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Com orçamento ínfimo e congelado desde 2014, centro médico pena para prestar atendimento digno ao funcionalismo, que tira do seu próprio salário para sustentar saúde

Imagens veiculadas em diversos meios de comunicação no início de dezembro alertaram a população sobre uma realidade bastante vivenciada pelos servidores públicos estaduais e por seus familiares quando necessitam de atendimento médico. Na cidade de São Paulo, o Hospital do Servidor Público Estadual(HSPE) têm apresentado uma série de falhas e atrasos no atendimento, conforme relataram matérias da TVs Globo e Bandeirantes.

Ao analisar essas reportagens, a Comissão Consultiva Mista(CCM) do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) lamenta profundamente o atual estado do HSPE e lembra que tal situação é fruto da ausência de investimentos do Governo do Estado de São Paulo, que não contribui com sua parcela patronal com o instituto. O IAMSPE funciona com um orçamento praticamente congelado desde 2014.

Conforme relata o diretor de Saúde do SIFUSPESP e representante dos servidores do sistema prisional no CCM IAMSPE, Luiz da Silva Filho, “esse cenário de falta de recursos e aumento da demanda do sistema leva os problemas a se avolumarem cada vez mais, causando transtornos aos usuários conforme mostram as matérias”, esclarece.

A previsão é que em 2018 esses problemas não sejam resolvidos, pois o orçamento do enviado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) será ainda menor que neste ano. Dessa forma, os recursos para o IAMSPE continuarão escassos, dentro de uma perspectiva de continuidade da atual política econômica, perversa e omissa em relação aos problemas sociais existentes em São Paulo.

 

Terceirização jamais! Lutar por mais verbas para o IAMSPE, sempre!

Diante desse quadro de abandono a que estão submetidos este e outros hospitais ligados ao IAMSPE, a Comissão espera que o Governo do Estado de São Paulo não tente resolver os problemas por meio da terceirização e da privatização do sistema de saúde do funcionalismo paulista, entre outras soluções que configurem a entrega do patrimônio dos servidores públicos para a iniciativa privada e seu consequente sucateamento.

“Os problemas apresentados nos noticiários não possuem relação com falhas individuais de trabalhadores que prestam serviços ao hospital. As declarações feitas a jornalistas são um ato de coragem por denunciar o descaso em que os centros médicos se encontram e são importantes para conscientizar o governo e a sociedade de que, sem recursos ou estrutura, não é possível cuidar da saúde das pessoas da maneira correta”, reitera Luiz da Silva Filho.

As bandeiras históricas - pela contrapartida patronal de 2%, por um Conselho Administrativo, Deliberativo, Fiscal e Paritário e por mais verbas ao IAMSPE - seguirão sendo levantadas em 2018. “A intensidade de mobilizações em todo o Estado vai se manter até que o conjunto dos trabalhadores do serviço público tenham um atendimento médico necessário e justo”, finaliza o diretor de Saúde do SIFUSPESP.

 

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