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Casa Legislativa aprovou nesta terça-feira(12), substitutivo do projeto de lei 1.409, da Câmar, incluindo categoria no rol de profissionais que precisam de atenção especial do Estado para terem sua saúde e suas vidas preservadas em razão do combate ao coronavírus

por Giovanni Giocondo

Por unanimidade, o Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira(12) texto substitutivo ao projeto de lei 1.409/2020, já aprovado pela Câmara, para incluir os policiais penais como parte integrante das atividades essenciais no combate à pandemia do coronavírus. A mudança é de autoria do senador Major Olímpio(PSL-SP)

A matéria determina “a adoção de medidas imediatas que preservem a saúde e a vida de todos os profissionais considerados essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública”. A proposta não incluía esses profissionais da segurança pública, mas recebeu emenda do senador Carlos Fávaro(PSD-MT), que foi acolhida pela relatora, a senadora Zenaide Maia(PROS-RN). 

Em sua justificativa, Fávaro citou o reconhecimento, por parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da essencial participação dos policiais penais no combate à pandemia da COVID-19. “O sistema prisional pode ser um epicentro da proliferação da doença e os trabalhadores precisam de condições e estrutura para atuarem sem riscos”, afirmou.

Com a alteração pelo Senado, o texto agora retorna para a Câmara, onde haverá forte pressão por parte da FENASPPEN para que a mudança no projeto seja mantida. “Dezenas de profissionais estão morrendo em decorrência do coronavírus e centenas de outros já foram contaminados e colocam suas vidas em risco por estarem trabalhando em um ambiente onde a proliferação da doença é mais rápida e perigosa na comparação com as ruas”, refletiu o presidente da Federação, Fernando Anunciação. 

Para Anunciação, é necessária essa inclusão da categoria nas atividades essenciais porque “tal como os profissionais de saúde e as demais polícias, somos a linha de frente e não podemos interromper nossas atividades enquanto a COVID-19 se espalha. Que tenhamos ações efetivas por parte da União e dos Estados, entre elas a adoção de testes rápidos, de fornecimento de equipamentos de proteção individual e de afastamento e isolamento para mitigar a proliferação do vírus com base neste projeto”, afirmou. 



 

por Giovanni Giocondo

 

Vítima de câncer, o policial penal Antonio Carlos faleceu nesta terça-feria(12) em São Paulo.

Já aposentado, ele vinha lutando contra a doença mas não resistiu após ficar debilitado.

Bastante antigo no sistema e lembrado pelos companheiros de trabalho pela vitalidade no cotidiano do ambiente prisional, Antonio Carlos havia atuado na antiga Casa de Detenção do Carandiru e se aposentou trabalhando no Centro de Detenção Provisória II do Belé, na zona leste de São Paulo.

A todos os amigos e familiares do policial penal, o SIFUSPESP presta as condolências neste momento de grande tristeza.

Servidor é oitava vítima fatal do coronavírus entre funcionários do sistema prisional paulista

 

É com profundo pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal Moacir Batista, ocorrido nesta terça-feira(12/05).

Lotado na Penitenciária de Pracinha, o servidor havia sido internado em um hospital de Adamantina - município onde vivia - desde o dia 28 de abril, após ter sido diagnosticado com a presença do coronavírus. 

O falecimento, no entanto, ocorreu em Marília, para onde Moacir foi encaminhado para a UTI, depois de seu caso se tornar mais grave.

Aos familiares do servidor o SIFUSPESP oferece todo o amparo neste momento de grande tristeza.

Com a morte de Moacir Batista, chega a 8 o número total de servidores penitenciários que vieram a óbito em decorrência da COVID-19.

No total, já são 118 casos confirmados da doença entre os trabalhadores do sistema, com mais 67 casos suspeitos registrados até esta terça.




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