Entorpecente havia sido trazido por visitas a penitenciárias oculto no próprio corpo, em objetos pessoais, roupas e alimentos trazidos e enviados por familiares dos presos nos últimos dez dias
por Giovanni Giocondo
Policiais penais fizeram apreensões de grande quantidade da droga K4 em seis diferentes unidades prisionais da região Oeste do Estado nos últimos dez dias. Em todos os casos, o entorpecente sintético estava escondido em partes íntimas, roupas, alimentos e objetos pessoais trazidos ou enviados às penitenciárias pelas familiares dos detentos.
Na Penitenciária I de Mirandópolis, uma mulher foi flagrada pelo scanner corporal com três pedaços de papel com o K4. O caso aconteceu no último domingo(31).
No mesmo dia, mas na Penitenciária de Irapuru, mais quatro unidades do entorpecente foram encontrados em um invólucro escondido no próprio corpo de outra visitante, que revelou o conteúdo após ser submetida à revista do scanner.
Novamente em 31 de outubro, desta vez na Penitenciária de Presidente Bernardes, uma mulher confessou que tentaria levar 21 papéis da droga K4, que estavam ocultos em sua roupa íntima. Apenas cinco dias antes, na mesma unidade, policiais penais impediram mais três casos de tentativa de envio do mesmo entorpecente através de correspondência aos sentenciados.
Já no sábado(30), na Penitenciária II de Lavínia, uma quantidade não revelada do entorpecente foi apreendido em poder de outra mulher que visitaria um preso que cumpre pena na unidade.
Apenas três dias antes, na Penitenciária de Paraguaçu Paulista, um preso confessou que sua mulher teria enviado a droga K4 dentro de uma embalagem de leite em pó apreendida pelos policiais penais, e que a comercializaria dentro do pavilhão. Na mesma unidade, os servidores apreenderam mais 73 papéis do entorpecente ocultos na costura de uma calça enviada por correspondência a um detento.
Para finalizar, no dia 26 de outubro, outras sete unidades da droga foram apreendidas na Penitenciária de Pacaembu. O material ilícito estava escondido nos cós e no feixe do velcro de uma bermuda trazida pela irmã de um sentenciado.
Nas seis ocorrências, enquanto as mulheres acabaram suspensas do rol de visitas, os sentenciados foram enviados aos pavilhões disciplinares enquanto dura o procedimento de apuração interno para verificar a participação dos homens nos crimes. As drogas encaminhadas aos distritos policiais dos respectivos municípios.
Com apenas 24 anos, ela é filha do policial penal André Luiz da Costa, da Penitenciária de Lucélia, e luta contra um caso grave de câncer, que exige altos custos de tratamento com os quais sua família não consegue arcar
por Giovanni Giocondo
O SIFUSPESP vem a público para pedir a colaboração financeira da categoria em prol da saúde da jornalista Janaína Tavares, de 24 anos, filha do policial penal André Luiz da Costa, da Penitenciária de Lucélia. A jovem enfrenta um câncer abdominal considerado grave.
Como o tratamento da doença é caro e a família da Janaína não tem conseguido bancar remédios, exames e outros procedimentos médicos, o sindicato conta com a ajuda de todos os servidores em favor da vida da filha do companheiro de sistema.
Os valores devem ser depositados na conta do policial penal André Luiz da Costa, em que precisam ser utilizados os seguintes dados:
Pix: 18997487020(celular)
Nome do titular: André Luiz da Costa
Organizada pelo Fórum Penitenciário Permanente, que une o SIFUSPESP, o Sindcop e o SINDASP, reunião terá caráter deliberativo sobre próximas ações de policiais penais e demais servidores do sistema prisional, que enfrentam perdas de mais de 50% com a inflação desde o último aumento real dos vencimentos, em 2014. Antes do encontro, marcado para às 19h no auditório Dom Pedro I, sindicatos vão dialogar com deputados para que PEC da Polícia Penal entre na ordem do dia de votação pelo plenário da Casa
por Redação Fórum Penitenciário Permanente
Policiais penais e demais servidores do sistema prisional farão na próxima quarta-feira(10), a primeira assembleia da Campanha Salarial de 2022. A reunião acontecerá no Auditório Dom Pedro I, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), a partir das 19h.
Organizada pelo Fórum Penitenciário Permanente - grupo formado por SIFUSPESP, Sindcop e SINDASP, o encontro vai deliberar as próximas ações da categoria, visando a obtenção de um reajuste digno que cubra as perdas inflacionárias dos últimos sete anos; melhores condições de trabalho para todos e pelo fim do déficit funcional, que tanto tem deteriorado a qualidade de vida dos servidores do setor, levando ao adoecimento físico e psíquico de um grande número de funcionários.
De acordo com dados atualizados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), até setembro deste ano, a defasagem dos salários pagos aos policiais penais desde o último aumento real, em julho de 2014, é de 51,36%. Nesse intervalo de tempo, os servidores obtiveram dois reajustes concedidos pelo governo de São Paulo, um de 3,5%, em 2018, e um de 5%, em 2020, que pouco tiveram de significativo na elevação dos vencimentos da categoria.
Antes do início da assembleia, os sindicatos contam com a presença dos servidores para que a partir das 16h possam percorrer os gabinetes dos deputados estaduais para dialogar sobre a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) da Polícia Penal, que tramita pela Casa. Já aprovado em todas as comissões internas da Alesp, o texto precisa entrar na ordem do dia de votação pelo plenário, e para isso depende do apoio do Colégio de Líderes, que reúne parlamentares de todos os partidos.
Como participar da assembleia
A demanda por melhores salários e as demais pautas da Campanha Salarial 2022 serão debatidas ao longo da assembleia, da qual poderão participar todos os servidores dos quadros da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).
Caso não possa comparecer presencialmente à reunião, o trabalhador poderá enviar para este e-mail sugestões de itens que entrarão para a lista de reivindicações que serão entregues à SAP, ao Poder Executivo e aos deputados estaduais paulistas.
Manifestações ao lado das demais forças de segurança deram o tom das críticas ao governo estadual
Nos dias 19 e 27 de outubro, o Fórum Penitenciário Permanente já havia dado início à Campanha Salarial ao participar ativamente de duas manifestações organizadas pelos sindicatos de servidores penitenciários, de policiais civis, técnico-científicos e por associações de policiais militares nas ruas da cidade de São Paulo.
Os servidores da segurança pública criticam duramente a gestão de João Doria(PSDB) por manter achatados os salários dessas categorias, enquanto a principal promessa do atual governador, em 2018, foi a de tornar as forças policiais as mais bem pagas do país.
Nos protestos recentes, os trabalhadores usaram a sigla do partido de Doria para lembrar que no Estado segue vigente há 26 anos o Pior Salário do Brasil. Também foram alvo dos atos a falta de uma política pública efetiva de cuidado com a saúde dos profissionais de segurança e a criação de melhor estrutura de atendimento para as polícias junto à população.
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