Integrantes da diretoria do Sifuspesp compareceram nesta segunda-feira(09/05) a um ato ecumênico em homenagem aos dez anos da morte de agentes penitenciários e policiais vítimas do Primeiro Comando da Capital(PCC). Os atentados ocorreram em maio de 2006 em todo o Estado de São Paulo.
Na foto o presidente do Sifuspesp, João Rinaldo(à esquerda), e o diretor de formação, Fábio Jabá(à direita), estão ao lado do deputado federal Major Olímpio(SD), um dos organizadores do ato, realizado na Praça da Sé, centro da capital paulista
Um ASP foi agredido por um detento na última sexta-feira, 06/05, na Penitenciária de Marabá Paulista, no oeste do Estado, dentro do pavilhão de seguro. Ao fazer a tranca de dois sentenciados, o agente foi atacado com socos por um deles.
O ASP foi ferido no rosto e encaminhado à Santa Casa de Presidente Venceslau, onde recebeu cuidados médicos e foi liberado em seguida. Outros servidores fizeram a contenção do preso e o encaminharam à cela.
Foi o segundo caso de agressão na unidade em menos de um mês. Em 18 de abril, um detento jogou café quente contra outro ASP, que não se feriu com gravidade.
Os funcionários da Penitenciária de Marabá Paulista cobram da Secretaria de Administração Penitenciária o cumprimento da promessa, feita no ano passado, da instalação do sistema de automação para abertura e fechamento das celas.
Na opinião dos ASPs, essa medida traria maior segurança para todos os servidores, uma vez que evitaria o contato direto entre sentenciados e agentes.
O segundo domingo de maio é um dia especial para as mães de todo o mundo, que recebem merecida homenagem de seus filhos, netos e companheiros. Para as agentes de segurança penitenciária, esta é uma data para que seja reconhecido o duro trabalho que realizam diuturnamente no sistema prisional.
Dar visibilidade a essas mulheres e à atividade que exercem tem sido uma das prioridades do Sifuspesp. Diretoras do sindicato tem realizado desde o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, atividades com o objetivo de conquistar cada vez mais direitos para a categoria.
Uma das lutas mais ferrenhas dessas mulheres é exigir que o Estado reconheça as mães solteiras e seus filhos como um núcleo familiar, o que traria a elas diversos benefícios ainda negados, como a prioridade na lista de transferências para outras unidades.
De acordo com o Sifuspesp, esse reconhecimento só acontece quando a agente é casada com outro funcionário do sistema prisional. Caso contrário, ela não consegue fazer parte da LPT e toda a dinâmica da sua vida fica prejudicada, já que por causa do trabalho muitas delas são obrigadas a se mudar de cidade sem os filhos e aí avós e irmãs que cuidam das crianças ficam como as mães. Isso é terrível para as agentes.
O Sifuspesp também quer que as mulheres que trabalham no sistema prisional não sejam mais obrigadas a viajar com as crianças, ainda muito pequenas, quando precisam tirar licenças médicas quando os filhos ficam doentes. O sindicato entende que é impensável fazer com que uma mãe que esteja lotada em uma unidade de São Paulo tenha que vir do interior para a capital com a criança para ter que fazer essa consulta.
A mulher que trabalha como agente penitenciária precisa ter estabilidade emocional, equilibrio. Tem de ter segurança para trabalhar com afinco nas suas atribuições e ao mesmo tempo conseguir ser mãe sem prejuízos à sua família. Esse é desejo do Sifuspesp.
O Sifuspesp aproveita a ocasião para desejar um Feliz Dia das Mães a todas as mulheres que fazem do sistema prisional um espaço de compreensão e de busca por um mundo melhor!
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