Segundo o ministro Lewandowski, a PEC definirá uma lei geral para regulamentar o funcionamento de todas as polícias
Em uma reunião realizada em Brasília, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou aos representantes da Federação Nacional Sindical da Polícia Penal (Fenasppen) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública definirá uma lei geral para regulamentar o funcionamento das polícias, incluindo a Polícia Penal. Isso será feito até o fim do ano, garantiu o ministro.
Segundo o ministro, a PEC estabelecerá um ordenamento para regular todas as polícias, sendo que cada estado implementará suas leis específicas posteriormente. A lei geral visa corrigir erros presentes nas legislações estaduais, como o caso de São Paulo, cuja Lei Orgânica para a Polícia Penal não prevê o acautelamento de armas para a polícia penal. “Na prática, SP criou a primeira polícia penal desarmada do país, deixando os policiais na mais completa insegurança. Durante a reunião, o ministro garantiu que essa lei geral vai prever o acautelamento de armas”, comentou o secretário-geral da Fenasppen e presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), Fábio Jabá.
Lewandowski destacou que a normatização de todas as polícias terá um regramento geral e nacional, uniformizando a atividade policial em todos os estados. A PEC, através da lei orgânica geral, segue o exemplo das leis orgânicas da polícia militar e civil, que estavam paradas há mais de vinte anos na Câmara dos Deputados e foram votadas durante o governo Lula.
Reparação
As negociações com o Governo Federal se tornam mais importantes no momento em que o PLC 37/2024, que tramita na Alesp, não garante direitos e prerrogativas básicas para a Polícia Penal. “Itens essenciais tais como o acautelamento permanente de armas, prisão especial, poder de polícia no exercício de suas funções e garantia de porte de armas para os aposentados sequer foram incluídos na proposta. Essa lei geral pode corrigir esses absurdos”, acredita o secretário-geral.
Na avaliação dos representantes da Fenasppen, a medida é importante não só para corrigir distorções estaduais, mas também para garantir que as forças policiais possam trabalhar de forma integrada tendo a mesma base de prerrogativas e atribuições. “Isso facilita a integração em nível operacional e de inteligência. Na verdade, ficamos surpresos com a receptividade e com a qualidade das propostas apresentadas pelo ministro. As medidas apresentadas serão essenciais para que as polícias possam combater o crime organizado de forma eficaz”, completa Jabá.
Projeto do governo de São Paulo não garante direitos e prerrogativas
As negociações com o Governo Federal se tornam mais importantes em um momento que o PLC 37/2024 está tramitando na ALESP e não garante direitos e prerrogativas básicas para a Polícia Penal, itens essenciais tais como o acautelamento permanente de armas, prisão especial, poder de polícia no exercício de suas funções e garantia de porte de armas para os aposentados.
Ontem os diretores do SIFUSPESP procuraram os Deputados Campetti, Major Mecca e Capitão Telhada para solicitar que os mesmos articulem uma emenda de plenário que inclua estes direitos na nova lei.
Segundo Alancarlo Fernet Tesoureiro do SIFUSPESP “ É importante mostrar para os Deputados que o projeto não está nos contemplando com o básico, não queremos privilégios, queremos as garantias que todas as outras polícias têm.”
Abaixo o Vídeo dos representantes da Fenaspen comentando a reunião:
É com imenso pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do Oficial Operacional Claudinei Mazzin, de 57 anos, lotado na Penitenciária II de Itirapina.
Mazzin faleceu no dia de ontem (12) vítima de um infarto deixando esposa e filho.
Ele ingressou no sistema prisional em dezembro de 1998 e trabalhava na área de manutenção da unidade.
O velório ocorrerá hoje (13) a partir das 12:30 no Cemitério Municipal de Ibaté e o enterro será às 13:30 no mesmo local.
Neste momento de dor e pesar o SIFUSPESP apresenta suas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Claudinei Mazzin.
Hoje foi publicado no Diário Oficial a lista de classificatória do concurso de promoções por antiguidade dos ASPs referente ao ano de 2024.
Poderão ser promovidos 4462 Agentes de Segurança Penitenciária sendo 773 da classe II, 843 da Classe III, 993 da Classe IV, 1012 da Classe V e 902 da Classe VI.
Ao todo participaram do concurso de promoção 6598 Agentes.
A partir da publicação os participantes terão 5 dias úteis para recorrer da classificação.
Caso o Projeto de Lei Complementar que cria a Polícia Penal seja aprovado sem modificações este será o último concurso de promoções por antiguidade, o SIFUSPESP está tentando junto aos deputados que seja feita uma emenda ao projeto para manter a promoção por antiguidade, uma vez que a mesma foi uma conquista da greve de 2014.
O concurso de promoção dos AEVPs deste ano está mantido e não deverá ser afetado pela aprovação do PLC da Polícia Penal.
O SIFUSPESP considera a promoção por antiguidade uma conquista histórica da categoria e vai lutar até o fim para que seja mantida, visto que recompensa os Policiais Penais pelo tempo que trabalham em sua função que é considerada a mais perigosa da segurança pública.
Confira no link abaixo a lista classificatória.
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