Por Flaviana Serafim
Um policial penal de escolta e vigilância reagiu a tentativa de assalto a seu veículo na noite desta segunda-feira, no Tucuruvi, zona norte da capital paulista.
O policial penal estava dirigindo uma Tucson preta quando foi surpreendido pela tentativa de assalto do veículo e reagiu de imediato atirando contra o assaltante, que tentou fugir correndo por alguns metros, mas acabou morrendo no local. A arma usada pelo assaltante era falsa.
A ocorrência foi registrada no 73º Distrito Policial, no Jaçanã, como “roubo tentado seguido de homicídio em razão de intervenção policial”. A arma do policial penal, uma pistola calibre 380, foi apreendida e o caso será investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
A direção do SIFUSPESP se coloca à disposição do policial penal para prestar o apoio necessário, tanto jurídico quanto psicológico.
Confira a reportagem sobre a ocorrência:
Pela regulamentação da Polícia Penal, contratações já!
A morte do Policial Penal Clóvis Antônio Roman de 54 anos, em Caxias do Sul, escancara uma mazela do sistema Penitenciário Brasileiro que é pouco divulgada pela mídia: a falta crônica de efetivo e o sucateamento do sistema penitenciário.
A declaração do superintendente dos Serviços Penitenciários (Susepe), José Giovani Rodrigues, de que "a escolta saiu da forma que podia naquele momento" reforça o sentimento de que as autoridades do Rio Grande do Sul, assim como as de São Paulo, não se importam com a segurança ou a vida dos Policiais Penais e da população em geral.
Além da falta de estrutura médica na unidade, a morte de Clóvis escancara a precariedade da segurança provocada pela postura irresponsável de governos que sob a desculpa de "responsabilidade fiscal" brincam o tempo todo com a segurança da população e põem em risco a vida dos profissionais de segurança pública.
O que o superintendente da Susepe e o governo do Rio Grande do Sul deveriam saber é que segurança penitenciária é um assunto sério, não deve ser feito "da forma que podia"; existem procedimentos, normas e leis a serem cumpridas.
A negligência do governo Eduardo Leite em prover quadro de pessoal e equipamentos adequados e a pressão para que os Policiais Penais se arrisquem além do dever para suprir a falta de efetivo ceifaram a vida do guerreiro Clóvis Antônio Roman.
Além da morte de Clóvis, o resgate do preso resultou em ferimentos graves em outro Policial Penal, dois funcionários feridos, um sequestro e na perturbação da operação da unidade de saúde.
Todo este risco é levado à população trabalhadora devido ao descaso do governo em prover as condições mínimas necessárias para o adequado funcionamento do sistema prisional.
Eduardo Leite (PSDB), assim como João Dória (PSDB) aqui em São Paulo, tenta desmontar o estado e destruir o funcionalismo público como forma de se alavancar como candidato a presidente. Nesta corrida suicida para ver quem destrói mais, estão brincando com a vida e a segurança dos trabalhadores da segurança pública.
A regulamentação da Polícia Penal é um dos caminhos para a melhoria do sistema prisional.
Os Policiais Penais do Rio Grande do Sul também estão na luta pela regulamentação da Polícia Penal, pois entendem que parte dos problemas do sistema prisional só será resolvida com o reconhecimento e regulamentação da carreira de Policial Penal. É impossível um sistema eficiente, humanizado e funcional sem a valorização do quadro de pessoal.
Neste momento de dor, o Sifuspesp e os Policiais Penais de São Paulo se solidarizam com a família de Clóvis e com a luta de todos os Policiais Penais do Rio Grande do Sul, através do seu sindicato AMAPERG .
Com pesar, a direção do sindicato informa que faleceu na manhã desta segunda-feira (7) o policial penal aposentado Ademir Pereira de Lima, vítima de câncer.
Ao longo de sua trajetória de trabalho no sistema prisional, Lima atuou por muitos anos na Penitenciária de Riolândia, na região oeste do Estado de São Paulo.
A direção do SIFUSPESP expressa condolências aos familiares, amigos e parentes do aposentado, e está à disposição da família em caso de assistência necessária neste momento.
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