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Orientação é de rede de proteção em união com trabalhadores da segurança pública e da Operação Legalidade em prática no sistema prisional

 

Por Redação SIFUSPESP

Diante do quadro de violência e insegurança, com o assassinato de dois policiais penais em menos de uma semana no Estado de São Paulo, a direção do SIFUSPESP está de plantão para o recebimento de denúncias, prestar apoio e assistência aos policiais penais e demais servidores do sistema prisional paulista. 

Com a “greve branca” entre os detentos, anunciada por facções criminosas nesta semana, “não vamos esperar que 2006 se repita para saber o que está ocorrendo”, alerta o presidente Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, recordando os ataques sofridos por trabalhadores da segurança pública à época, com rebeliões em massa sob a ordem do crime organizado.  

Nesta sexta-feira (13), o sindicato também enviou ofício cobrando esclarecimentos e medidas preventivas da SAP para garantir a segurança da categoria. 

Para além da “greve branca”, o sindicato tem denunciado o grave déficit de servidores e as consequências no sistema prisional, com aumento das tentativas de fuga e de agressões a trabalhadores penitenciários. 

> Dia 18 de março começa a Operação Legalidade no sistema prisional de SP

O sindicalista destaca a importância de manter a união neste momento, em unidade com as demais categorias da segurança pública. Jabá orienta ainda a criação de redes de proteção entre a categoria, que todos estejam alerta dentro e fora dos presídios, assim como nas redes e mídias sociais. 

“O momento é de cautela dentro e fora das cadeias. A Operação Legalidade que defendemos é também para isso, com minúcia e alerta na hora de liberar cada sentenciado para atendimento, na condução e nos veículos para transporte de detentos. É hora de nos unirmos e fazermos nosso trabalho com excelência ainda maior do que já fazemos”, completa o dirigente. 

Contate o SIFUSPESP
O canal do plantão de atendimento está disponível por mensagem pelo Whatsapp Oficial (11) 99339-4320. 

 

 

Por Redação - SIFUSPESP

O SIFUSPESP altera o expediente desta segunda (16) até sexta-feira (20) na sede da entidade, que trabalhará com as portas baixadas durante o período na Rua Leite de Moraes nº 366, em Santana, na zona norte da capital, devido ao surto de coronavírus. 

Na capital, o atendimento ao público externo estará suspenso, mas as atividades internas prosseguem e em horário normal, tais como no Departamento Jurídico e na Comunicação, seja na sede ou remotamente. 

Nos casos de urgência ou fatos graves em que o atendimento presencial na sede seja imprescindível, o sindicato receberá o público externo, solicitando que nestas situações seja feito contato prévio pelo (11) 2971-1633, pelo Whatsapp (11) 99339-4320 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

O SIFUSPESP também estabeleceu medidas de proteção para os trabalhadores do sindicato, com uso de álcool gel, a disponibilização de equipamentos de proteção individual, e os eventuais atendimentos ao público externo ocorrendo sempre dentro dos protocolos de segurança contra o contágio.  

Servidor com problema de saúde
A orientação do SIFUSPESP aos servidores e servidoras com sintomas de gripe, é para que busquem ajuda médica imediatamente para fazer o teste do coronavírus. 

Regionais
Por enquanto, o atendimento seguirá normal nos escritórios regionais, com a adoção das mesmas medidas preventivas para proteção à saúde. 

Por Flaviana Serafim

O SIFUSPESP encaminhou ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nesta sexta-feira (13) reivindicando que SAP informe quais medidas práticas serão tomadas visando garantir as condições de segurança dos policiais penais e demais servidores do sistema prisional de São Paulo. 

Apesar da SAP e o governo estadual não admitirem publicamente a ocorrência da “greve branca” dos detentos, “é fato que ocorreu, por ordem de facções criminosas, um movimento iniciado por presos se recusando a ir aos fóruns”, afirma o sindicato no documento. 

No ofício, o SIFUSPESP solicita que a Secretaria implemente um plano de segurança com urgência, que garanta rondas ostensivas preventivas nos locais de trabalho e nas proximidades das unidades, e que cobre informações e medidas por parte dos coordenadores e diretores. 

Como o momento “requer a manutenção da segurança tanto interna quanto externa das unidades”, a direção da entidade quer que a SAP reavalie as condições para as visitas, para o  banho de sol e o conjunto de atendimentos dos presos. 

No documento, o sindicato chama atenção da Secretaria para a morte dos dois policiais assassinados em menos de uma semana: Alexandre Roberto de Souza, do Centro de Detenção Provisória Nilton Celestino, de Itapecerica da Serra, assassinado na noite desta quinta-feira (12) com pelo menos 15 tiros em Taboão da Serra, na Grande São Paulo; Samuel Correia Lima, do Centro de Detenção Provisória de Mauá, morto a tiros na Rua João Caetano, no centro de Santo André (ABC paulista), disparados dentro de uma loja de material de construção por dois homens numa motocicleta. 

Por isso, o SIFUSPESP quer que a SAP preste esclarecimentos sobre probabilidade de ataques a servidores da segurança pública se repetir como em 2006. Além dos dois policiais penais, foram assassinatos policiais civis e militantes, totalizando cinco mortes nesta semana apenas na Grande São Paulo. 

Outra reivindicação é de que Secretaria coloque sua estrutura e das forças de  segurança pública para investigar os assassinatos dos policiais penais, a exemplo de parcerias anteriores com o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).  

Tumulto em Mongaguá e plano de assassinato em Iperó

No ofício, o sindicato também comunicou a SAP formalmente sobre uma carta revelando o plano de assassinato de um policial penal da Penitenciária de Iperó, interceptada na unidade na noite desta quinta-feira (12).  Dois sentenciados envolvidos no caso foram identificados, um está preso e o outro foragido. O servidor foi ouvido na Coordenadoria central nesta sexta-feira (13). 

O sindicato também comunicou a SAP formalmente sobre o tumulto ocorrido na mesma noite, no Centro de Progressão Provisória (CPP) de Mongaguá (leia mais). Lá os detentos do CPP questionaram o cumprimento de ordens, cercaram e agrediram policiais penais, um dos servidores ferido com gravidade no rosto. Os policiais também foram impedidos de fazer a blitze que ocorreria em uma das três alas do pavilhão. 

Na conclusão do ofício, o SIFUSPESP reforça a denúncia do déficit de funcionários, ressaltando que a gravidade se aprofunda no cenário atual, “com riscos iminentes à segurança dos trabalhadores, da população carcerária e da sociedade como um todo”, finaliza. 

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