Duas mulheres foram presas após tentarem entrar nas penitenciárias de Avaré (SP) e de Cerqueira César (SP) com drogas escondidas nas partes íntimas, no domingo (16). De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), agentes de Avaré observaram que a esposa de um detento estava nervosa durante a revista. Indagada, ela confessou que estava com uma porção de maconha no corpo.
A outra mulher também foi presa em Cerqueira César. Agentes encontraram 125 gramas de maconha escondidas nas partes íntimas durante sua visita na unidade prisional.
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Leia a matéria na íntegra:
Apreensões de maconha foram feitas em Avaré e Cerqueira César
Agentes penitenciárias fizeram importantes apreensões de drogas com visitas de presos em duas unidades prisionais paulistas no último domingo, 16/07.
O primeiro caso aconteceu na Penitenciária de Avaré, quando a esposa de um detento admitiu às agentes responsáveis pela revista que trazia consigo uma porção de maconha escondida em suas partes íntimas.
A mulher foi encaminhada pelas servidoras ao pronto-socorro, onde foi feita a retirada da droga, cuja quantidade não foi revelada. A seguir, a esposa do sentenciado foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e encaminhada à delegacia.
No mesmo dia, desta vez na Penitenciária de Cerqueira César, a revista revelou que outra mulher tentava entrar na unidade com pelo menos 125 gramas de maconha.
O procedimento adotado pelas servidoras foi semelhante ao do primeiro caso. Apreensão da droga, autuação em flagrante por tráfico e encaminhamento à delegacia.
O SIFUSPESP acredita que as apreensões de entorpecentes por parte das agentes penitenciárias são importantes ferramentas para reforçar a segurança das unidades prisionais paulistas.
Tal atividade impede que os detentos façam uso das drogas para consumo próprio e as negociem entre si, o que criaria um ambiente hostil com a presença da contravenção dentro da penitenciária, que pode acarretar episódios violentos entre os sentenciados e, consequentemente, prejudicar o trabalho dos agentes.
Do movimento sindical dos servidores penitenciários do Estado de São Paulo, representado pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP)
à Câmara de Vereadores de São Paulo
aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
à Câmara dos Deputados
ao Senado Federal
à Pastoral Carcerária
ao Ministério Público do Estado de São Paulo
à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos(OEA)
ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas(ONU)
à Organização Internacional do Trabalho(OIT)
Sempre pensamos se voltaremos do trabalho inteiros e vivos. Do trajeto de casa até bater o cartão no ponto, o temor de um golpe fatal que pode vir de qualquer lugar é sempre presente. Do início ao fim do expediente, essa realidade é transportada para as dependências das unidades prisionais.
A chave abre a cela. “Quem será o próximo servidor vítima dos ataques dos criminosos?” Perguntamos em vão, sem ter eco dessa preocupação com um futuro incerto para nós e nossas famílias.
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