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A automatização das celas nas unidades prisionais é um alívio para a segurança dos servidores, mas não consegue eliminar todos os riscos. Ontem mesmo foi registrado um caso de agressão a funcionário em uma unidade automatizada. Um agente da Penitenciária de Tupi Paulista foi atingido por um soco desferido por preso enquanto fazia a “qualificativa”.

Segundo as informações apuradas pelo Coordenador Regional do SIFUSPESP em Presidente Venceslau, Gilberto Antonio, o funcionário da inclusão fazia a qualificativa dos presos que haviam chegado na unidade. “Um dos presos se recusou a colaborar com o procedimento e atacou o funcionário com um soco que lhe atingiu a cabeça. O funcionário conseguiu ajuda de colegas do setor para conter o agressor”, conta o sindicalista.

Gilberto Antonio fará uma visita à unidade ainda nesta semana. Ele conta que ficou surpreso com a notícia de uma agressão em unidade automatizada, ainda mais por que a Penitenciária de Tupi Paulista conta com outros recursos de segurança.

“A unidade de Tupi Paulista, além de ser automatizada a abertura das celas e pavilhões, possui grade de proteção no setor de inclusão e abertura a longa distância, fazendo com que o ASP que trabalhe ali não tenha contato direto com o preso na abertura das celas”, explica. Gilberto considera que o modelo implantado na unidade é “ótimo, um modelo a ser copiado nas outras unidades para retirada dos presos das celas”.

No caso da agressão, o servidor seguiu todos os procedimentos de praxe com cautela, “e ainda assim o preso foi para cima”. 

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