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A direção do SIFUSPESP comunica, com profundo pesar, o falecimento do policial penal Antônio de Pádua Montrone, servidor da Penitenciária de Lucélia, que faleceu no início da noite desta quinta-feira (30), aos 52 anos. 

Ele estava internado na Santa Casa de Lucélia, onde passava por tratamento contra um câncer no intestino e no pâncreas. Lamentavelmente, o policial penal perdeu a batalha para a doença. 

O velório ocorre até às 11h30 desta sexta-feira (31) no Velório Municipal de Lucélia, e sepultamento às 17h no Cemitério Municipal de Junqueirópolis. 

O sindicato está à disposição da família para prestar todo o apoio que for necessário, e a direção expressa seu pesar e condolências aos amigos, parentes e familiares de Montrone.

Por Redação - SIFUSPESP

Policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Rubens Aleixo Sendin”, de Mongaguá, impediram a entrada de entrada de quase 6 quilos de drogas na unidade nesta terça-feira (29). 

As drogas - maconha e cocaína - estavam numa mala que um homem não identificado tentou arremessar para dentro do CPP, mas os policiais penais frustraram a tentativa. O suspeito fugiu. 

Na mala apreendida pelos policiais penais havia 89 tijolos de maconha, totalizando 5,79 kg, além de várias porções de cocaína. As drogas foram encaminhadas para registro do Boletim de Ocorrência na delegacia e foi aberto Procedimento Disciplinar no CPP para apurar a participação dos detentos no caso. 

 

Atomizador é altamente eficiente contra microorganismos, entre eles o coronavírus, mas tem custo alto e só foi obtido graças a vaquinha custeada pelos policiais penais. Na semana passada, SIFUSPESP havia denunciado descaso da diretoria com medidas de proteção contra a COVID-19 na unidade, onde dois trabalhadores já morreram vítimas da doença

por Giovanni Giocondo

Em conjunto, policiais penais e outros servidores penitenciários do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Americana obtiveram uma ajuda excepcional para minar a proliferação do coronavírus pela unidade. A equipe fez uma vaquinha e conseguiu adquirir um atomizador, sem qualquer ajuda da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).

O equipamento de alto impacto é usado na desinfecção de indústrias alimentícias, farmacêuticas e em Unidades de Terapia Intensiva(UTIs) hospitalares, e tem adquirido grande importância durante a pandemia do coronavírus, já que esses ambientes são de alto risco de contaminação, tais como as próprias prisões.

Considerada a máquina mais eficaz na descontaminação de ambientes fechados, o atomizador custou para os trabalhadores R$1.436, além dos valores que terão de ser dispendidos com a gasolina que alimenta o motor e as máscaras de filtro de carvão ativado reutilizáveis, que deverão ser utilizadas pelo trabalhador que manusear o aparelho.

O atomizador utiliza uma substância chamada “amônia de quartenaria”, altamente tóxica na eliminação de fungos, bactérias e vírus. Conforme definem as regras internas, o equipamento será utilizado no CDP em caráter de empréstimo enquanto durar a pandemia.

No último dia 16 de julho, o SIFUSPESP havia publicado uma denúncia de trabalhadores da unidade sobre a inércia da diretoria do CDP diante da necessidade de medidas de proteção aos trabalhadores, entre elas a utilização de equipamentos de proteção individual de qualidade e de máscaras para os presos isolados com suspeita de contágio pela COVID-19.

Os testes rápidos chegaram somente na quinta-feira(23), uma semana após o sindicato ter publicado a informação. Os exames feitos na semana passada vão analisar um contingente de 163 trabalhadores, faltando agora somente a divulgação do resultado, que já estaria em mãos do Centro de Recursos Humanos da unidade. Os 1.299 detentos ainda não foram submetidos a diagnóstico.

“A falta de apoio oficial obrigou os servidores a agirem por conta própria, em ato que visa a proteção de todos os que vivem o cotidiano da unidade. O sindicato espera que o exemplo sirva para que o Estado possa adotar medidas que são de sua alçada”, destaca o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

No CDP de Americana já morreram dois servidores vítimas do coronavírus - Celso Luiz Prado e Vanderlei de Almeida, enquanto um está doente e sob tratamento.



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