociação sobre o projeto. Os trabalhadores exigem a retirada do projeto de lei da pauta da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A luta dos servidores do sistema prisional, que estão sem qualquer reposição salarial há quatro anos, é para que sua remuneração não se torne ainda mais deteriorada caso o projeto de lei seja aprovado pelos deputados estaduais.
O funcionalismo entende que precisa derrotar a proposta para que este congelamento no repasse de recursos não sucateie os serviços públicos básicos e prejudique quem mais depende deles: A maioria da população do Estado.
O atendimento do Departamento Jurídico da sede regional do SIFUSPESP em São José do Rio Preto será feito excepcionalmente na próxima terça-feira, 14/11, pela Dra. Ana Nery Poloni.
Na semana seguinte, o plantão da advogada volta ao normal e acontecerá às sextas-feiras, sempre das 9h às 13h. Não é necessário agendamento prévio.
Outras informações devem ser obtidas pelo telefone (17) 3231-1722
Ato acontece no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que enviou à Assembleia projeto de lei para congelar investimentos e salários até 2020
Servidores públicos estaduais se reúnem na próxima sexta-feira, 10/11, em um protesto contra o projeto de lei 920/2017, enviado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(ALESP). O projeto congela os investimentos feitos pelo Estado pelos próximos dois anos, o que inclui o arrocho salarial dos servidores, que já estão há mais de três anos sem reajuste de seus vencimentos.
A manifestação começa às 14h na frente do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e contará com a participação de integrantes do SIFUSPESP. Em manifestação conjunta com os servidores no último dia 27/10, o presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, afirmou que os trabalhadores penitenciários estarão firmes na luta contra o sucateamento dos serviços públicos e das condições de trabalho dos funcionários.
“Podem contar conosco nas ruas de São Paulo para barrar esse projeto, pois ele tornará ainda mais insuportável o já tão difícil cotidiano dos servidores. Se já sofremos com os baixos salários e a péssima estrutura laboral, estaremos ainda mais condenados caso uma proposta que congela o repasse de recursos do Estado e torna ainda mais incipientes nossos vencimentos passe pelo crivo dos deputados. Por isso, é hora de lutar.”, ratificou.
O SIFUSPESP firmou parcerias com a APEOESP(Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) para levar até o ato caravanas vindas da Baixada Santista, mais especificamente de Caraguatatuba, e também de municípios da região metropolitana de São Paulo. Associados interessados em fazer parte da manifestação devem procurar o sindicato para se inscrever e vir até São Paulo.
Paralisação e ato contra a reforma trabalhista acontecem no mesmo dia
No mesmo dia, trabalhadores de diversas categorias prometem paralisar suas atividades em todo o Brasil com o intuito de repudiar a entrada em vigor da Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Michel Temer(PMDB).
A reforma, que entra em vigor no dia 11/11, retira da população brasileira direitos históricos conquistados por meio da luta sindical, e pode pôr fim às férias remuneradas, ao 13º salário e à licença-maternidade, além de estender a terceirização às atividades-fim das empresas, o que estimula a precarização do trabalho e a redução dos salários.
O ato em São Paulo vai se concentrar na Praça da Sé, centro da cidade, a partir das 9h30, com uma passeata até a avenida Paulista.
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