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Criminoso pegou 17 anos de prisão, em julgamento feito em novembro de 2019, cinco anos após o crime. Ataque contra o servidor fez parte de uma série de atentados contra trabalhadores penitenciários em 2014, quando oito companheiros tombaram

 

Em novembro de 2019, o homem acusado de matar o policial penal Marcos Azenha foi finalmente condenado pela Justiça a 17 anos de reclusão. Morto com 15 tiros em 2 de novembro de 2014, Azenha tinha 47 anos e trabalhava no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Taiúva, no interior do Estado.

O homicídio fez parte de uma série de ataques contra servidores penitenciários que, de acordo com investigações da Polícia Civil, configuraram ordens de facções criminosas naquele ano, culminando na morte de oito trabalhadores.

No olhar do SIFUSPESP, a resolução desse caso pode jogar luz sobre as apurações e estimular a Justiça a analisar os muitos outros atentados semelhantes que vitimaram policiais penais em 2014 e em outros anos, impedindo assim a perda de mais vidas de companheiros.

O sindicato, que sempre prestou apoio à família do policial penal desde a noite do crime, espera que a decisão judicial seja definitiva, apesar de ainda restar uma instância para que o condenado possa recorrer. A informação é de que nestes cinco anos contados a partir da data do assassinato até a condenação, pelo menos cinco advogados diferentes fizeram a defesa do criminoso.

Marcos Azenha foi executado quando mulher dele foi rendida por dois homens ao chegar em casa. Ao sair para verificar a movimentação estranha, o policial penal tomou 15 tiros e morreu na hora. Somente um dos envolvidos acabou preso.

Até hoje, no entanto, não foi esclarecida a motivação do crime. Azenha trabalhava no setor administrativo do CDP de Taiúva, cidade onde vivia com a família havia um ano. Não se tem notícia se ele sofria ameaças de morte.

Independente dessas resoluções judiciais, o SIFUSPESP mantém seu papel social de amparo aos familiares dos policiais penais vítimas de violência, atuando sobretudo em relação ao atendimento jurídico que os parentes demandam não só para o prosseguimento das investigações e julgamentos sobre os casos, como também quanto a exigir, do Estado, o devido pagamento de pensões por morte ocorrida em virtude dos ataques coordenados pelo crime organizado ou de homicídios comuns.

Canal Diálogo Digital(Youtube) e Facebook vão exibir debate do médico e escritor com o presidente do sindicato, Fábio Jabá. Em pauta, a crise do coronavírus no sistema prisional e o impacto da pandemia sobre a vida dos policiais penais e detentos

 

por Giovanni Giocondo

Drauzio Varella, médico oncologista e escritor reconhecido mundialmente por seu trabalho dentro do sistema prisional, será o entrevistado da LIVE do SIFUSPESP na próxima segunda-feira(15), às 9h da manhã.

Na conversa com o presidente do sindicato, Fábio Jabá, Drauzio vai dar um panorama a respeito dos impactos do coronavírus sobre o sistema prisional.

O médico e escritor também vai trazer para o debate um pouco de seu conhecimento de três décadas de serviços prestados à população carcerária, além de falar de seu vínculo de amizade com os policiais penais, a quem sempre valorizou e defendeu.

Drauzio defende princípios básicos de dignidade e humanidade para trabalhadores e detentos, além de atestar que a superlotação e o superencarceramento não resolveram o problema da violência urbana mas, ao contrário, aumentaram o poder do crime organizado e fizeram com que o Estado perdesse o controle sobre os sentenciados. Saiba mais sobre as opiniões do Drauzio: https://youtu.be/wDcu4HUGVz0

Acompanhe a entrevista ao vivo no Youtube no Canal Diálogo Digital e participe enviando perguntas! 

O link também será disponibilizado em nossa página no facebook alguns minutos antes do início da entrevista.

É segunda-feira, 9h da manhã, Drauzio Varella online com o SIFUSPESP.

 

por Giovanni Giocondo

É com profundo pesar que o SIFUSPESP lamenta o falecimento do policial penal Josival Alves Viana, ocorrido nesta sexta-feira(12). O servidor vinha sendo submetido a tratamento contra um câncer, mas infelizmente não resistiu.

Josival tinha 58 anos e trabalhava no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Valparaíso, no interior do Estado. Ele era da turma de 1999, quando tomou posse, contando já então com 21 anos de sistema prisional.

Josival deixa a esposa Vera e duas filhas, Fernanda e Geovana, além de diversos amigos na unidade, a quem o SIFUSPESP oferece seu amparo neste momento de profunda tristeza.



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