Manifestação conta com apoio da diretoria de Saúde do SIFUSPESP, e acontece a partir das 9h da manhã no Hospital do Servidor, em São Paulo
por Giovanni Giocondo
Servidores públicos paulistas de todas as categorias realizam na próxima quinta-feira(25), um protesto em defesa de melhorias urgentes no atendimento do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE).
O protesto, que contará com a participação do SIFUSPESP e é organizado pela Comissão Consultiva Mista(CCM) IAMSPE, acontecerá no Hospital do Servidor, na zona sul de São Paulo, das 9h às 14h.
Entre os principais itens da pauta de reivindicações dos trabalhadores estão a exigência da contrapartida financeira por parte do governo do Estado, da ordem de 3%, para auxiliar no custeio dos serviços prestados pelo IAMSPE.
Os servidores também querem que a Comissão passe a ter caráter deliberativo, além de defender a criação de um Conselho Deliberativo e Fiscal, que atue no sentido de monitorar os investimentos feitos no instituto.
De acordo com o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, o ato público será pacífico, e tem como objetivo chamar a atenção da superintendência do IAMSPE para a necessidade de ampliar a disponibilidade de recursos financeiros destinados a melhorar a qualidade do atendimento de saúde dos servidores.
“Os trabalhadores do setor público têm sofrido muito com a falta de acesso ou a demora excessiva na realização de consultas, cirurgias, exames e outros procedimentos médicos em todo o Estado. Esta manifestação quer tão somente alertar o instituto sobre a necessidade de solucionar esta demanda reprimida de serviços básicos, que são um direito dos servidores. É impraticável que esse cenário devastador continue, e por isso vamos nos manifestar, até que nossos pedidos sejam atendidos”, explicou Vieira.
O diretor de Saúde do SIFUSPESP convocou os policiais penais e outros profissionais do sistema prisional a fazerem parte do ato e colaborar com a luta em defesa do IAMSPE. “Quanto mais pessoas estiverem na manifestação, maior será a sensibilidade do Estado para a nossa situação, e será possível que, em muito breve, possamos ter a nossa saúde respeitada e garantida por um serviço que pagamos todos os meses”, reiterou o sindicalista.