Confira a nota divulgada pela Frente Paulista em Defesa do Serviço Público manifestando apoio à greve dos trabalhadores e das trabalhadoras dos Correios:
FRENTE PAULISTA EM DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO APOIA A GREVE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DOS CORREIOS
A Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, composta por entidades representativas dos servidores públicos de São Paulo, federações, confederações, centrais e movimentos, expressa apoio e solidariedade à greve dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios.
A direção da Empresa Correios destruiu benefícios que foram conquistados pelos trabalhadores com anos de luta como anuênio, vale alimentação, licença-maternidade de 180 dias, creche, auxílio morte e o pagamento de 30% de adicional de risco. Reduziu de 70% para 50% a participação da empresa no financiamento do Plano de Saúde e ainda retirou dependentes como pais e mães. Mais de 15 mil abandonaram o convênio depois que ficou mais caro e restrito.
Além de não dialogar com as lideranças sindicais, a Empresa negligência com a saúde de seus funcionários que já contam com mais de 120 mortes por Covid-19, sem o fornecimento de equipamentos de proteção durante seu trabalho.
Além disso, apoiamos os trabalhadores e as trabalhadoras dos Correios contra sua privatização. Os Correios são um patrimônio do povo brasileiro que não deve ser entregue a capitalistas privadas cujo único objetivo é extrair de seus negócios o lucro máximo. A empresa pública presta serviços relevantes à população, que desaparecerão após a privatização, da qual também se deve esperar o aumento das tarifas, a exemplo do que já ocorreu no ramo das telecomunicações.
Acesse o texto com as entidades que assinam o documento, entre as quais o SIFUSPESP.
Por Redação SIFUSPESP
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) estendeu até 6 de setembro o prazo de afastamento dos servidores do grupo de risco do novo coronavírus, por meio da Resolução SAP-142, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (25), que renova a medida original sobre essa garantia, a Resolução SAP-44.
Confira a íntegra:
Em carta aberta à sociedade, trabalhadores que formam a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público alertam para queda na qualidade de serviços prestados à população e ataques diretos ao IAMSPE, à habitação popular, às universidades e à FAPESP
Unidos em defesa da qualidade do atendimento à população e dos direitos do funcionalismo de São Paulo, trabalhadores de diversas entidades que representam profissionais da segurança, da educação, da saúde, da habitação, do meio ambiente e de outros setores do serviço público - entre elas o SIFUSPESP - elaboraram uma carta aberta contra o Projeto de Lei 529/2020, enviada pelo governador João Doria(PSDB) à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).
A proposta pretende eliminar autarquias e empresas públicas de grande relevância para a prestação de serviços à sociedade paulista, privatizar os ativos de outras, além de aumentar alíquotas de contribuição obrigatória para financiar o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE), e de tirar a autonomia financeira das três universidades públicas estaduais - USP, UNESP e UNICAMP - e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(FAPESP).
A justificativa da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão é cobrir um déficit previsto de pouco mais de R$10 bilhões no orçamento estadual de 2021, que teria como causa a queda na arrecadação em virtude da pandemia do coronavírus.
A Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, que assina a carta, defende a manutenção total das atividades das empresas e das autarquias, bem como dos postos de trabalho dos funcionários.
O grupo compreende que há enorme capacidade desses profissionais e das estatais em garantirem, há décadas, conquistas e direitos à população, além do retorno em bons serviços prestados a partir dos impostos investidos por essa mesma sociedade na existência de verdadeiros bastiões do serviço público, como a CDHU e o Instituto Florestal, e que tantos anos de entrega e dedicação não podem ser jogados no lixo para render superávit ao erário enquanto bilhões em tributos não são pagos por grandes empresas privadas sem que o Estado tenha como contrapartida mais empregos e renda.
Confira a íntegra do documento
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