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Medalha “Cinquentenário” da entidade faz reconhecimento do servidor por seu trabalho na direção geral de inúmeras unidades prisionais da região metropolitana de São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

O policial penal Eduardo Vilas Boas foi homenageado com a medalha Cinquentenário da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz(ABFIP). Aos 49 anos, o servidor foi laureado por sua grande contribuição em defesa da pátria, da paz e do civismo em razão do trabalho exercido dentro do sistema prisional paulista. Associado ao SIFUSPESP, Vilas Boas é atualmente Diretor-Geral do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

Em sua carreira, também atuou na Penitenciária do Estado, unidade onde iniciou sua trajetória como agente de segurança penitenciária(ASP), em 1993; no Centro de Detenção Provisória(CDP) II do Belém, na zona leste da capital; no CDP I de Guarulhos, também na Grande São Paulo; e na Penitenciária I de Franco da Rocha. Nestes dois últimos estabelecimentos penais,ele também foi diretor-geral e diretor de disciplina(Guarulhos).

Além disso, o policial penal é docente da Escola de Administração Penitenciária(EAP) Dr. Luiz Camargo Wolfmann, onde ministra aulas da disciplina de Prática de Serviço e Gerenciamento de Crises, desde 2002. Em entrevista ao SIFUSPESP, Eduardo Vilas Boas se disse extremamente feliz pela medalha, obtida, em seu olhar, como forma de pôr fim à invisibilidade dos servidores do sistema prisional perante a sociedade brasileira.

"É um sentimento de valorização que não pode ser medido. Eu sempre disse que somos anônimos para a sociedade, as pessoas em geral não conhecem nosso trabalho, mas com certeza o sono e a tranquilidade da população estão garantidos porque atuamos com responsabilidade e comprometimento, e agora essa função tão essencial à segurança do país é reconhecida com uma medalha tão importante”, explica o policial penal.

Vilas Boas também ressaltou que a prevenção é a principal ferramenta que deve ser utilizada para manter o sistema prisional sob um contexto pacífico. “Nesse sentido, nosso foco deve ser dar a oportunidade para aqueles presos que querem mudar de vida, mas também agir com rigor e disciplina com os que insistem em permanecer no crime”, esclarece..

 

O que são as Forças de Paz 

As Forças Internacionais de Paz do Brasil foram criadas em 1956, durante o governo Juscelino Kubitschek, quando membros das Forças Armadas do país iniciaram sua atuação colaborando com a Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Guerra de Suez, que envolveu Egito e Israel.

Até os dias de hoje, as Forças de Paz da ONU e seus “capacetes azuis” contam com a força dos soldados brasileiros, que tiveram papel fundamental em inúmeros conflitos e no auxílio humanitário às populações vulneráveis ao redor do globo, entre eles a do Haiti, entre 2004 e 2016, quando o país liderou a MINUSTAH, missão fundamental na recuperação do país caribenho, que foi afetado profundamente por uma sequência de guerras, terremotos, furacões e um surto de cólera, que mataram mais de 200 mil pessoas.

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