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Integrantes da Comissão vão pressionar deputados estaduais em meio a riscos de inviabilidade do sistema de saúde devido à falta de investimentos no setor


A Comissão Consultiva Mista(CCM) do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual(IAMSPE) realiza na próxima quarta-feira, 25/10, na cidade de São Paulo, o seu XIV Encontro Estadual. O evento acontece no Plenário Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa do Estado(Alesp), a partir das 8h30.

Ainda na Alesp, a CCM também vai ter uma reunião com o colégio de líderes das bancadas dos partidos e fará visitas aos gabinetes dos deputados estaduais a fim de apresentar aos parlamentares um diagnóstico claro sobre a atual situação drástica pela qual passa a saúde do servidor público paulista.

Segundo Luiz da Silva Filho, diretor de Saúde do SIFUSPESP e membro da CCM, a falta de investimentos por parte do governo do Estado no IAMSPE faz com que o sistema corra o risco de perder enormes somas de recursos a partir de 2018, prejudicando ainda mais o já combalido atendimento aos funcionários no setor.

“Atualmente, centros de saúde de apenas duzentos municípios dos mais de seiscentos existentes no Estado prestam serviços de saúde pelo IAMSPE, o que força os servidores a grandes deslocamentos para serem atendidos. Faltam profissionais de saúde, equipamentos e estrutura em geral. Com o cenário que estamos visualizando para o ano que vem, de redução de investimentos, a tendência é piorar ainda mais do que já está”, pondera o sindicalista.

Para Luiz da Silva Filho, o governo Geraldo Alckmin precisa dar uma resposta convincente aos servidores sobre a viabilidade e a sustentabilidade do IAMSPE no futuro. “O funcionalismo público retira parte de seu salário para auxiliar no custeio dos serviços, sem a contrapartida do Estado. Em pouco tempo, o temor é que as poucas verbas ainda disponíveis sejam ainda mais reduzidas e fiquemos sem qualquer atendimento”, alerta.

 

SIFUSPESP organiza caravanas para que trabalhadores penitenciários do interior venham a São Paulo em protesto contra o desmonte dos serviços públicos promovido por Alckmin

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) está organizando caravanas vindas de todo o interior do Estado para o Ato Contra o Congelamento de Verbas e Salários que acontecerá na próxima sexta-feira, 27/10 na avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 13h. Por isso, o sindicato convoca os funcionários do sistema a unir-se às demais categorias de trabalhadores nessa luta!

A manifestação foi definida pelos servidores públicos de diversas categorias como forma de luta contra a aprovação do Projeto de Lei 920/2017, enviado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).

A proposta prevê a drenagem dos investimentos feitos pelo Palácio dos Bandeirantes nos serviços públicos pelos próximos dois anos, incluindo o congelamento dos salários dos funcionários do Estado pelo mesmo período. Os trabalhadores penitenciários, por exemplo, não recebem qualquer reajuste desde 2014.

 

Ponto de encontro em São Paulo

Os trabalhadores penitenciários, policiais civis e os parentes de policiais militares(PMs são proibidos por lei de participar de manifestações) vão se concentrar para o ato em frente ao Departamento de Inteligência da Polícia Civil, que fica na rua Brigadeiro Tobias, nº 527, no centro da capital paulista, a partir das 13h.

De lá, eles seguem para se encontrar com servidores da saúde, da educação, do judiciário e de outras categorias organizadas na avenida Paulista, de onde o ato deve sair às 16h. O SIFUSPESP está organizando caravanas partindo do interior e do litoral paulista para vir à capital.

Se você é do interior do Estado ou do litoral e quer participar do ato, procure a sede regional mais próxima do SIFUSPESP e inscreva-se até quarta-feira, 24/10, para vir até São Paulo junto de outros companheiros, gratuitamente, em ônibus que sairão de diversas cidades.

Confira neste link os endereços e telefone das regionais. Entre em contato, informe-se sobre horários de saída e chegada dos ônibus, vá até uma das sedes e inscreva-se.

A união de toda a categoria para esta manifestação é fundamental neste momento em que é preciso enfrentar o Estado para fazer valer os seus direitos. Contamos com todos vocês!

Fortaleça a luta contra o desmonte dos serviços públicos promovido ! Mobilize-se!

 

Sindicato vem prestando apoio a servidoras alvo de ataque na penitenciária e entende que treinamento feito pela SAP é insuficiente para evitar novos casos


O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo(SIFUSPESP) organizou no último domingo, 15/10,  um protesto contra as agressões de cinco funcionárias da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista. As servidoras foram feridas por uma detenta que tinha em mãos um estilete de fabricação caseira, durante procedimento de escolta até o Pavilhão Disciplinar da Unidade.

Em resposta ao caso, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) disse à reportagem do G1 que iria solicitar à Justiça a transferência da presa agressora para o Regime Disciplinar Diferenciado(RDD). A matéria está disponível neste link: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/secretaria-da-administracao-penitenciaria-vai-pedir-a-justica-internacao-no-rdd-de-presa-que-agrediu-agentes-com-estilete-artesanal.ghtml

Na reportagem, publicada em 16/10, a SAP afirmou ao G1 que “todos os servidores são treinados para exercerem suas funções de forma a agir defensivamente em qualquer tipo de agressão que eventualmente venha a ser praticada por presos e presas”.

Diante desse quadro, o SIFUSPESP vem a público para esclarecer que o treinamento feito com os servidores na Escola de Administração Penitenciária(EAP)  - feita durante apenas três meses quando da entrada do funcionário nos quadros da SAP- é insuficiente para garantir a integridade física dessas pessoas quando acontecem episódios agressivos por parte dos detentos semelhantes aos ocorridos em Tupi Paulista.

Por esse motivo, o sindicato defende uma proposta que determine o treinamento contínuo em diversos setores que envolvam as atividades cotidianas dos funcionários, atividades estas ligadas à garantia do cumprimento das penas impostas aos sentenciados e sentenciadas.

É preciso deixar claro que eventuais cursos feitos em caráter avulso pela SAP não são acessíveis a todos os servidores, uma vez que as coordenadorias é que selecionam aqueles funcionários aptos a fazê-los.

Em segundo lugar, as agentes penitenciárias que atuam em unidades prisionais femininas possuem ainda menos preparo para lidar com agressões na comparação com os homens.

No caso de Tupi Paulista, onde o sistema de abertura e fechamento das celas é automatizado, e portanto o contato com as detentas é mínimo, existem outros problemas não demonstrados pela SAP na matéria.

O primeiro deles é que a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista recebe com grande frequência presas de outras unidades que foram transferidas justamente por terem agredido outras funcionárias.

O segundo é que a própria Secretaria realizou um estudo recente em que comprovou que o número de agentes penitenciárias de Tupi Paulista(165 para 1.192 presas do regime fechado e 162 da Ala de Progressão Penitenciária, segundo dados atualizados da SAP) é insuficiente para garantir a segurança das servidoras e das próprias presas.

Aliados a esses problemas, o SIFUSPESP têm detectado um aumento no número de funcionárias afastadas por licença médica ou psiquiátrica - muitas delas devido a agressões - o que potencializa os problemas de segurança interna e externa, o que leva a maior déficit de servidores no sistema e à consequente elevação na quantidade de ataques e ameaças por parte das sentenciadas contra as agentes penitenciárias.

No dia do protesto, o SIFUSPESP se reuniu com as servidoras da penitenciária de Tupi Paulista e construiu com elas uma pauta conjunta para obter a melhoria das condições de trabalho dentro da unidade.

Além dessa medida, o sindicato também irá acionar o Ministério Público Estadual e a SAP a fim de garantir os direitos dessas servidoras através de medidas administrativas e judiciais, colaborando assim para um maior amparo à situação de calamidade em que se encontra esta unidade prisional e à falta de apoio do Estado a suas funcionárias.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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