O 7 de setembro marca o Dia da Independência brasileira e neste ano, em meio à pandemia de coronavírus e com uma nefasta proposta de reforma administrativa que destrói o funcionalismo, mais do que nunca o momento é de reflexão sobre o que é realmente ter independência, sobretudo quanto aos poderes.
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, como deixa claro nossa Constituição já no 1º Artigo dos Princípios Fundamentais
Por isso, a hora é de reagir frente essa ganância de caçar o servidor público e fazer do funcionalismo bode expiatório da crise do país, seja pela iniciativa da reforma administrativa do Governo Federal de Jair Bolsonaro ou pelo governo estadual de João Doria (PSDB).
Na esfera Federal ou estadual, ambos foram eleitos para trabalhar em prol da população e não para acabar com serviços públicos que são essenciais ao povo. Também não foram eleitos para transformar cargo público em moeda de troca, com o fim da estabilidade do funcionalismo substituída pelo vai-e-vem, de uma gestão para outra, de pessoas sem qualquer compromisso em atender a população.
Ao mesmo tempo em que o Governo Federal faz do servidor o vilão da crise, concede benefícios fiscais a empresas privadas e está prestes a perdoar dívidas de igrejas, que já não pagam impostos, e que o pouco que deveriam pagar - de contribuição previdenciária e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - ainda ficam devendo, um montante que chega a R$ 1 bilhão.
O momento é de devolver a granada aqueles que tratam a nós servidores como inimigos, enquanto flertam com o setor financeiro e com empresas privadas para concessão de benesses à custa do dinheiro público.
É independência de fato ou a morte do funcionalismo e dos serviços públicos do povo.
Fábio César Ferreira
Presidente - SIFUSPESP
Com pesar, a direção do sindicato informa o falecimento da policial Wilma Delmindo, da Penitenciária Feminina de Pirajuí, que morreu nesta sexta-feira (4), aos 60 anos. A suspeita é de que a servidora tenha sido vítima do novo coronavírus.
Em sua trajetória de trabalho no sistema prisional, Wilma também atuou na Penitenciária Feminina de Campinas e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantan.
A policial penal estava com começo de doença de Alzheimer, havia se afastado da unidade prisional por fazer parte do grupo de risco e estava sob atenção de cuidadores.
O velório e o sepultamento ocorreram neste 4 de setembro.
O SIFUSPESP expressa condolências aos familiares e amigos da policial penal e se coloca à disposição para prestar o apoio que for necessário.
Por Redação SIFUSPESP
O ex-vereador de Bauru, Roque Ferreira, morreu vítima de coronavírus na tarde desta sexta-feira (4), aos 65 anos, após período de internação no Hospital Beneficência Portuguesa. Com dois mandatos no município, em 2008 e 2012, Ferreira defendeu os trabalhadores penitenciários em diferentes ocasiões ao longo de sua atuação como parlamentar bauruense pelo PT e também de sua mudança para o PSOL.
Entre outras lutas ao lado dos servidores do sistema, foi contrário ao fechamento do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) 3 de Bauru. Como não havia a garantia de transferência dos servidores para outras unidades da região, a desativação do CPP prejudicaria dezenas de trabalhadores penitenciários, mas o embate, que durou anos - de 2014 a 2017 - garantiu que a unidade prisional continuasse funcionando.
Na trajetória de Roque Ferreira, que é natural de Birigui, também estão a longa atuação como liderança no Sindicato dos Ferroviários e junto aos movimentos sociais.
Ele deixa a esposa Tatiana Calmon e quatro filhos - Dandara, Michele, Tales e Vinicíus -, além de netos e muito amigos que acompanharam suas lutas.
Foi decretado luto oficial de três dias em Bauru pela morte do ex-vereador.
A direção do SIFUSPESP lamenta a morte de Roque Ferreira e expressa seu profundo pesar à família dos ex-vereador, aos parentes e amigos.
Roque Ferreira, presente!
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